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Fichamentos A Aids

Por:   •  22/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  223 Visualizações

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SOARES, Marcelo: A Aids. São Paulo: Publifolha, 2001.

Carolina de Souza Bomfim[1]

1. CITAÇÕES REPRESENTATIVAS

O individuo com Aids, portanto, é suscetível a quaisquer infecções, mesmo as mais simples, como as quais os indivíduos normais se deparam diariamente, combatendo-as com eficiência. (pag.14)

Diferentemente de outras infecções, em que o sistema imune é capaz de controlar o crescimento do patógeno e eventualmente abortar a infecção, na Aids o sistema imune é inexoravelmente destruído pela e ao longo da infecção. Essa destruição é feita não somente de uma forma direta pelo vírus (pelo rompimento da célula hospedeira), mas também através da indução de uma autodestruição do sistema imune, que tenta combater as células infectadas, destruindo-as no processo. Visto que as células-alvo do vírus são as células do sistema imune, o organismo nada mais faz do que gerar mais células suscetíveis à infecção na sua tentativa de combater a infecção, dessa forma “alimentando” mais ainda o vírus. Na visão dos estudiosos da Aids, acredita-se que, se o ser humano não tentasse combater o vírus tão agressivamente como o faz, teria maiores chances de sobreviver a infecção. (pag.17)

Acredita-se, portanto, que o HIV-1, em especial o do grupo M, tenha sido bem-sucedido de infecção, com oportunidade de se espalhar pelo mundo nos últimos 40-50 anos, devido largamente a fatores socioeconômicos da última metade do século 20, como a urbanização e a facilidade de migração entre comunidades que antes eram mais isoladas (a abertura de rodovias, a maior facilidade dos meios de transporte etc.). A maior exploração das florestas tropicais e o desmatamento para a agricultura e a exploração madeireira, de forma similar, são fatores que nas últimas décadas expuseram seres humanos a novos contatos com vírus até então conhecidos. Finalmente, mudanças comportamentais características desse período, como a exploração do sexo comercial e a utilização de drogas intravenosas, devem ter contribuído como fatores fundamentais na disseminação de novas infecções virais na população humana. (pag.35)

No Brasil, a situação da epidemiologia da Aids vem melhorando consideravelmente, especialmente nos últimos anos, com um alto comprometimento do governo através da ação do Ministério da Saúde no controle da doença. Não obstante, a Aids ainda é responsável por um grande número de óbitos no país. Somente em 2006, quase 19 mil adultos e crianças morreram de Aids no Brasil, e o país contava com mais de 30 mil crianças órfãs com menos de 15 anos em função da epidemia. Em termos cumulativos desde o início da epidemia no começo dos anos 80, a Aids já gerou no país mais de 41 mil crianças órfãs nessa faixa etária. (pag.43)

Em função desses problemas, estudos-teste foram implementados para avaliar a possível utilização de duas drogas ao mesmo tempo, já que duas armas diferentes contra o mesmo vírus poderiam ser mais eficientes do que uma só. (pag.69)

2. TEXTO CRÍTICO

Diferentemente de outras doenças que o sistema imune age perfeitamente capaz de controlar as infecções, um indivíduo com a Aids tem seu sistema imune destruído ao longo da doença por serem as células-alvo. Um paciente infectado com o vírus está suposto a todo o momento a adquirir qualquer outro tipo de doença, podendo ser das mais simples, pois seu organismo já não funciona com eficiência, e é de importância ressaltar que se nós não agíssemos com tanta violência contra o vírus teríamos mais chances de sobrevivermos à infecção.

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