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Por:   •  25/10/2013  •  Tese  •  2.192 Palavras (9 Páginas)  •  389 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O que faz o Boticário crescer tanto é uma combinação única de fatores. A empresa está na hora certa, no país certo, com a estratégia certa. Nos últimos 15 anos, o setor de higiene pessoal, ¬ perfumaria e cosméticos cresceu seis vezes no Brasil e chegou a um faturamento de 34 bilhões de reais. Globalmente, estamos atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão, dois países onde as vendas avançam menos.

Em uma grande empresa todos os projetos devem ser submetidos à aprovação da sua alta administração, pensando nisto e inserida em um redirecionamento comercial e mercadológico, que lhe garanta aquecimento em suas operações de modo a promover crescimento em todos os tempos. O Boticário, maior franqueadora nacional, implanta profundas mudanças de ordem interna e nas suas relações externas de modo a consolidar a imagem empresarial num ambiente marcado pela aceleração da competitividade.

Partindo do fato de ser a maior no ramo, O Boticário vem se agregando talentos nas diversas áreas da organização, construindo com isso uma imagem mais sólida e competitiva no mercado.

DESENVOLVIMENTO

Em 1977, Miguel Krigsner, farmacêutico recém - formado, abriu uma pequena farmácia de manipulação na Rua Saldanha Marinha, no centro de Curitiba. O aviamento de receitas levou à produção de produtos próprios como cremes e shampoos com a marca O Boticário onde passou a ser oferecidos aos clientes que frequentavam a loja.A expansão da marca O Boticário iniciou-se com a inauguração da loja no aeroporto de Curitiba, em setembro de 1979. Ela permitiu à marca decolar para todos os cantos do Brasil. O segundo grande momento de expansão foi em 1985, quando, já contando com várias lojas no País, iniciou a expansão internacional, com a abertura de uma loja em Portugal.

O Boticário possui reconhecimento comprometimento com a responsabilidade socioambiental, levando em conta em todas as ações que permeiam o negócio da empresa. Além disso, a empresa destina aproximadamente 1% da sua receita líquida ao investimento social privado, focando suas ações na preservação do meio ambiente e disseminação da cultura e da educação.

Na visão do Boticário o meio ambiente é também um expoente de beleza. Por isso, em 1990, foi criado à fundação O Boticário de proteção à natureza. Uma organização sem fins lucrativos, cuja missão é promover e realizar ações de conservação da natureza. A beleza transforma contagia, cria relações com consumidores, colaboradores, sociedade, mercado e meio ambiente, onde o Boticário expressa seus ideais de beleza. O Boticário já entendia o que as pessoas buscavam em seus produtos. Esta sensibilidade somada à inspiração, ousadia, inovação e visão empreendedora levaram a empresa a conquistar o respeito do mercado e a admiração e confiança dos consumidores.

Com mais de 600 produtos no seu portfólio (perfumaria, cremes e lições e

maquiagem), o Boticário oferece soluções completas de beleza e encanta consumidores em todo o mundo, tendo como seus principais concorrentes às empresas Jequiti, Avon, Natura, Laqua de Fiori e a Água de Cheiro.

Hoje, o Boticário é a maior rede de franquias perfumaria e cosméticos do mundo, com mais 2.800 lojas no Brasil e presença em 1.000 pontos de venda e 73 lojas exclusivas de outros 13 países. Tem mais de 1.400 colaboradores diretos, 915 franqueados e gera mais de 14 mil empregos indiretos.

Segundo estimativas de investidores, o Boticário poderia valer em bolsa de 10 bilhões a 12 bilhões de reais. Nada emplacou. A empresa se manteve sem sócios, tomando decisões à sua maneira. Suas dívidas representam atualmente apenas 13% do patrimônio — ante 46% da Natura. (O fato de os franqueados fazerem boa parte dos investimentos ajuda.)

Todos os oito diretores estão no Boticário há pelo menos oito anos. Na hora da sucessão, o fundador optou por alguém da família. Artur Grynbaum, presidente e cunhado de Krigsner, entrou na empresa em 1986, e de 2002 a 2008 foi preparado para sucedê-lo. No caminho, tornou-se sócio, com 20% das ações. Em sua gestão, a empresa manteve a política de não cortar investimentos por causa de conjunturas externas.

Willian Conway tem 157 milhões bilhões de dólares em mais de 200 empresas. Em 2011, os executivos do escritório de São Paulo estavam negociando com o Boticário. Conway embarcou em seu jatinho em Washington e desembarcou em São José dos Pinhais. Depois de 2 horas visitando a empresa, ele já estava com dentro de seu carro, quando pegou no braço de Artur Grynbaum, presidente e sócio do Boticário. E lhe disse: “Nunca venda essa empresa. Nem para nós, nem para ninguém”.

O faturamento no Brasil chegou a 34 bilhões no setor de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos. Estamos atrás apenas dos Estados Unidos e do Japão. A previsão é que em dois anos o Brasil passe do Japão. Poucas empresas estão capacitadas para um aumento de vendas assim como o Boticário. Para começar, nenhuma outra empresa tem 1700 pontos espalhados pelo Brasil. As principais concorrentes do Boticário são a Avon e a Natura, mas ambas vendem porta a porta.

Em, 2011, a Boticário lançou sua segunda marca, a Eudora. Mas as novidades maiores vieram em 2012, foram criadas três novas unidades. Para tirar as novas marcas do papel, o Boticário lançou 1500 novos produtos. Também começou a construir seu primeiro centro de pesquisa e desenvolvimento que custou 30 milhões. Em outra frente, a empresa investiu 380 milhões de reais em uma nova fábrica, em Camaçari, e outros 155 milhões de reais em um novo centro de distribuição em São Gonçalo do Campo, ambos na Bahia.

Há dois motivos que estão levando o Boticário a investir tanto. O primeiro é de natureza interna. Com 3600 lojas, a empresa já não tem mais facilidade para encontrar novos terrenos. Na outra ponta, o Boticário se mexe para antecipar um forte aumento da concorrência na próxima década.

A abertura de capital não se restringe apenas às grandes companhias. O ingresso de empresas de menor porte no mercado não só é possível, como desejável. As exigências legais e as demandas do mercado para com uma companhia aberta não implicam perda da necessária confidencialidade empresarial. Mesmo a obrigatória divulgação imediata de fatos relevantes pode ser temporária e excepcionalmente adiada por decisão do presidente da CVM, tendo em vista a proteção dos interesses

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