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Que molécula é essa? Lipstatina

Por:   •  21/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  1.358 Visualizações

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Que molécula é essa?  Lipstatina

Qual o seu mecanismo de ação?

Qual o seu efeito terapêutico e seus efeitos colaterais?

Apresente outras moléculas que pertençam à mesma classe farmacológica

Outra importante inovação farmacêutica: Orlistate

Outro importante fármaco considerado uma inovação terapêutica à época de seu lançamento, originado a partir de modificações em produtos naturais, é a tetraidrolipstatina (3.109, Xenical®). Este fármaco foi lançado em 1999, pela Hoffman-LaRoche com indicação terapêutica para o controle da obesidade mórbida. Essa substância originou-se em um produto natural de fungos ( Streptomyces toxytricini NR0619), a lisptatina, que teve sua estrutura modificada por simples saturação das ligações duplas de configuração cis presentes no protótipo natural, originando o derivado tetraidrogenado, denominado orlistate (3.109, Xenical®) que atua por meio da inibição de lípases pancreáticas com valor de IC50 de 1,2 µM, alterando, desta feita, i padrão de absorção de lipídeos do intestino . Este fármaco possui um grupamento α-acil-N-formilamino e um anel lactônico de quatro membros (β-lactona), raramente presentes nas estruturas dos fármacos. O orlistate tem como principal efeito adverso o inconveniente de provocar graus distintos de diarreias em alguns pacientes.

Química Medicinal - 3.Ed.: As bases moleculares da ação dos fármacos

FRAGACarlos Alberto Manssour ; BARREIRO,Eliezer J

O orlistate é um potente inibidor de lípases gastrintestinais. Cerca de um terço dos triglicérides ingeridos permanecem não-digeridos e não são absorvidos pelo intestino delgado.

É um análogo mais estável e parcialmente hidrolisado da lipstatina (tetraidrolipstatina) e um potente inibidor de lípases gastrintestinais. As lipases catalisam a remoção hidrolítica dos ácidos graxos dos triglicérides. O orlistate liga-se de maneira irreversível no sítio ativo da lípase através de ligação covalente. Cerca de um terço dos triglicérides ingeridos permanecem não digeridos e não são absorvidos pelo intestino delgado, atravessando o trato gastrintestinal e sendo eliminados nas fezes. O orlistate não possui atividade sistêmica, sendo desprezível a absorção pelo trato gastrintestinal em doses de até 800 mg e irrelevante, do ponto de vista farmacológico, a atividade inibidora de lípases (de 1000 a 2500 vezes menor que a do orlistate).

O orlistate não possui efeito sobre circuitos neuronais reguladores do apetite, embors um estudo recente tenha demonstrado elevações pós prandiais de GLP1 após administração de orlistate em pacientes com diabetes tipo 2. De qualquer modo, o efeito farmacológico do orlistate (evidenciado pela quantidade de gordura nas fezes) estimula a adesão a longo prazo a um consumo de alimentos com menor teor de gordura.

A perda de peso que ocorre com orlistate está associada a reduções significativas da pressão arterial sistólica e diastólica. Uma metanálise de cinco estudos demonstrou que pacientes com hipertensão sistólica isolada (PA sistólica > 140 mmHg) apresentam reduções maiores.

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