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A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA NO TRABALHO DE PARTO E PARTO

Por:   •  9/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.922 Palavras (8 Páginas)  •  598 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO FISIOTERAPEUTA NO TRABALHO DE PARTO E PARTO.

Adriana Priciliano Coutinho; Cristiane E. Fernandes Vieira; João Muniz dos Santos Neto; Erika Cristina do Nascimento; Kleice Kelly Nascimento C. Oliveira; Micheli Maria da Silva; Polyane Souza da Silva; Rafaella de Oliveira Barbosa; Sandra A. Alencar Lima;                                                                     Valdeci Maria da S. Medeiros.

 

Isabelle Pontes (Professor Fomentador).

E-mail do responsável: Sandra.alencar2@gmail.com

Instituto Brasileiro de Gestão e Marketing (IBGM)

Curso de Fisioterapia – Semana Interdisciplinar 2015.1

Recife, PE.

Palavras-chave: Gestação, Humanização, Parto, Fisioterapeuta.

Introdução

O trabalho de humanização de um parto seguro envolve diversos fatores, dentre eles o acompanhamento e as orientações dadas pelos multiprofissionais à gestante durante todo o ciclo-gravídico, desde o pré-natal, pelo momento do parto, até o pós-parto. Ainda que, a gravidez seja considerada uma ocorrência fisiológica normal, o número de profissionais envolvidos na equipe de tratamento continua a aumentar. Geralmente as equipes de multiprofissionais são formadas de obstetras, pediatras, enfermeiras, fisioterapeutas, parteiras, nutricionistas, dentistas, assistentes sociais, enfim de toda a equipe de assistência à saúde da mulher. (RATTNER, 2009).

O trabalho do fisioterapeuta no programa de acompanhamento a gestante é de ensinar método de exercício muscular do assoalho pélvico, que a leve a fortalecer os músculos para que se torne capaz de suportar as exigências extras que a gravidez e o parto solicitarão. Desta forma, prevenindo e criando uma boa condição física durante o período da gestação, além de corrigir e tratar, alterações posturais que por acaso venham aparece acompanhadas de dor (CASTRO, CASTRO, MENDONÇA, 2012).

Objetivos

         Objetivo Geral:

  • Ressaltar a importância da atuação do fisioterapeuta no trabalho de parto e parto.

        Objetivos Específicos:

  • Descrever a aplicabilidade da massoterapia e terapia manual no relaxamento das tensões comum no trabalho de parto;
  • Mostrar a eleção do controle corpo e mente;
  • Conhecer os posicionamentos e exercícios para facilitar o trabalho de parto;
  • Listar as mais presentes disfunções nas parturientes relacionada ao parto.

Materiais e Métodos

         A presente pesquisa foi realizada através de uma revisão da literatura em artigos científicos e livros que se deu durante o dia 11/02/2015 à 14/04/2015. Utilizando como descritores: fisioterapeutas; trabalho de parto; parto. Para a pesquisa dos artigos, foram acessadas as seguintes bases de dados: PubMed, Scielo, Bireme. Critérios de inclusão: Artigos publicados entre os anos 2005 à 2015; Artigos publicados no idioma: português e inglês; contemplem os nossos objetivos, critérios de exclusão: Artigos que abordassem parto cesariana, artigos que abordassem parturientes com patologias crônicas.

Resultados e Discussão

O período da maternidade para uma mulher é considerado um momento mágico, mais também de muitas transformações no corpo. É nesse período que o corpo passa por significativas alterações físicas e hormonais decorrente da gestação, alterando o tecido muscular esquelético e cardiorrespiratório. Essas alterações tem por finalidade o preparo do corpo para o parto e acomodação do bebê (MARK, 2008).

As principais alterações físicas ocorrem com o alongamento abdominal, crescimento das mamas e o aumento de peso. Por conta disso, o centro de gravidade se desloca para frente fazendo com que a grávida adote uma postura involuntária criando uma lordose na coluna e uma instabilidade na base de sustentação (AIRES, 2012). A lordose causa a manifestação da lombalgia que é um sintoma de dor que ataca a região lombar, podendo ou não ser irradiada para os membros inferiores. As alterações físicas causam também mudanças fisiológicas, como acumulação de líquido nos ligamentos e articulações que podem também interferir na alteração da postura (AIRES, 2012).

No período da gestação, ocorre também alteração na mecânica do esqueleto da gestante, em virtude da ação hormonal que causa frouxidão ligamentar e assim surgem mudanças biomecânicas que provocam modificações estruturais estáticas e dinâmicas do esqueleto como o aumento de mobilidade da articulação sacro-ilíaca e da sínfise pubiana, o que normalmente favorece a uma anteversão pélvica e ao surgimento de uma hiperlordose lombar, muitas vezes ocasionando dor (MANN, KLEINPAUL, MOTA, SANTO, 2010).

Fatores também como a falta de exercícios e uso de medicamentos no inicio da gravidez, podem causar hipertensão gestacional que è o aumento da pressão sanguíneo diagnosticado durante a gestação em mulheres que nunca haviam antes demonstrado o problema, e é classificado como doença hipertensiva específica da gestação (DHEG). Esse é um dos distúrbios mais comuns em grávidas e se apresenta de duas formas: como pré-eclâmpsia e eclâmpsia (NEME, 2005).

A pré-eclâmpsia é o aumento da pressão arterial acompanhada da eliminação de proteína pela urina. Normalmente, essa complicação começa depois da 20ª semana de gravidez. Quando não tratada adequadamente, pode culminar na própria eclâmpsia, a reta final da doença. Ela se caracteriza pela pressão muito elevada escoltada de outros sintomas mais graves, como convulsões e inchaços. Nesse estágio da DHEG, a vida da mãe e do bebê entra em risco (NEME, 2005).

Diante de todas essas alterações físicas e hormonais ocorrido durante o período da maternidade, a atuação do fisioterapeuta é orientar a gestante sobre a importância de trabalhar com exercícios específicos os músculos do assoalho pélvico (KISNER, COLBY, 2005). O assoalho pélvico é um conjunto de partes moles que fecham a pelve, sendo formado por músculos, ligamentos e faciais. Suas funções são de sustentar e suspender os órgãos pélvicos e abdominais, mantendo as continências urinária e fecal. Os músculos do assoalho pélvico também participam da função sexual e distendem-se em sua porção máxima na passagem do produto conceptual (KISNER, COLBY, 2005).

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