Uso Medicinal da Maconha

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Faculdade de Imperatriz- FACIMP

Curso: Farmácia

Professora: Laynara

Acadêmicos:

A MACONHA COMO USO MEDICINAL

IMPERATRIZ - MA

2022

SUMÁRIO[pic 3]

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1 INTRODUÇÃO

Um número elevado de substancias químicas, conhecidas como canabinóides, determinam a potencialidade da utilização da cannabis. Diante da sua forte ação terapêutica e considerando o aumento da incidência de doenças crônicas e progressivas, observou-se um crescimento junto à busca da utilização terapêutica da cannabis. Se observa que os canabinóides possuem papel terapêutico no tratamento no surgimento de sintomas de diversas doenças, diante disso, em decorrência aos avanços tecnológicos, se tornou possível a utilização de canabinóides medicinal, sendo possível a extração dessas substancias em sua forma pura, baseando-se em terapêuticas-padrão. Com a utilização dos receptores canabinóides na regulação da homeostasia dos sistemas biológicos, esclareceu-se a importância do desenvolvimento de estratégia terapêutica e da utilização dessas para o enfretamento de doenças (RIBEIRO, 2014).

A utilização da cannabis tem se destacado como um artificio para o tratamento de doenças para fins medicinais. Se observa que esta produz efeitos benéficos, no tratamento de patologias, sendo eficazes no controle da epilepsia, ansiedade, distúrbios do movimento, entre as suas diversas ações terapêuticas.  No entanto, mesmo com os benefícios encontrados junto a essa substancia, o uso destas ainda é controversa (SANTOS, 2016).

Mediante o conteúdo até aqui elencado, surge a questão norteadora dessa pesquisa que é: qual a importância da utilização terapêutica de medicamentos à base de cannabis?

A utilização de fármacos à base de cannabis para fins medicinais, vem promovendo efeitos terapêuticos que poderão ser considerados uma alternativa próspera para o auxilio ao tratamento de diversas patologias que possuem considerações estabelecidas sobre sua cura, recuperação e tratamento, principalmente quando são encaradas as condições de dor crônica, neoplasias, doença de Parkinson e doença de Alzheimer.

Os estudos apontam o cannabis como uma opção viável de tratamento, mostrando-se promissora quando utilizada em estudos clínicos. Sabe-se que, a utilização da substancia sempre estará atrelada a uma grande discussão, mesmo com o seu emprego milenar. No entanto, o emprego dessa substancia dentro das perspectivas clínicas pode ser um ponto positivo tanto para aquele que trata, quanto para aquele que encara a doença.

A discussão ao longo dos estudos, buscou-se demostrar o potencial de aplicabilidade terapêutica da cannabis, bem como a sua implicação clínica para várias patologias, o que esclarece a necessidade de importação da droga para solo Brasileiro, para que por meio disso, o acesso ao tratamento seja possível. Ressalta-se ainda a necessidade de pesquisas brasileiras com o acompanhamento clínico da substancias, para se possa mensurar e avaliar de forma mais palpável os efeitos do uso dessas substâncias.

Pesquisas vem apontando que as atuações terapêuticas da cannabis, afirmaram a necessidade de compreensão da função dessa no organismo, bem como a sua aplicabilidade para fins medicinais. Por meio desses estudos, percebeu-se que os canabinóides promovem de forma direta benefícios aos pacientes que possuem doenças crônicas e uma chance de cura diminuída, onde a utilização dessa substancia favorecerá qualidade de vida ao paciente portador da doença, no controle dos sinais e sintomas (RIBEIRO, 2014).

Diante disso, o presente trabalho justifica-se na importância de se esclarecer terapêutica de medicamentos à base de cannabis e as suas atuações medicinais frente às patologias apresentadas.

2 OBJETIVOS

2.1 GERAL

• Discutir sobre a importância da utilização terapêutica de medicamentos à base de cannabis.

2.2 ESPECÍFICOS

• Evidenciar as características da cannabis.
• Analisar o potencial terapêutico da cannabis;
• Apontar patologias poderão ser controladas por meio dos fins terapêuticos dessa substância;

3 REFERENCIAL TEÓRICO

A utilidade da maconha para fins medicinais é discutida há muito tempo. Inicialmente, o seu uso foi evidenciado ainda na China pelo imperador ShenNeng, que fazia uso das propriedades da maconha para tratamento de diversas enfermidades, como reumatismo, gota e malária. Continuamente, a utilização da maconha se expandiu para as regiões do Oriente Médio, África, Ásia e outros continentes. Há evidencias de que na Índia, a maconha era utilizada para o controle do estresse. Quando se questiona a utilização da maconha para fins medicinais, encontra-se dentre os primeiros relatos de seu uso, o tratamento da epilepsia. No Brasil, a maconha foi inicialmente utilizada por escravos africanos, que foram tragos ainda no período colonial, onde ocorreu a sua propagação entre os índios e brancos (GRIPP, 2017).

A cannabis pertence à família Moraceae, nessa planta, há substâncias psicoativas denominadas canabinóides, onde o seu princípio ativo é o Tetra-hidrocanabinol (THC), sua concentração dependerá da localização na planta (flores, talos, folhas) (RIBEIRO, 2014). O mecanismo de ação se relaciona a ativação da proteína G. Essa ativação promoverá alterações intercelulares, provocando a abertura ou bloqueio dos canais de cálcio e potássio, e consequentemente levando às modificações das funções celulares. Se aborda, portanto, que a cannabis atua na ativação dos receptores canabinóides CB1 e CB2 e será a ativação desses receptores que será responsável pela promoção dos efeitos, bioquímicos e farmacológicos (AGUIAR, 2017).

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