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Exercicio profissionalizante fisioterapia

Por:   •  28/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  27.337 Palavras (110 Páginas)  •  277 Visualizações

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SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        7

2        CONCEITOS E DEFINIÇÕES IMPORTANTES SOBRE A FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA        11

3        PRINCIPAIS PATOLOGIAS NA FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA        23

4        TECNOLOGIAS ASSOCIADAS AO TRATAMENTO NA FISIOTERAPIA ORTOPÉDICA        40

5        POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA EM ORTOPEDIA        40

6        EDUCAÇÃO EM SAÚDE: CONHECIMENTO NECESSÁRIO        40

CONsiderações finais        57

REFERÊNCIAS        59



  1. INTRODUÇÃO

A utilização da fisioterapia, em nível mundial, remete-se a períodos anteriores à Pré-História. Mas em razão do contexto deste trabalho, a atenção será direcionada apenas para a realidade brasileira, no que pertine à sua maior evidenciação como profissão autônoma e independente na área da saúde.

No início da colonização portuguesa não havia de nenhum tipo de atenção para com a saúde, nem sequer interesse da Corte Portuguesa em desenvolvê-la, e na de um modelo sanitário, surgiam quadros caóticos, deixando as cidades brasileiras a mercê das epidemias. Com a vinda da família real para o Brasil, foi verificada a necessidade de uma organização mínima na estrutura sanitária, sendo que até meados de 1850, as atividades de saúde pública estavam limitadas à delegação das atribuições sanitárias para as Juntas Municipais, bem como ao controle de navios e saúde dos portos. Já no começo do século XX, apesar da alta taxa de mortalidade, não existiam hospitais públicos, mas apenas algumas entidades mantidas por contribuições governamentais, e as cidades brasileiras eram assoladas por diversas doenças graves como a varíola, a malária, a febre amarela, a peste, dentre outras. O hospital que existia contava apenas com o trabalho voluntário, sendo um "depósito" de doentes que eram completamente isolados da sociedade, para não contagiar o meio.

Na década de 1920 ocorre a primeira medida concreta, em nível nacional, para a criação do sistema de saúde pública, sendo criada a Diretoria Geral de Saúde Pública, organizada pelo médico Oswaldo Cruz, resolvendo alguns problemas de ordem sanitária, por meio da implementação de Instituições Públicas focadas na higiene e saúde. Nesse mesmo período, o mencionado médico foi nomeado como Diretor do Departamento Federal de Saúde Pública, propondo a erradicação da febre amarela, em particular, na cidade do Rio de Janeiro. Para isso, foi criado um contingente de 1500 pessoas que passavam a exercer atividades de desinfecção ao combate do mosquito causador da referida patologia. Este modelo concebido dentro de uma visão militar, em que os fins justificavam os meios, chegando ao desiderato de queimarem colchões de doentes, além da utilização indiscriminada da força e autoridade, considerados como instrumentos legítimos de trabalho, ficou conhecido como “Modelo Campanhista”. No entanto, apesar das arbitrariedades, houve obteve sucesso. Ainda na mesma época, Carlos Chagas, como sucessor de Oswaldo Cruz, reestruturou o Departamento Nacional de Saúde, inovando o modelo, de cunho puramente fiscal e policial. Foram criados órgãos especialistas na luta contra a tuberculose, a lepra e as doenças venéreas. A partir de 1930, o Estado brasileiro começa a receber pressões por parte de intelectuais e militares, para a criação de novos serviços na área da saúde pública, e em 1931 foi criado o Ministério de Educação e Saúde.

        De 1988 até os dias atuais pode ser visualizado como sendo o ponto de norte na saúde brasileira, posto que a partir de outubro do mesmo ano, com a promulgação da Constituição Federal, inúmeras políticas públicas na área de saúde foram criadas, e vários programas governamentais foram implementados e executados. Além disso, foi difundida a cultura da vacinação, do controle preventivo de doenças, abarcando inclusive a tratamento psicológico, até então esquecido, ficando clara uma enorme mudança no pensamento da população, no que tange aos cuidados com a saúde. Diante desse quadro, destaca-se a fisioterapia como profissão que estuda, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais intercorrentes, em órgãos e sistemas do corpo humano, gerado por alterações genéticas, por traumas e por doenças adquiridas, na atenção básica, média complexidade e alta complexidade, fundamentando suas ações em mecanismos terapêuticos próprios, sistematizados pelos estudos de biologia, das ciências morfológicas, das ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da biomecânica, da cinesia, da sinergia funcional, e da cinesia patológica de órgãos e sistemas do corpo humano e das disciplinas comportamentais e sociais (COFFITO).

Com tais afirmações, não é forçoso perceber o quão abrangente são as formas de trabalho do fisioterapeuta, que é o profissional da área de saúde, com formação acadêmica superior, habilitado à construção do diagnóstico dos distúrbios cinéticos funcionais (diagnóstico fisioterapêutico), a prescrição de condutas fisioterapêuticas, a sua ordenação e indução no paciente, bem como o acompanhamento do quadro clínico funcional e as condições para a alta do serviço. Como visto, a fisioterapia possui muitas áreas de atuação com a utilização de inúmeras técnicas, caracterizadas pela utilização das mãos do terapeuta, e por diversos recursos fisioterapêuticos, que são constituídos por meios naturais e não invasivos, provenientes ou não de aparelhos elétricos e/ou eletrônicos, podendo ser dividida em vários ramos de trabalho, como, por exemplo, a neurologia, a oncologia, a dermato-funcional, a gerontologia, a pediatria, a cardiorrespiratória, a ortopédica, que é o objeto principal deste trabalho, dentre outros.

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