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“Ageismo” no Brasil * O que é isso? Quem faz isso? O que fazer com isso?

Por:   •  17/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  9.120 Palavras (37 Páginas)  •  410 Visualizações

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“Ageismo” no Brasil * O que é isso? Quem faz isso? O que fazer com isso?

Resumo

O objetivo principal deste artigo é chamar a atenção para o preconceito etário e a idade como parte do sistema brasileiro de preconceito e discriminação. Embora o preconceito etário e

discriminação de idade são freqüentemente usadas de forma intercambiável, o sistema de atitudes tantas vezes atribuídas pelos indivíduos e pela sociedade aos outros idade, enquanto a discriminação por idade descreve uma situação em que a idade é a fator. Um exemplo de discriminação por idade é quando um empregador decide recrutar, promover, reciclar ou aposentar / despedir um empregado com base apenas na idade.

Embora a percepção da idade de alguém não seja inerentemente ofensiva, agindo com base na idade estereótipos claramente é um preconceito contra o indivíduo que muitas vezes não é contestado pela sociedade mainstream. Este artigo baseia-se em descobertas empíricas e nos resultados conhecimento sobre a discriminação de idosos e discute posições teóricas que ligam a discriminação à idade com o ageismo. Nós argumentamos que o ageism e a prática discriminação por idade no Brasil deve ser vista como parte das múltiplas formas de discriminação sofrida pelos indivíduos. Uma suposição central guiando este artigo é que a forma como enquadramos o ageismo e as relações intergeracionais tem um significado afetam tanto a discriminação por idade percebida quanto o apoio a questões sociais baseadas na idade. programas e será ilustrado para o caso brasileiro.

Introdução

Nossos julgamentos sociais diários são frequentemente baseados na idade, mesmo se conscientemente negá-los (MACNICOL, 2006). o viés estereotipado e muitas vezes negativo descrevendo grupos etários, em particular os idosos adultos, é chamado de “ageism”. “Ageism, como qualquer tipo de discriminação, pode essencialmente ser pensou em aplicar a suposta idade características do grupo para um indivíduo, independentemente das características individuais” (MACNICOL, 2006, p. 6). Crenças e atitudes antiracistas não podem, por si mesmas, ser prejudicial. No entanto, a discriminação por idade ocorre se essas crenças e atitudes legítimas “O uso da idade cronológica para marcar classes de pessoas que são sistematicamente negou recursos e oportunidades que outros gozam e sofrem as consequências de tal denigração, variando de bem-estar patrocínio para inequívoca difamação” (BYTHEWAY, 1995, p.14). Ageism é considerado o maior preconceito, o último discriminação, a rejeição mais cruel e a terceiro grande "ismo" depois do racismo e do sexismo (PALMORE, 2004, p. 1). Ageismo como racismo depende de estereótipos. O destrutivo impacto do ageism ocorre em três principais áreas: preconceito social, discriminação na local de trabalho e preconceito no sistema de saúde (BUTLER, 1980). Brasil, como a maioria das sociedades modernas é altamente estratificada por idade e consciente da idade e exibe atitudes complexas de mudança para seus cidadãos mais velhos. No entanto, a conscientização e avaliação do impacto negativo da discriminação por idade são escassas. Social preconceito é a área mais estudada, seguida por viés de idade no sistema de saúde e discriminação por idade no local de trabalho. Profissionais de saúde, gerontologistas e psicólogos sociais são os autores mais dos estudos, enfocando o negativo percepção e discriminação de idosos pessoas (entre outros COUTO, et al., 2009; CACHIONI; AGUILAR, 2009; SOUZA, 2003; SIMSON; NERI; CACHIONI, 2003; NERI, 2003, 2005; DEBERT, 1999; FREITAS et al. 2002; VELOZ et. al., 1999). A ideia de que a idade é a base potencial de divisão e conflito entre gerações e, como tal, representa uma ameaça para intergeracional solidariedade, é uma questão que está sendo abordada no Brasil (BARROS; CARVALHO, 2003; TURRA; QUEIROZ, 2009; GOLDANI, 2005;NERI, 2003). Nosso argumento inicial é que a idade discriminação e estereótipos são sociais problemas que a sociedade deve enfrentar e derrota através da conscientização, educação e intervenção política, a fim de procurar igualdade. Esforços nessa direção são recentes e vêm de sociedades industrializadas onde a discriminação por idade é um tópico altamente questão num contexto de preocupações sobre encurtar a vida profissional e o envelhecimento populações no futuro. Pela primeira vez, discriminação etária foi tornada ilegal

pela União Europeia e, como resultado, são agora leis em todos os Estados-Membros que essa discriminação é ilegal (SARGEANT, 2008; PREOCUPAÇÃO DE IDADE NA INGLATERRA, 2008) .2

Argumentamos que a discriminação por idade e o debate sobre o preconceito no Brasil deveria ser entendida através da abordagem de múltiplos discriminações. Isso requer que nós considerar a perspectiva da interseccionalidade, que engloba a ideia de que as pessoas pode experimentar simultaneamente a opressão e privilégio com base em determinado indivíduo características e dependendo da contexto da situação. Em alguns casos, motivos como sexo, raça, idade ou deficiência, para citar apenas alguns, pode interceptar e juntos produzem efeitos únicos, criando

o que a Towsend chama de “discreta e insular minorias "que são socialmente deficientes

por causa dessas características. Em outro vezes, qualquer uma dessas características

cruzar com outras características tais como assistência social, status familiar e status econômico, social e de classe para criar experiências únicas para os indivíduos. Até quando combinado com outros motivos, tais como assistência social e status familiar, ao grau de discriminação pode não ser revelado por uma abordagem tradicional e não interseccional (TOWSEND-BELL, 2009).

Portanto, este artigo pretende transmitir três ideias. Primeiro, o preconceito de idade no Brasil é principalmente associado com indivíduos idosos e pode ser entendido sob diferentes perspectivas.

Nos campos da saúde e gerontologia a ênfase está nos preconceitos percebido através de estereótipos de idade e a posição social dos idosos. A partir de a perspectiva das políticas anti-idade, a A avaliação do idoso é positiva e eles são considerados privilegiados e até mesmo

responsável pelas dificuldades financeiras do sistema de segurança social. Segundo, o preconceito de idade no Brasil deve ser abordado o contexto de múltiplas discriminações. Embora as discussões sobre questões econômicas e as desigualdades sociais muitas vezes abordam o papel de discriminação, a discriminação é geralmente restrito a raça, gênero e classe. Era não é considerado outro “ismo”. Terceiro, discriminação de idade deve ser uma questão de intervenção e até mesmo nova legislação. Enfrentando a tensão tradicional entre bolsa de estudos e ativismo, concluímos com recomendações para identificar e abordar discriminação etária e ageísmo no contexto do atual brasileiro antidiscriminatório políticas.

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