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A SAÚDE COLETIVA E EPIDEMIOLOGIA

Por:   •  12/9/2018  •  Resenha  •  1.387 Palavras (6 Páginas)  •  365 Visualizações

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CLARETIANO

CENTRO UNIVERSITÁRIO

MARCOS PAULO MOURA DA SILVA

SAÚDE COLETIVA E EPIDEMIOLOGIA

Cruzeiro do Sul-Acre

2018

MARCOS PAULO MOURA DA SILVA

SAÚDE COLETIVA E EPIDEMIOLOGIA

O CASO DE ANA

Atividade em sala, apresentado aoClaretiano - Centro Universitário, como parte das exigências para a obtenção de nota.

Cruzeiro do Sul – Acre

2018

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO ............................................................................................... 04
  2. O CASO DE ANA E SEUS OBSTÁCULOS ................................................. 05
  3. CONCLUSÃO ................................................................................................. 09
  4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 10


1.Introdução

Esta atividade esta sendo realizado com a finalidade, comentar sobre as falhas no setor da saúde publica com o uso de um modelo ineficaz do livreto “O caso de Ana” praticamente onde não fala sobre participação social da população que não reivindica de forma direta a necessidade de investimentos em municípios de pequeno porte.

Em seguida comparar a situação do livreto com a realidade encontrada em nossa região se encaixa de certa forma ou não com o tema proposto.

2.O caso de Ana

De acordo com os estudos realizados sobre a organização de um sistema de saúde, o principalaspecto que deve ser considerado para que ele se torne cada vez mais eficiente é a criação de políticas públicas, juntamente com investimentos que não limitem o atendimento. Diante disso, avaliando as condições da saúde pública no município de Cruzeiro do Sul, podemos identificar alguns dos principais desafios enfrentados pela população para uma organização mais eficiente, sendo eles o pouco investimento em equipamentos de qualidade e mais avançados paradiagnósticos e a falta de transportescom segurança e qualidade para o deslocamento de equipes com profissionais especializados.

As unidades de Saúde da Família foram pensadas e criadas como uma porta de entrada para o sistema de saúde, mas podemos identificar falhas ao analisar os dias e horários de funcionamento dessas unidades. O primeiro atendimento ocorre na unidade básica de saúde, porém, o horário de atendimento não está de acordo com o da população, estes horários deveriam ser reavaliados, já que o município começa o atendimento no horário de expediente das pessoas que trabalham, da mesma forma que ocorre no Caso de Ana.

No Caso de Ana, apenas o especialista poderiam fazer o pedido de um exame mais específico, como a mamografia, fato que limitou o médico da saúde da família a examinar Ana. Para orientar melhor a prática médica e assistência em geral em um fato como esse e para evitar que outros aconteçam, poderia haver uma orientação e dar mais liberdade e permissão ao médico da unidade para solicitar o exame para dar um prognostico parcial classificando a relevância do Caso de Ana, o que com certeza, levaria a uma melhoria na rede de serviços de saúde.O médico sabia a importância do procedimento e atendimento rápido, porém, a regra estabelecida pelo município causava atraso na abordagem de maior eficácia e rapidez do diagnóstico, podendo piorar ainda mais o quadro de saúde de Ana, mesmo com esse nível de atenção sendo definido como uma estratégia para reestruturação do sistema de saúde.

Ao sair da Unidade de Saúde da Família, Ana teve que, por sua própria conta, buscar informações de onde encontrar os médicos ginecologistas que atendem pelo SUS no município. Esta forma de orientar o encaminhamento dos pacientes é um grande problema da saúde básica, pois é dever do médico ao entregar a solicitação de um exame para o paciente explicar o que o paciente deve fazer e onde deve se dirigir. Outra forma de melhor organizar os fluxos de encaminhamento do paciente é a existência de um atendente sempre disponível para ajudar os pacientes e retirar suas dúvidas.

Ana tem grande dificuldade em encontrar um médico especialista para uma consulta ginecológica, diante disso, ela consegue identificar que esta dificuldade ocorreu devido à carência de médicos especializados no município. Com essa situação o gestor local deve ter consciência de que é seu dever observar as carências do quadro de funcionários especializados para o atendimento, fazendo assim, contratações para suprir as necessidades da população.

Analisando o Caso de Ana, é possível identificar problemas na organização do sistema de saúde no percurso dela. Ambas as cidades têm as mesmas regras que estabelecem que apenas o especialista possa fazer o pedido do exame. A relação entre os municípios não manifesta planos que estabelecem uma parceria, não há configuração de organização regional do sistema de saúde, nem há formas de ajuda no encaminhamento dos pacientes com transportes para outros municípios para Ana ou qualquer outra pessoa, sendo que não há também mecanismos de acompanhamento do paciente para verificar as dificuldades para realização de consultas e exames.

A regionalização é a divisão do poder centralizado, dividindo a responsabilidade para representantes de sua região, facilitando o arranjo administrativo geral, oferecendo atendimento integral, dando mais rapidez no processo de investimento de setores da saúde municipalizado.

O médico decidiu recorrer à Secretária Municipal de Saúde para agilizar a realização do exame de Ana, pois estava preocupado com seu sofrimento que se tornava maior a cada dia que passava, já que ela perdeu muito tempo por conta da burocracia do sistema que se tornava cada vez mais falho, pois o mesmo deveria prestar assistência a Ana 24 horas acompanhando o seu caso desde o início. Para Ana poder marca a consulta precisou uma ligação do médico de seu telefone pessoal para conseguir com que a informação fosse chegar ao setor responsável com maior rapidez.

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