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Uso da Maconha na Adolescência

Por:   •  18/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  3.022 Palavras (13 Páginas)  •  215 Visualizações

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A maconha e os impactos sociais na vida das crianças e dos adolescentes

1.Conceito de maconha

            Possamos conceitua a maconha como uma droga ilícita mais consumida e polêmica por toda parte do mundo. E, está presente em todos os setores da sociedade e todas as faixas etárias, classes sociais, econômicas e cultural.

2.Evolução histórica

             Não há como comprovar uma data específica sobre o surgimento desta erva, mas de acordo com estudos sobre o tema e pesquisas, desde os tempos mais remotos, ou seja, 27.000. a.C os países Asiáticos já usavam a planta para fins medicinais.

Maconha, a droga mais polêmica do mundo possuí seu primeiro registro em 27.000 a.C. A planta tem origem no Afeganistão e era também utilizada na Índia em rituais religiosos ou como medicamento. Na mitologia, a Cannabis era a comida preferida do deus Shiva, portanto, tomar bhang, uma bebida que contém maconha, seria uma forma de se aproximar da divindade. Na tradição Mahayana do budismo, fala-se que antes de Buda alcançar a iluminação, ficou seis dias comendo apenas uma semente de maconha por dia e nada mais. Como medicamento a planta era usada para curar prisão de ventre, cólicas menstruais, malária, reumatismos e até dores de ouvido.

Fonte: https://psicodelia.org/noticias/a-historia-da-maconha-a-droga-mais-polemica-do-mundo.

            Aqui merece um pouco mais de destaque para as duas espécies mais explorada da planta, “à Cannabis e a Canabis indica” que são originárias da Ásia Central e Meridional.

           E assim a droga foi se expandindo por toda parte do mundo. Um aspecto muito curioso e que chama atenção é no que tange à idade média, porque em tal época a droga foi reintroduzida no continente asiático, mas dessa vez, por conta das suas propriedades “Farmacológicas”. Logo em seguida chegava à Europa, mesmo na época do iluminismo, aonde grupos de artistas e intelectuais começaram a usar a maconha como alucinógeno.

               Na América, no final do século XlX e início do século XX a droga começava adentrar.

            No Brasil, segundo Edward MacRae- doutor em Antropologia Social e professor da Universidade Federal da Bahia (UFBa) e Júlio  Assis Simões-também doutor em antropologia e professor da Universidade de São Paulo (USP), para ambos a “ cannabis parece ter sido originalmente introduzida no Brasil por africanos escravizados e durante longos tempos foi parte importante da cultura negra de grande parte do Norte e Nordeste”.

Fonte; Revista Guia Conhecer Fantástico; ano /2013.

               Por fim, em 1936 a maconha foi proibida em todo território brasileiro, na década de 1970, durante o regime militar, existiu uma nova onda de alarme, dessa vez associando ao uso do cannabis aos jovens de classe média. Esse grupo era empenhado em uma forte resistência cultural, levando questões sobre temas relacionados à educação, ao emprego e a sexualidade. Por tais razões, em 1976, foi criada uma lei severa sobre entorpecentes. Nesta época, as drogas ilícitas mais usadas era a maconha, e em agosto de 2006 esta lei foi substituída pela lei n. 11.343, que continua em vigor até o momento, conhecida como lei de drogas.

3.A maconha na atualidade

            Na atualidade, não muito diferente dos tempos mais remotos, a maconha continua sendo uma das drogas mais usada e/ou a mais no mundo inteiro por todas as classes sociais, culturais e econômica.

             No que refere o uso da maconha o mundo todo não chegou um consenso, isto, pois tem pais que tem lei brandas, outros flexíveis e outros com leis severas que pode chegar à pena de morte. Ou seja, cada país trata o assunto de uma forma, há país que o uso e liberado, como Holanda, outros o uso é liberados, mas com algumas restrições no que refere a quantidade, como Chile, Uruguai e outros dependendo do caso concreto pode chegar até a pena de morte, como LAOS.

Fonte: Revista Guia Conhecer Fantástico: ano/2013.

4. A legalização da maconha no Brasil

            No Brasil, nos últimos anos a liberação do uso da maconha é um assunto que vem chamando muito atenção, de autoridades de saúde públicas, pesquisadores, usuários, simpatizantes enfim. Há diversas polêmicas no que refere o tema maconha, isso poque há quem sustenta a tese dos possíveis benefícios no tratamento de algumas doenças como câncer, por exemplo. Para outros a legalização é um grande perigo, isto, pois abre as portas para todos usarem, plantar, enfim. Sem contar os riscos que acarretaria para a saúde pública, pois já viemos em um país que a saúde pública já é um caos, legalizar à maconha seria mais uma tragédia para a sociedade.

         Segundo Drauzio Varella “os efeitos adversos da maconha não são poucos nem desprezíveis e o componente psicoativo da planta pertence à classe dos  canabinoides, substancias dotadas de diversas propriedades medicinais. No entanto, fumar maconha pode causar dependência química. Em minha concepção, o inegável interesse medicinal dos canabinoides não é justificativa para legalização da droga, já que a imensa maioria dos usuários o faz com finalidade recreativa.”

Fonte: Revista Guia Conhecer Fantástico: ano/2013.

5. Formas de usar/consumir a maconha

            Há diversas formas de consumo da maconha, pode ser fumada como um cigarro “baseado”, mas também pode ser fumada num cachimbo ou com uma tubulação que possui um reservatório para colocar água conhecido como “bong”. Também pode ser misturada com alimentos e ingerida ou preparada como chá. Essas formas são conhecidas como comestíveis. Às vezes, os usuários abrem cigarros e tiram o fumo, misturando-o com maconha.

6. Efeitos após o uso da maconha

           Há diversos efeitos quando após o consumo da droga, variando de pessoas para pessoas, de quantidade que é consumida, podendo surtir efeitos pisicológicos, físicos, enfim. Isto, pois há pessoas que consome a droga e após o uso fica eufórico, outros consome e fica calmo, tranquilo. Destarte, os efeitos dependem muito do organismo de cada um.

           Quando uma pessoa inala a fumaça de um “baseado” ou cachimbo, normalmente sente seus efeitos em alguns minutos. As sensações imediatas, aumento do ritmo cardíaco, diminuição da coordenação motora e equilíbrio, e um estado mental irreal, como se fosse um sonho, alcançam o seu auge dentro dos primeiros 30 minutos. Esses efeitos de curto prazo desaparecem gradualmente, normalmente em duas ou três horas, mas podem permanecer mais tempo, dependendo da quantidade consumida.

           Após o consumo o indivíduo pode sofrer os efeitos físicos, como: memória prejudicada, confusão entre passado, presente e futuro, sentidos aguçados, mas com pouco equilíbrio e força muscular, perda da coordenação, aumento dos batimentos cardíacos, percepção distorcida, ansiedade, olhos avermelhados por causa da dilatação dos vasos sanguíneos oculares, boca seca e dificuldade com pensamentos e solução de problemas.

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