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A FARMÁCIA HOSPITALAR TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

Por:   •  24/9/2018  •  Seminário  •  3.394 Palavras (14 Páginas)  •  346 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA

FARMÁCIA HOSPITALAR

TERAPIA RENAL SUBSTITUTIVA

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VITÓRIA

2015

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        OBJETIVO        5

3.        DISCUSSÃO        6

3.1        Doença Renal Crônica (DRC)        6

3.2 Modalidades de Terapia Renal Substitutiva        7

3.2.1 Hemodiálise        7

3.2.2        Diálise Peritoneal        8

3.2.3        Transplante Renal        11

4.        CONCLUSÃO        14

5.        REFERÊNCIAS        15

  1. INTRODUÇÃO

Insuficiência renal (IR) é a condição na qual os rins perdem a capacidade de efetuar suas funções básicas. A IR pode ser aguda (IRA), quando ocorre súbita e rápida perda da função renal, ou crônica (IRC), quando esta perda é lenta, progressiva e irreversível. Diversas doenças podem prejudicar os rins e levar a perda permanente da sua função. Em geral, a IRC surge quando o rim sofre agressões contínuas e prolongadas, como nos casos de pacientes com diabetes ou hipertensão arterial mal controlada. Nos casos de insuficiência renal crônica terminal, há perda da função renal maior do que 85 a 90%, que leva ao aumento de toxinas e água no organismo mais do que ele consegue suportar, sendo necessário, então, iniciar um tratamento que substitua a função dos rins.

A Terapia Renal Substitutiva (TRS) é um tratamento que visa “substituir” os rins que perderam sua função de filtrar as substancias tóxicas retidas no organismo e de eliminá-las por meio da urina. Existem três opções de tratamento quando há doença renal crônica (DRC): transplante renal, diálise peritoneal e hemodiálise (HD). O transplante renal é a forma de tratamento em que, por meio de uma cirurgia, o paciente recebe um rim de um doador (vivo ou cadáver). HD é a diálise realizada por meio da filtração do sangue, é realizada em clínicas especializadas, no mínimo três vezes por semana e tem uma duração de aproximadamente 3 a 4 horas. A diálise peritoneal é realizada através de uma membrana (fina camada de tecido) chamada peritônio, localizado dentro da barriga, revestindo todos os órgãos dentro dela e que deixa passar, através de seus pequenos furos, as toxinas e a água que estão em excesso no organismo. Então, para fazer a diálise peritoneal coloca-se um líquido extremamente limpo dentro da barriga através de um cateter. O líquido deve permanecer dentro da barriga por um período determinado pelo médico e, quando ele for retirado, vai trazer junto com ele as toxinas e o excesso de água e sais minerais (BVS, 2011).

A prevalência de pacientes em TRS vem aumentando progressivamente em todo o mundo, inclusive no Brasil. O Ministério da Saúde provê tratamento dialítico para todos os pacientes com insuficiência renal crônica terminal desde 1974. A política nacional de atenção integral ao portador de doença renal, instituída pela Portaria nº 1168 de 15 de junho de 2004, visa prevenir a doença mediante promoção da saúde, diminuição do número de casos e minimização dos agravos da hipertensão arterial e do diabetes mellitus, que são patologias prevalentes e determinantes da doença renal na população (LOUVISON et al., 2011).

Ao lado do atendimento de média e alta complexidade do paciente que já desenvolveu a doença renal crônica, é necessário o aperfeiçoamento da atenção primária, a fim de que o surgimento de novos pacientes crônicos possa ser reduzido, melhorando a qualidade de vida dos brasileiros e os custos gerais para o sistema de saúde. Através da Portaria nº 389 de 13 de março de 2014, o Ministério da Saúde define critérios para a organização da linha de cuidado da Pessoa com DRC e institui incentivo financeiro de custeio destinado ao cuidado ambulatorial pré-dialítico (BRASIL, 2014; LOUVISON et al., 2011).

O sucesso da TRS depende da qualidade dos cuidados que é prestada pela equipe de saúde e da estreita relação entre o paciente e o profissional. Para isso, foram estabelecidos requisitos de Boas Práticas para o funcionamento dos serviços de diálise pela RDC nº 11 de 13 de março de 2014, que devem ser aplicados a todos os serviços de diálise públicos, privados, filantrópicos, civis ou militares, incluindo aqueles que exercem ações de ensino e pesquisa. A TRS integra diversos tratamentos que estão interligados, exigindo atuação de especialistas de várias áreas do campo da saúde (BRASIL, 2014).  

  1. OBJETIVO

Introduzir o conceito de Terapia Renal Substitutiva e ressaltar a sua importância no tratamento de pacientes com Insuficiência Renal Crônica.

  1. DISCUSSÃO
  1.  Doença Renal Crônica (DRC)

A DRC se baseia em alterações da taxa de filtração glomerular e/ou presença de lesão parenquimatosa mantidas por pelo menos três meses. O diagnóstico precoce e o encaminhamento imediato para o nefrologista são etapas essenciais para o manejo desses pacientes, pois possibilitam a educação pré-diálise e a implementação de medidas preventivas que retardam ou interrompem a progressão para os estágios mais avançados de um DRC, bem como diminuem a morbidade e mortalidade iniciais (BASTOS e KIRSZTAJN, 2011).

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