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MONOGRAFIA DE FÁRMACOS SULFAMETOXAZOL

Por:   •  20/6/2016  •  Monografia  •  914 Palavras (4 Páginas)  •  577 Visualizações

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FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO (UNIARARAS)

CURSO DE FARMÁCIA

DISCIPLINA: QUÍMICA FARMACÊUTICA[pic 1]

        

MONOGRAFIA DE FÁRMACOS

SULFAMETOXAZOL

Helena marchiori frutuoso    67843

Jéssica da cruz Moreira         69637                                                                  

Marcela Regina Gehrt da silva  64645

ARARAS (SP)

2015

 NOME QUÍMICO E ESTRUTURA QUÍMICA

   

O composto p-sulfamidocrisoidina, patenteado pelo nome de Prontosil Rubrum® devido a sua cor avermelhada, foi testado por Gerhardt Domagk no tratamento de infecções causadas por estreptococos. O crédito por essa descoberta veio 1939 quando recebeu o prêmio Nobel de medicina.

Domagk publicou suas observações, e no ano seguinte em1936 Tréfouël e Bovet, na frança, demonstraram que o grupamento azóico (-N=N-) não era importante para ação da droga, no qual quando in vivo, era metabolizado e liberava a substância ativa que constituía a sulfonamida. Tal substância já havia sido sintetizada em 1908 por Gelmo.

O sulfametoxazol é denominado pela IUPAC com 4-amino-N-(5metil-3isoxazolil) benzeno sulfonamida e tem forma molecular C10H11N3O3S.

[pic 2]

Figura 1 – Fórmula estrutural do sulfametoxazol.

  1. Propriedades físico-químicas

Composto

Massa molecular (g/mol)

Log P

pka

Número de doadores de hidrogênio

Número de aceptores de hidrogênio

Ampicilina

253,28 g/mol

0,89

6,0

2

4

 CLASSE TERAPÊUTICA

O sulfametoxazol é um antibiótico sintético, bacteriostático, de amplo espectro (age em gram +/gram -) que inibem a síntese do ácido fólico de bactérias, composto essencial para sua sobrevivência.

 FARMACOCINÉTICA

O sulfametoxazol é um ácido fraco com pKa de 6,0. A concentração de sulfametoxazol ativo no líquido amniótico, humor aquoso, bílis, líquido cefalorraquidiano (LCR), fluido do ouvido médio, expectoração, fluido sinovial e fluido intersticial são de, aproximadamente, 20-50% da concentração plasmática. Apresenta uma ligação às proteínas plasmáticas de, aproximadamente, 66 % e um tempo de meia vida de 11-12 horas em doentes com função renal normal. Em doentes com insuficiência renal não a alteração no tempo de meia vida do sulfametoxazol ativo, no entanto, observa-se aumento do tempo de meia vida do seu principal metabolito acetilado quando a clearence da creatina é inferior a 25 ml/min.

O sulfametoxazol é excretado principalmente por via renal, sendo que 15 a 30% da dose administrada são excretada na urina na forma ativa inalterada.

 MECANISMO DE AÇÃO

As sulfas em geral são inibidores competitivos da diidropteroato-sintase, a enzima bacteriana responsável pela incorporação do PABA ao ácido diidropteroico, o precursor imediato do ácido fólico. Desse modo, esses análogos estruturais do ácido para-aminobenzoico (PABA) impedem que a bactéria utilize normalmente este composto para sintetizar ácido fólico (ácido pteroilglutâmico). Os microorganismos sensíveis são aqueles que precisam sintetizar seu próprio ácido fólico; as bactérias capazes de utilizar o folato pré-formado não são afetadas. O efeito bacteriostático induzido pelas sulfonamidas é anulado competivamente com pelo PABA. As células de mamiferosa mecessitam do ácido fólico pré-formado, não conseguem sintetiza-lo e não são sensiveisaos fármacos que atuam por este mecanismo. Desse modo, as células dos mamíferos são comparável ás bactérias insensível ás sulfonamidas, que utilizamo folato pré-formado. Brunton, Chabner e Knollmann (2012)

Existe também outro passo da mesma via biossintética em que se pode intervir de forma a inibir o crescimento bacteriano. O trimetoprima usado em combinação com o sulfametoxazol onde ocorre uma interação sinérgica impede a redução do diidrofolato em tetraidrofolato. O tetraidrofolato é enssencial ás reações de transferência de um carbono (p. ex., a síntese de timidilato a partir da desoxiuridilato).(BRUNTON; CHABNER; KNOLLMANN, 2012)

Mecanismo de resistência: 

 Altera em algum ponto a estrutura da enzima diidropteroato sintase, diminuindo a afinidade das sulfas.  Diminuindo a permeabilidade da bactéria, não possibilitando a interação com o PABA (pode ser nas suas membranas ). Outra forma de produzir o ácido fólico (por uma via metabólica alternativa). 

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