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As Bases Diagnosticas

Por:   •  13/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  3.471 Palavras (14 Páginas)  •  139 Visualizações

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  1. Introdução

O intuito de Bases Diagnósticas é avaliar e reduzir dúvidas quanto à história clínica do paciente, antigamente os estudos laboratoriais estavam restritos à exames utilizando às substâncias que nosso organismo elimina naturalmente, tendo isso em base, era complexo identificar problemas que não estivessem nessa escala de análise e sim em exames laboratoriais mais aprofundados dificultando um diagnóstico clínico eficiente em conjunto com o tratamento adequado.

O diagnóstico de enfermagem é a segunda etapa do processo de enfermagem podendo ser considerada uma fonte de conhecimento científico para a enfermagem, o que torna fundamental a prática de planejamento e implementação de intervenções eficazes a assistência e melhora do paciente.

Os laboratórios de análises clínicas são fundamentadas em um processo dinâmico que por sua vez possui várias fases desde a coleta do espécime (amostra biológica) até na sua finalização quando se há o laudo clínico. Segundo relatos antropológicos, a urina foi a primeira amostra utilizada no princípio da medicina laboratorial

A ação profissional deve possuir como marca a compreensão e reflexão teórica acerca das fases presentes no procedimento, o conceito de validação clínica se baseia na obtenção de evidências para um determinado diagnóstico, a partir do ambiente clínico diretamente com o pacientes.

Tecnicamente, há três fases que compõem esse processo, que são Fase Pré-Analítica, Fase Analítica, e Fase Pós-Analítica.

O exame laboratorial é um importante instrumento no auxílio de raciocínio clínico e na conduta terapêutica, configurando um indicador do estado de saúde do paciente. (ZEITOUN; MINAZAKI)

  1. DESENVOLVIMENTO

  1.   Fase Pré-Analítica

 

Se inicia na indicação do exame, redação da solicitação, leitura e interpretação da solicitação, transmissão de eventuais instruções no preparo do paciente para o exame, avaliação do atendimento de coleta.

Para que o laboratório clínico possa oferecer respostas adequadas, é indispensável que o preparo do paciente e a coleta do material a ser examinado sejam realizados obedecendo-se às regras, sem às quais toda a rotina laboratorial pode ser prejudicada ou inviabilizada.

  1.  Analítica

É a análise propriamente dita da amostra, como o próprio nome sugere, fase onde ocorre análise do material coletado.

Os profissionais do laboratório iniciam o processo de análise de acordo com o sistema analítico empregado, mesmo com às tecnologias empregadas no auxílio da medicina laboratorial, é indispensável o colaboração do profissional que atua para garantir qualidade e segurança nos resultados para obtenção de um diagnóstico proficiente.

  1. Fase Pós-Analítica

Última etapa dos exames laboratoriais, incluindo a verificação e o retorno para o envio dos resultados obtidos para ao médico, que faz a tomada de decisão na verificação dos resultados para chegar no tratamento se for assim necessário para o paciente.

Todas as fases são estabelecidas pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) na lei RDC 302/2005. Cumprir as três fases do exame é fundamental para garantir a ausência de não conformidades indesejadas no processo, dá forma que qualquer erro presente em uma das fases pode desestabilizar às demais levando a um resultado errôneo comprometendo a saúde do paciente.

  1.  GASOMETRIA ARTERIAL E VENOSA

Diante de desequilíbrios respiratórios, metabólicos, entre outros, em pacientes críticos hospitalizados, a gasometria é uma aliada importante na realização de exames e no auxílio médico, para a proposição de diagnóstico rápido e seguro, possibilitando a tomada de decisão no tempo adequado e, em muitos casos, salvando vidas.

O exame de gasometria é solicitado quando há problemas respiratórios, como falta de ar ou alterações na frequência de respiração, e distúrbios metabólicos, que causam o desequilíbrio ácido-base no sangue. Além disso, também é requerida para avaliar e acompanhar pacientes em ventilação mecânica, oxigenoterapia ou em alguns tipos de cirurgia, sendo empregada para diagnosticar e monitorar pacientes críticos.

Os exames gasométricos fornecem as seguintes informações:

• pH (potencial hidrogeniônico);

• PO2 (pressão parcial de oxigênio no sangue);

• PCO2 (pressão parcial de dióxido de carbono no sangue);

• HCO3 (bicarbonato);

• BE/BD (base excess – excesso de base/déficit de base);

• SaO2 (saturação de oxigênio)

A seguir, uma tabela disponível para ajudar na identificação dos valores de referência na gasometria arterial e venosa.

[pic 1]

  1. Cuidados na Fase Pré-Analítica

A amostra de sangue arterial pode ser realizada através da punção arterial ou retirada do sangue de

cateteres instalados previamente em uma artéria. Os seguintes cuidados devem ser tomados:

  • antes da punção, realizar o teste de Allen para avaliar o fluxo sanguíneo da mão (avalia a artéria ulnar e radial e tem como objetivo averiguar qual das mãos teria maior risco de sofrer isquemia quando as artérias que as irrigam forem cateterizadas);
  • palpar e aplicar pressão sobre as artérias radial e ulnar, obstruindo o fluxo de sangue para a mão;
  • pedir ao paciente que aperte e abra a mão por 10 vezes, terminado com a mão aberta, mas não
  • hiperextendida (a palma da mão deverá estar pálida);
  • remover a pressão da artéria ulnar e observar o retorno da coloração;
  • um teste de Allen positivo ocorre quando demora mais que 5 segundos para o sangue voltar para a palma da mão;
  • repetir o processo para a outra artéria; repetir o processo para a outra artéria;
  • limpar a região com solução antisséptica e palpar a artéria a ser puncionada;
  •  puncionar com a agulha posicionada em um ângulo de 90º com a pele e conectada a uma seringa pré‑heparinizada;
  •  após a retirada da agulha, fazer compressão vigorosa, por no mínimo dois minutos, dois dedos antes da punção, respeitando o sentido da artéria e seu fluxo;
  •  expelir todas as bolhas de ar da amostra de sangue contida na seringa (1 a 3 ml), pois o ar altera os valores dos gases arteriais, e tampar a seringa;
  •  a amostra deve ser encaminhada imediatamente ao laboratório ou ser refrigerada na impossibilidade de fazê‑lo imediatamente.

A amostra de sangue para análise dos gases venosos deve ser de origem central, ou seja, coletada

somente do cateter da artéria pulmonar ou de cateteres próximos ao átrio direito (cateter venoso

central). O sangue venoso coletado a partir de um membro fornece informações, na maioria das vezes,

daquele membro. O metabolismo do membro pode diferir do metabolismo do corpo como um todo. Os

seguintes cuidados devem ser tomados para a coleta da amostra:

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