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Paraparesia Espática Tropical

Por:   •  20/9/2019  •  Trabalho acadêmico  •  439 Palavras (2 Páginas)  •  194 Visualizações

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Paraparesia espatica tropical (PET)

O que é?

A Paraparesia espatica tropical, também conhecida como PET, é uma doença crônica desmielinizante que ataca principalmente a medula espinhal na região da coluna torácica e é causada pelo vírus HTLV-1. O quadro clinico é constituído de uma paraparesia espatica com sinais piramidais de evolução lenta e progressiva. A contaminação da doença é considerada uma endemia em vários países como: Brasil, Japão, África, Caribe e América do Sul. No Brasil, a Bahia é o estado de maior prevalência da doença (estudos apontam que o Brasil é o pais com o maior numero de casos).  

Ação do vírus

O vírus HTLV-1 atinge principalmente os linfócitos T. A sua ação no organismo é lenta e tem o inicio tardio. As pessoas infectadas pelo vírus costumam permanecer assintomáticos pelo resto da vida. Nas pessoas em que os sintomas aparecem, alguns desenvolvem PET e outros linfomas de célula T e as formas mais comuns de se transmitir o vírus são através da: amamentação, contato sexual, compartilhamento de seringas e transfusões de sangue.

Sintomas

PET é uma doença progressiva e insidiosa e tem  como sintomas a fraqueza muscular e espasticidade nos membros inferiores, complicações esfincterianas, intestinais e dores neuropáticas. A principal causa de limitações no paciente é o nível de espasticidade, há restrição nos movimentos e com a progressão da doença, o individuo precisara da ajuda de: muletas, bengalas, andadores e cadeira de rodas para se locomover.

Evolução da doença

A evolução é lenta e aos poucos, o paciente apresenta sinais de Babinsk, Hiperreflexia, dor na região lombar, impotência sexual, graus de distúrbio esfincteriano e sensitivo, paraparesia espatica que gera vários problemas na marcha e alterações na postura. O diagnostico é obtido através de exames sorológicos. Ainda não existe cura para essa patologia, mas é possível alcançar uma melhora com o uso de corticosteroides e plasmaferese.

Tratamento

A fisioterapia é muito importante no tratamento da PET, melhorando a espasticidade e a fraqueza causada pelo vírus HTLV-1.  A fisioterapia tem recursos muito uteis que podem ser usados no tratamento da doença, usando recursos cinesioterapeuticos e conceitos como facilitação neuromuscular e pilates, esses recursos melhoram:  a qualidade de vida do paciente, a intensidade da lombalgia, a habilidade da marcha, o condicionamento físico, o treinamento funcional e a potencialização das atividades sociais do paciente.

Pilates: Melhora as relações musculares agonista e antagonista, criando um fortalecimento global da cadeia muscular. Gera uma melhoria na propriocepção  e efeitos positivos no alinhamento postural.

Hidrocinesiologia: Trabalha a força muscular, recupera a amplitude de movimento e condicionamento.  Eficaz no controle da espasticidade, relaxamento muscular, diminuição do espasmo e sensibilidade a dor, além de benefícios sociais como a sensação de independência

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