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A Febre Amarela

Por:   •  21/10/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.768 Palavras (12 Páginas)  •  249 Visualizações

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Universidade Paulista – UNIP

FARMÁCIA E BIOMEDICINA

FEBRE AMARELA

Epidemiologia

São Paulo

2017

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

2 CONCEITO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

3 AGENTE ETIOLÓGICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

4 VETORES E HOSPEDEIROS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

5 FASE INICIAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . . 6

6 TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

7 FASE PATOLÓGICA PRÉ-CLÍNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

8 FASE CLÌNICA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7

9 FASE DE INCAPACIDADE RESIDUAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  8

10 AÇÕES DE PREVENÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . .  . . . . . . . . . . . . . 9

11 ÁREAS DE RISCOS NO BRASIL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

12 AEDES AEGYPTI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11

13 VÍRUS TRANSMITIDOS PELO AEDES AEGYPTI . . . . . . . . . . 13

14 CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 14

15 REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

  1. INTRODUÇÃO

 A febre amarela tem origem africana, conhecida desde 1648, é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos contaminados por um flavivirus  mantido em ambientes silvestres em que macacos atuam como hospedeiros amplificadores e mosquitos dos gêneros Aedes na África. A infecção humana ocorre no indivíduo que é picado pelo mosquito contaminado. A doença não é contagiosa, porém pode ser transmitida por um mosquito que pica o indíviduo contaminado e depois pica o indíviduo sadio transmitindo o flavivírus. A contaminação é de curta duração (no máximo 10 dias) e gravidade variável podendo levar à morte. Não existe tratamento específico e a única forma de não se contaminar é prevenindo.

 

  1. CONCEITO

  A febre amarela é uma doença infecciosa não contagiosa, transmitidas por vetores epidemiológicos distintos (silvestre e urbano). A maior parte dos casos registrados da doença estão compreendidos na África subsaariana e na América do Sul e Central.  A grande maioria dos afetados apresentam quadro clínico benigno com uma minoria apresentando quadros mais graves em que 50% dos casos levam a mortalidade. Reveste-se da maior importância epidemiológica, por sua gravidade clínica e elevado potencial de disseminação nas áreas urbanas.

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  1. AGENTE ETIOLÓGICO

  Em ambas as formas, o causador da febre amarela é um arbovírus (vírus transmitido por artrópodes) do grupo B. Também fazem parte deste grupo o vírus do dengue, Encefalite Japonesa, Encefalite do Oeste do Nilo e outros. O vírus da febre amarela pertence ao gênero Flavivirus, da família Flaviviridae. Este vírus é esférico e envelopado, de 60 nanômetros, possuidor de uma fita simples de RNA infectante de 10.500 bases, contendo 10 genes.

  1. VETORES E HOSPEDEIROS

   O vírus infecta tanto humanos como outros vertebrados, como os macacos. Os vetores são fêmeas de mosquitos culicídeos pertencentes aos gêneros Aedes Aegypti e Haemagogus. Os principais gêneros de macacos envolvidos são: Cebus (macaco-prego), Alouatta (guariba) e Callithrix (sagüi).  A maioria dos macacos desenvolve infecção clinicamente inaparente, mas com níveis de viremia (vírus presentes na corrente sanguínea) suficientes para infectar os mosquitos. Similarmente ao homem, estes gêneros de macacos são infecciosos por poucos dias, e o aparecimento de anticorpos protetores confere imunidade. Os macacos desenvolvem infecções letais com hepatite fulminante, que lembram a forma humana da doença. Na febre amarela urbana, o homem se constitui no único hospedeiro.

  1. FASE INICIAL

  A febre amarela é causada pelo vírus amarílica suscetíveis em regiões de mata onde a transmissão ocorre pela picada de fêmeas do mosquito vetor infectado. Em áreas florestais o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se da através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue).  A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano.

  1. TRANSMISSÃO

  A febre amarela silvestre é transmitida ao homem pela picada de fêmeas de mosquito do gênero Haemagogus, nas Américas e Aedes Aegypti, na África, infectadas ao sugar primatas, que são os hospedeiros bem como amplificadores e disseminadores do vírus nas florestas. A ingestão de sangue pelo mosquito contendo o vírus amarílico resulta em infecção das células epiteliais do seu intestino. De 7 a 10 dias após a ingestão do vírus e a sua secreção na saliva, o vetor é capaz de transmitir o vírus assim que picar um hospedeiro suscetível. Uma vez infectada, a fêmea do mosquito permanece capaz de transmitir o vírus por toda a vida. Além disso, mosquitos machos congenitamente infectados podem transmitir o vírus às fêmeas através da cópulo. No Brasil, a espécie Haemagogus jantinomys é a que mais se destaca na perpetuação do vírus nas florestas e na África.

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