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Diabetes Mellitus 2

Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.433 Palavras (14 Páginas)  •  189 Visualizações

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Introdução

O diabetes é uma doença provocada pela deficiência total ou parcial da produção de insulina, gerando o aumento da quantidade de açúcar (glicose) no sangue. A insulina, que é um hormônio produzido pelo pâncreas, é fundamental para o bom funcionamento do organismo e é a responsável na transformação do açúcar em fonte de energia.
Se a insulina não está sendo produzida de maneira adequada, a hiperglicemia (excesso de açúcar no sangue) pode favorecer uma série de complicações metabólicas.

Diabetes podem se apresentar, objetivamente, de três diferentes formas: .

Diabetes Mellitus tipo 1: Este tipo de Diabetes, é provocado pela destruição das células do pâncreas que produzem insulina, impedindo a produção do hormônio. A destruição destas células é uma resposta auto-imune do organismo, que as identifica como corpos estranhos.
Neste tipo de Diabetes, é necessário o uso continuo de insulina, que deve ser aplicada com injeção sobre a pele. Estima-se que 10% dos diabéticos de todo mundo têm o Diabetes Mellitus tipo 1, que se desenvolve, geralmente, em crianças, adolescentes e jovens adultos.

Diabetes Mellitus tipo 2: Neste caso a insulina continua sendo produzida pelo organismo. A doença se desenvolve porque as células musculares e adiposas não conseguem absorver todo o hormônio produzido pelo pâncreas, o que provoca o nível alto de açúcar no sangue. Quando se tem diabetes tipo 2, os adipócitos que são as células de gordura, os miócitos que são as células dos músculos e os hepatócitos que são as células do fígado não respondem corretamente á insulina. Isso é conhecido como resistência á insulina. Por causa disso, o açúcar do sangue não entra nessas células para ser armazenado e transformado em energia.
Quando o açúcar não consegue entrar nas células, altos níveis de açúcar se acumulam no sangue. Esse processo é chamado de Hiperglicemia.
O diabetes tipo 2 normalmente ocorre lentamente ao longo do tempo. A maioria das pessoas com esta doença está acima do peso quando é diagnosticada. O aumento da gordura dificulta a utilização da insulina de forma correta no corpo.
O histórico familiar e os genes desempenham um papel importante no diabetes tipo 2. Baixo nível de atividade física, má alimentação e excesso de peso em torno da cintura aumentam o risco.   Esta é a mais comum das formas de apresentação do Diabetes e atinge cerca de 90% dos diabéticos.

Diabetes Gestacional: É desenvolvida durante a gravidez em mulheres não diabéticas e é causada por uma resistência dos hormônios produzidos na placenta à insulina, favorecendo o aumento do nível de açúcar no sangue da gestante.
Normalmente, este tipo de Diabetes desaparece com o fim da gravidez. Mas é um sinal de alerta, já que as mulheres que tiveram diabetes gestacional têm mais chances de desenvolver o Diabetes tipo 2 futuramente.

1. Causas

Há algum tempo adultos e idosos eram os maiores portadores de Diabetes. Porém, milhares de crianças e adolescentes vêm sendo diagnosticadas com Diabetes tipo 2.
Os principais causadores são, obesidade infantil, indivíduos hiperglicêmicos, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz ou não produz insulina suficiente para controla a taxa de glicemia, além de outros fatores como o estilo de vida que interfere na má alimentação com grande consumo de gorduras saturadas, poucas fibras, alimentos pré-fabricados e hipercalóricos
, poucas horas de sono e sedentarismo. A situação nutricional da mãe durante o desenvolvimento do feto pode também ter alguma influência.
Além da obesidade, que é o principal fator de risco, influências genéticas e ambientais bem como a história familiar de Diabetes, antecedentes étnicos minoritários, gênero feminino, síndrome do ovário policístico (SOP).

2. Diabetes no mundo

Diabetes mellitus tipo 2 (DMT2), classicamente um diagnóstico restrito a adultos, tornou-se cada vez mais reconhecida em crianças e adolescentes em todo o mundo nas últimas duas décadas (1-5). Nos Estados Unidos, entre 2002 e 2003, a proporção de DMT2 médico-classificados entre casos recém-diagnosticados de diabetes na faixa etária de 10 a 19 anos variou de 14,9% em brancos não hispânicos a 46,1% de hispânicos, 57,8% em afro-americanos e 86,2% em índios americanos. As taxas são mais baixas na Europa, onde DMT2 de 1% a 2% dos casos de jovens-aparecimento de diabetes mellitus, superior em Taiwan, onde DMT2 contas para 54,2% dos recém-diagnosticados casos de diabetes mellitus em crianças em idade escolar, no Japão, onde a incidência de DMT2 em crianças em idade escolar é estimada em 3.0/100,000 e, entre as crianças do Kuwait, cuja prevalência relatada é 34,9/100.000. O aumento dos casos de DMT2 na juventude tem paralelo o aumento epidêmico da obesidade infantil e um aumento na prevalência de adultos DMT2


3. Sintomas

O quadro clínico clássico da diabetes é caracterizado por poliúria, frequência urinaria; polidipsia, sede excessiva; polifagia, fome insaciável; visão turva, fadiga, infecções freqüentes, cicatrização lenta, perda de peso e fadiga.

4. Diagnósticos

Glicemia em jejum ≥126 mg/dL em duas determinações em dias diferentes.
Prova da tolerância à glicose oral (PTGO)
Sintomas clássicos (poliúria, polidipsia e perda de peso inexplicável) e um só valor de glicemia ao acaso ≥200 mg/dL. Prova de tolerância à glicose oral (PTGO com 75 g de glicose) com glicemia às 2 horas ≥ 200 mg/dL.
A glicemia plasmática em jejum é a preferível e mais fácil. O jejum é de pelo menos 8 horas. O valor indicado ≥126 mg/dL baseia-se em estudos populacionais que mostram que a partir dele há um aumento significativo de complicações de microangiopatia. Esta determinação deve ser repetida. Se glicemia ≥100 mg/dL repetir glicemia do jejum; Se glicemia de jejum ≥126 mg/dL confirmar o diagnóstico de diabetes; Se glicemia ≥ 110 mg/dL fazer uma PTGO. A glicemia ao acaso é a de qualquer hora do dia sem se levar em linha de conta a hora da última refeição. Para o diagnóstico de diabetes mellitus o valor da glicemia é ≥200 mg/dL e têm que estar presentes os sintomas clássicos. Se as glicemias ao acaso são < 100 mg/dL a diabetes é pouco provável. Para valores entre 100 e 200 mg/dL o diagnóstico é incerto e recomenda-se fazer uma (PTGO). Se glicemia ≥100 mg/dL, fazer glicemia em jejum e se não diagnóstica de diabetes e ≥ 110 mg/dL fazer (PTGO).

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