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Esclerose múltipla e Fisiopatogenia

Por:   •  17/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.154 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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1 - Esclerose múltipla e Fisiopatogenia

- A esclerose múltipla é uma doença inflamatória crônica autoimune que afeta o cérebro , nervos ópticos e medula espinhal , isso acontece por que o sistema imune do paciente identifica a bainha de mielina como um “intruso” a destruindo , é uma condição complexa e heterogênea totalmente difícil de compreender e prever seus acontecimentos .

- A bainha de mielina é a bainha protetora que cobre os nervos e os danos nela interfere na comunicação entre o cérebro , medula espinhal e outras áreas do SNC ( sistema nervoso central ) , ao longo do tempo a destruição da mielina provocada pelo sistema imune vai causando lesões no cérebro , que podem levar a desmielinizacao , perda de oligodendrocitos e dano axonal.

- É uma doença de evolução de progressiva , imprevisível, é irreversível ou seja não tem cura .

2- Epidemiologia e Fatores de Risco

- A epidemiologia e os fatores de riscos estão muito ligados pois existe uma grande variação étnica e geográfica no seu aparecimento podendo assim considerar que é uma doença com influência de gênero e ambientes em sua etiopatogenia , exemplos :  

* Geralmente ocorre entre jovens adultos entre ( 20 e 40 anos ) com maior incidência em mulheres.

* Prevalente em climas temperados longe da linha do equador especialmente em pessoas calcasianas ( brancas ) , nascidas no hemisfério norte da Europa , Estados Unidos e Canadá além do sudeste de Nova Zelândia e Austrália .

* Pessoas com outras doenças autoimunes como distúrbio de tireoide , diabetes tipo 1 e doença inflamatória intestinal são propensas a esclerose múltipla .

* Exposição ao tabagismo e obesidade principalmente na adolescência são fatores de risco também .

* Alem de recentemente um artigo publicado pela revista Neurology em 2018 o contato com solventes orgânicos .

3- Classificação e Sintomas

- A doença é classificada de 3 maneiras :

 

* REMITENTE-RECORRENTE:

- É a mais comum , apresentado-se em 70 a 80% dos casos , caracterizada por surtos que duram mais de 24H e em seguida desaparecem ,  em 85% dos casos em 10 anos evolui para a PROGRESSIVA-SECUNDARIA . 

* PROGRESSIVO-PRIMARIA :

- É a mais difícil de se diagnosticar , por que ela normalmente não apresenta surtos , é uma evolução progressiva e vai apresentando sequelas desde o seu aparecimento.

* PROGRESSIVA-SECUNDARIA : 

- Geralmente são pacientes que evoluíram da RR (remitente-recorrente) , vão piorando lenta e progressivamente sem obrigatoriedade de surtos .

Os sintomas mais comuns são :

* Falta de coordenação do SNC ( sistema nervoso central ) problemas de memória , atenção e processamento de informações.

* Visão borrada , mancha escura no centro da visão de um olho , embaçamento, visão dupla .

* Fala pode ser alterada principalmente a cognitiva .

* Fadiga ( fraqueza ou cansaço )

* Problema no sistema urinário com o controle da bexiga ( retenção ou perda de líquido ) ou intestino .

* Motora , perda de força muscular nas mãos , dificuldades nos movimentos ou  para andar , espasmos , rigidez muscular , tonturas e desequilíbrios .

* Sensitivos , dormências ou formigamentos na face .

* Mentais , alterações de humor , depressão e ansiedade .

4- Causas e Prevenção

A esclerose múltipla tem sido foco de muitos estudos nos últimos anos e com base no que os especialistas sabem sobre ela , não há medidas efetivas de prevenção pois a EM não é totalmente compreendida devido as suas causas , por exemplo :

* Genética- mesmo em baixa porcentagem de 1 a 3 % pode ser transmissível de pai pra filho ou entre irmãos , irmãos gêmeos por exemplo aumentam as probabilidades .

* Ambiente-   A incidência em pessoas que moram em locais com pouca existência da luz solar tem mais propensão a desenvolver essa doença .

* Virus- Até mesmo um vírus o ( Epstein Barr )  pode desempenhar um papel no desenvolvimento da doença.

Entretanto, ultimas  pesquisas indicam que níveis adequados de vitamina D no sangue podem desempenhar um papel importante na prevenção contra a esclerose múltipla.

5- Diagnóstico e Tratamento

DIAGNÓSTICO:

É feito varios exames responsáveis para o diagnóstico como :

* O líquido cefalorraquidiano que envolve a coleta de um líquido lombar assim fazendo análises das enzimas e proteínas que mostram o diferencial .

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