PESQUISA CIENTÍFICA E O USO DE ANIMAIS

PESQUISA CIENTÍFICA E O USO DE ANIMAIS

A realização de pesquisa com testes em animais teve origem pós segunda guerra mundial, onde as experimentações em seres humanos fossem restritas pelo código de Nuremberg, desde esse período foram desenvolvidas argumentações que impedem, até hoje, o uso, por exemplo, de população carcerária, sobrando como alternativa menos danosa a ética humana o uso de um determinado linhagem animal. No Brasil a Lei 11.794 de 2008 define a pesquisa em animais, porém essa já poderiam ser revistas, pois há tecnologias e estudos que possibilitam novas técnicas.

        O teste em animais já está proibido na indústria de cosméticos na União Europeia desde o ano de 2013, a utilização é incoerente pois o DNA humano possui diferenças do DNA dos demais animais, nem suas doenças são as mesmas. O percentual de drogas aprovadas quando comparado ao número de animais mortos se mostra cruel, isso sem os testes realizados cladestinamente sem respeitar as regras humanistas propostas pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal.

        As drogas deveriam ser testadas em computadores, depois em tecido humano e daí sim, em seres humanos. Ainda assim, há diferença entre os seres humanos e estes testes deveriam ser monitorados. O CONCEA já reconheceu 17 métodos alternativos, todos eles formalmente validados por centros internacionais, dentre eles estão avaliação de potencial de fototoxicidade e avaliação de toxicidade aguda entre outros, todos realizados in vitro com células humanas, as aplicações especificas encontram-se descritas no próprio método.

        Como podemos observar ainda há pouco métodos substitutivos aceitos no Brasil, e os métodos alternativos são apenas complementares o que torna a utilização de animais inevitável apesar do desconforto.

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