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Caso Saúde Coletiva

Por:   •  4/9/2017  •  Projeto de pesquisa  •  4.656 Palavras (19 Páginas)  •  364 Visualizações

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Caso 1

Paciente J.G.O, 69 anos, procura a UBS por encaminhamento médico para realizar fisioterapia. O paciente tem lombalgia devido à osteoartrose lombossacral há 13 anos, porém relata aumento da intensidade da dor nos últimos 8 meses. Devido à dor, o paciente afirma que não está conseguindo realizar suas caminhadas habituais e tem encontrado dificuldade para dirigir. O paciente é aposentado, mas complementa sua renda como motorista de taxi.  Após o início da dor aguda parou de trabalhar. O paciente passa por uma triagem e é encaminhado para a lista de espera do grupo de escola de coluna. Após aguardar 5 meses na espera foi chamado para atendimento. Porém na data da avaliação descobre que a fisioterapeuta está entrando em licença maternidade e só irá retornar 6 meses depois. Foi orientado a retornar para casa e aguar até o retorno da fisioterapeuta.

Diante do exposto responda:

  1. Porque o paciente foi encaminhado para o grupo de escola de coluna?

Paciente foi encaminhado para a escola de coluna pelo diagnóstico de lombalgia devido a uma osteoartrose lombosacral, se encontrando em uma fase crônica, com intuito de reabilita-lo.

  1. Qual o princípio do SUS garante o atendimento deste paciente?

O princípio da Integralidade: este princípio considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades. Para isso, é importante a integração de ações, incluindo a promoção da saúde, a prevenção de doenças, o tratamento e a reabilitação. Englobando também o princípio da resolubilidade, que é a capacidade de dar uma solução aos problemas do usuário do serviço de saúde de forma adequada, no local mais próximo de sua residência ou encaminhando-o para onde suas necessidades possam ser atendidas conforme o nível de complexidade.

  1. Quais as opções que o serviço de saúde tem para resolver a questão?

O paciente pode ser encaminhado ao NASF, que é uma equipe composta por profissionais de diferentes áreas de conhecimento, criado com o objetivo de ampliar a abrangência e o escopo das ações da atenção básica, buscando contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS, principalmente por intermédio da ampliação da clínica, auxiliando no aumento da capacidade de análise e de intervenção sobre problemas e necessidades de saúde, tanto em termos clínicos quanto sanitários e ambientais dentro dos territórios.

Caso 2

Em uma discussão de caso com a Equipe de ESF e Nasf, a ACS Ana Leva o caso do paciente Gabriel Moho,4 anos, boliviano, que reside com a mãe de 27 anos e mais duas irmãs de 1 e 7 anos. ACS relata que a criança necessita de avaliação fisioterapêutica já que Gabriel é uma criança com problema neurológico grave, e que a mãe necessita de orientações para efetuar os cuidados específicos com Gabriel.  A visita foi realizada pela fisioterapeuta do NASF, Assistente Social, Agente de Saúde e Enfermeira. Ao chegar na residência pode-se observar que se tratava de uma moradia precária sem saneamento básico, local insalubre com pouca ventilação e iluminação. Gabriel encontrava-se acamado, e durante a avalição da fisioterapeuta pode-se observar: Paciente 4 anos, com Anencefalia, nascido de 37 semanas, acamado, hipotônico, hipoativo, respira em ar ambiente, recebendo dieta V.O, pois mãe recusa a colocação da gastrostomia, faz uso de Carbamazepina, e apresenta pneumonia de repetição por broncoaspiração devido ausência da gastrostomia. Durante a abordagem da fisioterapeuta com o paciente Gabriel, a Assistente Social abordou a mãe para saber de suas dificuldades e assim pode auxilia-la. Mãe de Gabriel relata estar no Brasil há 4 anos, que no momento encontra-se desempregada, sua filha de 1 ano ainda não tem registro de nascimento e sua filha de 7 anos não está matriculada regularmente em uma escola, diante desse acolhimento familiar pode-se observar que a família está em extrema vulnerabilidade social.

1)        A Saúde da Família é uma das principais estratégias, propostas pelo Ministério da Saúde do Brasil, para reorientar o modelo assistencial do Sistema Único de Saúde, a partir da atenção básica (BRASIL, 1997). De quais profissionais é composta a ESF? E qual a finalidade desse programa para o Sistema Único de Saúde?

Segundo a Política de Atenção Básica, para a implantação da Estratégia de Saúde da Família, há necessidade de formação da equipe de saúde da família, que deverá estar composta por multiprofissionais responsáveis, no máximo, de 4.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus integrantes e composta obrigatoriamente por uma equipe mínima. As equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, preferencialmente generalista, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde, o número de agentes deverá ser suficiente para cobrir 100% da população cadastrada, com um máximo de 750 pessoas por agente comunitário e de 12 agentes por equipe de Saúde da Família. De acordo com o Ministério da Saúde, poderão ser incorporados à equipe mínima de saúde da família profissionais de saúde bucal, chamados de Equipe de Saúde Bucal, dividindo-se em duas modalidades, conforme necessidade local:

a) Modalidade 1: existência de equipe multiprofissional com composição básica de cirurgião dentista e auxiliar de consultório dentário). O trabalho deverá ser integrado a uma ou duas equipes de Saúde da Família, com responsabilidade sanitária pela mesma população e território que as equipes de Saúde da Família às quais está vinculada, com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus componentes.

b) Modalidade 2: deverá ser composta de equipe multiprofissional, com a diferença desta totalizar quatro profissionais de saúde bucal. Com trabalho integrado ao mesmo número de equipes de Saúde da Família que a da modalidade 1, assim como a quantidade de jornada de trabalho.

O ESF tem como finalidade, à reorganização da atenção básica no país, de acordo com os preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica por favorecer uma reorientação do processo de trabalho com maior potencial de aprofundar os princípios, diretrizes e fundamentos da atenção básica, de ampliar a resolutividade e impacto na situação de saúde das pessoas e coletividades, além de propiciar uma importante relação custo-efetividade. 

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