Universidade Federal de Goiás | Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública

Universidade Federal de Goiás | Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública | Departamento de Microbiologia, Imunologia, Parasitologia e Patologia[pic 1]

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RELATÓRIO

AULA:  Antibiograma

DISCIPLINA: Microbiologia

DATA: 24/09/2019 Turma: A02

ACADÊMICO: Igor André Alves Vasconcelos

INTRODUÇÃO

        O antibiograma, é uma técnica que tem por definição: “A determinação da sensibilidade bacteriana in vitro frente a agentes antimicrobianos, também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA).” (LABORCLIN, 2011).

        Este teste é realizado para testar a sensibilidade de antimicrobianos em microrganismos em que não é previsível a ação terapêutica, havendo necessidade prévia de isolar o agente em meio de cultura.

        Alguns dos testes de sensibilidades mais utilizados são:

• Kirby-Bauer: Difusão com disco (disco-difusão):

Neste teste, são utilizados discos de papel de filtro impregnados com contração padrão de antibiótico, que são colocados na superfície de meio de cultura de Mueller-Hinton que foi semeado uma suspensão padronizada da bactéria que está sendo testada.

• Diluição em caldo (macro ou micro)

A diluição em caldo é utilizada para verificação da atividade do antimicrobiano para obter a concentração inibitória mínima. Podem ser utilizados tubos ou placas, e a leitura é realizada pela turvação do meio.

• Etest®

Também serve como método para obtenção da concentração inibitória mínima (CIM) com auxílio de uma fita impregnada com diferentes concentrações do antibiótico.

• Automação

É um método automatizado para identificações de alguns tipos de bactérias, mas também serve para especificar a CIM de uma ampla variedade de antibióticos. (BARONE, FERNANDES, 2018)

No entanto, a realização e interpretação do antibiograma nem sempre é muito simples, tanto pelas limitações das técnicas utilizadas como pelos mecanismos de resistência dos microrganismos.

OBJETIVOS

Realizar antibiograma de duas bactérias diferentes (Staphylococcus aureus e Escherichia coli) em técnica de Disco-Difusão.

METODOLOGIA

Antibiograma: teste de sensibilidade por disco-difusão.
A técnica consiste em:

1. Preparar a placa com Ágar Mueller-Hinton com pH entre 7,2 a 7,4 com cerca de 4mm de altura do meio.
2. Preparar o inóculo e comparar com a escala de McFarland.

        A escala de McFarland é um padrão de turvação com vários tubos de solução de Sulfato de Bário em diferentes concentrações, numerados, que simbolizam turvações distintas. A partir de uma análise visual dos tubos com o inóculo é possível determinar a quantidade de bactérias que serão inseridas no antibiograma. (PROBAC,s.d.)

Tabela 1. Concentração de bactérias de acordo com a escala McFarland:

         Adicionou-se em uma salina esterilizada a bactéria a ser investigada, verificou-se a turbidez pela escala de McFarland. As amostras utilizadas foram comparadas com a 0.5, tendo cerca de 1,5 x 108  unidades formadoras de colônia (UFC)/mL.

1. Inoculou-se a placa com auxílio de um swab e espalhou as amostras por toda a placa.

1. Os antibióticos adicionados são apresentados por sigla (nome do antibiótico) e número diferentes (concentração), e com auxílio de uma pinça esterilizada pelo fogo, dispôs sobre a placa previamente inoculada com a colônia, distanciando-os para não ocorrer interações.

1. As placas foram mantidas em estufas de 35-37ºC por cerca de 18 a 24 horas.
   
2. O antibiótico vai difundir e a bactéria proliferar, e em volta das amostras de antibiótico pode se formar halos de inibição que serão medidos e comparar com tabela padrão para interpretação de halo de inibição.

RESULTADOS

Os halos foram medidos e comparados chegando ao seguinte resultado:

Tabela 2. Antibiograma de exemplar de Staphylococcus aureus.

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