FISIOTERAPIA HOSPITALAR NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

FISIOTERAPIA HOSPITALAR NAS UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

O Fisioterapeuta é um profissional da Saúde, com graduação academia superior no curso de Fisioterapia, podendo atuar em várias áreas, sendo uma delas a Fisioterapia Hospitalar. O mesmo participa de uma equipe de profissionais multidisciplinar, composta por outros profissionais da saúde, como: médicos, enfermeiros, psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas. A Fisioterapia Hospitalar divide-se em 3 setores: Fisioterapia Ambulatorial, Enfermaria e UTI’s. O Fisioterapeuta que atua na UTI, de acordo com a resolução de numero 402 do COFFITO de 03 de Agosto de 2011, tem sua especialidade em Unidade de Terapia Intensiva reconhecida e regulamentada, ou seja, para um profissional que se forma em fisioterapia e atua em uma UTI, deve se fazer uma especialização na área e para efeito de registro, o título concedido a este profissional Fisioterapeuta sera de Especialista Profissional em Fisioterapia em Terapia Intensiva.

O Fisioterapeuta que trabalha no hospital atua na promoção e recuperação da saúde de pacientes por diferentes enfermidades, desde o pré-operatório cirúrgico, atuando na educação e conscientização sobre técnicas respiratórias que irão prevenir acontecimentos no pós-operatório, até pessoas com quadros de complexidade mais grave, em atendimento na UTI. Nas unidades de terapia intensiva, o fisioterapeuta é quem realiza toda a assistência respiratória, e em parceria com os demais profissionais como médicos e enfermeiros decidem e executam diversas etapas do tratamento ao doente crítico da admissão até a alta. Fisioterapeutas que atuam em UTI’s pediátricas realizam um tratamento complexo, pois a criança possui uma grande fragilidade respiratória e motora e depende de estímulos para sua habilitação e reabilitação, para que assim possa sair da UTI o mais rapidamente. Uma equipe de fisioterapeutas que já atua na área da pediatria/neonatologia, precisa ser especializada para tratar desde prematuros de baixo peso até adolescentes e com todas as limitações impostas pela doença e pela sua imaturidade sistêmica.

Devido ao ambiente da UTI ser um local onde pacientes que estão em fase criteriosa de saúde, deve-se levar em conta que um fisioterapeuta precisar possuir alguns pré-requisitos em seu perfil, para que possa saber lidar com esses tipos de casos em um hospital. Algumas capacidades devem ser adquiridas pelo profissional para que o mesmo exerça algumas funções essenciais de modo geral, no seu dia a dia em uma UTI, que são:

- Capacidade de elaborar o diagnóstico fisioterapêutico, interpretar laudos e exames propedêuticos e complementares detectando as alterações cinético-funcionais apresentadas.

- Prescrever, baseado no que foi constatado na avaliação físico-funcional, as técnicas de tratamento fisioterapêuticas adequadas a cada caso;

- Dar ordenação ao processo terapêutico, quantificando e qualificando as técnicas fisioterapêuticas indicadas;

- Reavaliar sistematicamente o paciente, reajustando ou alterando as condutas terapêuticas, assim como decidir pela alta fisioterapêutica;

- Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

- Aplicar eletro-termo-foto-mecanoterapia como coadjuvantes em diversos tratamentos.

- Atuar com orientações no pré-operatório (descrição da cirurgia, reconhecimento dos setores, esclarecimentos do procedimento) e pós-operatório (recebimento do paciente, monitorização, desmame, extubação, exercícios ativo-assistidos de coluna cervical, MMSS e MMII, exercícios respiratórios, compreendendo, técnicas reexpansivas, desobstrutivas e reeducativas) de cirurgia cardíaca.

- Em UTI' Neonatais, berçário interno e externo, atuar com orientações no pré-parto, quanto à respiração adequada (responder pela ventilação invasiva e não invasiva), exercícios com bola bobath e orientações no pós-parto, estimulando a respiração abdominal, tosse técnica, deambulação e posicionamento para amamentação, utilizando técnicas desobstrutivas, reexpansivas, reeducativas e proprioceptivas.

- Se atuar em UTI Adulto Geral, responder pela qualidade da aplicabilidade da ventilação mecânica invasiva e não invasiva, aplicar técnicas desobstrutivas, reexpansivas e reeducativas (fisioterapia respiratória)

- Atuar na área Neurológica e Ortopédica, reabilitando pacientes acometidos por AVE (acidente vascular encefálico), politraumatizados, cuidados com traqueostomias, orientações aos familiares sobre mudança de decúbito, posicionamento no leito e cadeiras e estimular a independência funcional, reabilitar pacientes portadores de DPBOC (doença bronco-pulmonar obstrutiva crônica), cuidados com drenos de tórax, utilizando técnicas desobstrutivas, reexpansivas, reeducativas e proprioceptivas.

- Reabilitar em pós-operatórios imediatos e tardios, seguindo protocolos fisioterapêuticos de acordo com a patologia e membro afetado, visar o bem estar do paciente e reduzir do tempo de internação.

- Discutir casos clínicos e assuntos pertinentes à instituição e ao grupo de profissionais.

A FISIOTERAPIA NO CONTEXTO HOSPITALAR – UTI

Os principais objetivos do fisioterapeuta na UTI são de minimizar os problemas causados pela internação, prevenir e tratar algumas complicações motoras e respiratórias que o paciente possa ter, algumas vezes devido ao mal posicionamento ou a mobilização do paciente por completo. Alguns problemas são minimizados com o auxilio do fisioterapeuta que trabalha direto com o paciente com os objetivos de melhorar a capacidade motora, respiratória e auxilia na circulação sanguínea. Ele trabalha com a força dos músculos do paciente, utilizando diversas técnicas que podem variar de acordo com a necessidade do paciente, sempre em busca de diminuir o tempo de estada na UTI e garantir que a sua recuperação.

A FISIOTERAPIA NO ÂMBITO HOSPITALAR - UTI

Em uma UTI o fisioterapeuta é de fundamental importância, pois existem vários distúrbios que necessitam da fisioterapia para a recuperação do paciente. Trabalhando em sintonia com a equipe multidisciplinar, o fisioterapeuta é o responsável pela avaliação, elaboração e execução do tratamento dos mais diversos tipos de pacientes, como os pós-cirúrgicos, pacientes transplantados, pacientes com problemas ortopédicos, neurológicos, ou clínicos, nos quais se trabalham dois aspectos: o RESPIRATÓRIO,

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