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Relatório de aula prática: Caracterização de taninos

Por:   •  17/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.018 Palavras (5 Páginas)  •  1.907 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO IPOJUCA | WYDEN[pic 1]

Maria Emilia Vasconcelos Souza

Farmácia/tarde-7° período

Relatório de Aula Prática:

Caracterização de taninos

[pic 2]

Caruaru – PE

2018

Índice

1. Introdução......................................................................................................03

2. Objetivos.......................................................................................................04

3. Materiais e Método........................................................................................05

4. Resultado e Discussão...................................................................................07

5. Conclusão......................................................................................................09

Referências Bibliográficas.................................................................................10

  1. Introdução

A palavra tanino é largamente usada, particularmente em literatura botânica, originalmente derivada do termo “tanante”, implicando que o material vegetal produza couro a partir de peles. A maioria dos compostos fenólicos não é encontrada no estado livre na natureza, mas sob forma de ésteres ou de heterosídeos sendo, portanto, solúveis em água e em solventes orgânicos polares. Por serem fenólicos, os taninos são muito reativos quimicamente, formam pontes de hidrogênio, intra e intermoleculares.

Um mol de taninos pode ligar-se a doze moles de proteínas; fundamentando-se nessa propriedade pode-se identificar taninos por teste de precipitação de gelatinas. Estes compostos são facilmente oxidáveis, tanto através de enzimas vegetais específicas quanto por influência de metais, como cloreto férrico, o que ocasiona o escurecimento de suas soluções. Classicamente, segundo a estrutura química, os taninos são classificados em dois grupos: hidrolisáveis e condensados. Os taninos hidrolisáveis consistem de ésteres de ácidos gálicos e ácidos elágicos glicosilados, formados a partir do chiquimato, onde os grupos hidroxila do açúcar são esterificados com os ácidos fenólicos.

Os taninos elágicos são muito mais frequentes que os gálicos, e é provável que o sistema bifenílico do ácido hexaidroxidifenílico seja resultante da ligação oxidativa entre dois ácidos gálicos. Largamente encontrados no reino vegetal, os taninos condensados ou proantocianidinas são polímeros de flavan-3-ol e/ou flavan3,4-diol, produtos do metabolismo do fenilpropanol6,20-23. As proantocianidinas, assim denominadas provavelmente pelo fato de apresentarem pigmentos avermelhados da classe das antocianidinas, como cianidina e delfinidina, apresentam uma rica diversidade estrutural, resultante de padrões de substituições entre unidades flavânicas, diversidade de posições entre suas ligações e a estereoquímica de seus compostos. Mello e Santos2 ressaltaram ainda que a ocorrência destes compostos é comum em angiospermas e gimnospermas, principalmente em plantas lenhosas.

2. Objetivos

Tem como principal objetivo, observar a presença de taninos em drogas vegetais.

  1. Materiais e métodos
  1. Materiais
  • Drogas vegetais;
  • Chapa aquecedora;
  • Beckeres de 100ml;
  • Funil de vidro;
  • Estante com 08 tubos grandes de ensaio/grupo;
  • Gelatina sem sabor;
  • Acido clorídrico;
  • Cloreto de férrico;
  • Metanol;
  • Acetato de chumbo;
  • Ácido acético;
  • Pipeta.
  1. Reagentes

OBS: para todas as soluções, preparar 50 ml.

  • Solução de gelatina a 2,5 %;
  • Solução de cloreto férrico 1% em metanol;
  • Ácido acético a 10%;
  • Acetato de chumbo a 10%.
  1. Procedimentos
  • Pesar em um Becker, 5g da droga vegetal A (barbatimão) e completar para 100ml com água destilada;
  • Pesar em um Becker, 5g da droga vegetal B (babosa) e completar para 100ml com água destilada;
  • Submeter os dois beckeres á decocção durante 30 minutos, cuidadosamente para não evaporar o solvente;
  • Filtrar, deixar esfriar as 02 soluções extrativas A e B;

TUBO 01 A

2ml do extrato A +  2 gotas de HCL diluído + solução de gelatina 2,5% (gotejar);

TUBO 02 A

2ml do extrato A + 10ml de água destilada + 4 gotas de cloreto férrico 1 % em metanol;

TUBO 03 A

5ml do extrato A + 10ml de ácido acético 10% + 5ml de acetato de chumbo 10%;

TUBO 04 A

Apenas 5ml do extrato A;

TUBO 01 B

2ml do extrato B +  2 gotas de HCL diluído + solução de gelatina 2,5% (gotejar);

TUBO 02 B

2ml do extrato B + 10ml de água destilada + 4 gotas de cloreto férrico 1 % em metanol;

TUBO 03 B

5ml do extrato B + 10ml de ácido acético 10% + 5ml de acetato de chumbo 10%;

TUBO 04 B

Apenas 5ml do extrato B;

  • Seguir as distribuições conforme tabela abaixo.

OBS: observar as reações em cada tubo, duas técnicas com reação positiva, confirmam a presença de tanino na droga vegetal.

4. Resultado e Discussão

Questões para discussão:

  1. O que são taninos? Como são classificados? Quais suas propriedades medicinais?

Taninos são polifenóis de origem vegetal, eles inibem o ataque às plantas por herbívoros vertebrados ou invertebrados (diminuição da palatabilidade, dificuldades na digestão, produção de compostos tóxicos a partir da hidrólise dos taninos) e também por microorganismos patogênicos. São geralmente divididos em dois tipos: hidrolisáveis e condensados. Tem as seguintes aplicações farmacológicas: antídotos em intoxicações por metais pesados e alcalóides; adstringentes: via externa: cicatrizantes, hemostáticos, protetores e reepitelizantes; via interna: antidiarreicos; anti-sépticos; antioxidantes; antinutritivos.

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