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Resumo do Seminário de Acidente Vascular Cerebral “AVC”

Por:   •  19/11/2020  •  Seminário  •  1.182 Palavras (5 Páginas)  •  315 Visualizações

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Resumo do Seminário de Acidente Vascular Cerebral “AVC”

Apresentado no dia 31/08/2020 pelos alunos:

Taise Ana de Araujo Soares N22619-6
Clercia Mariele da Silva N2112b8

Luciano Jonatas S. dos Anjos D39067-8

Karina Gomes Faria  N2093C9

Davi Bispo de Sousa N207EJ-4

O grupo desenvolveu um tratamento para o seguinte caso clínico:

Caso Clínico

Paciente, TPL, 56 anos, sexo feminino, destra, casada, sem filhos, professora de matemática do ensino médio, sofreu um AVCI em região irrigada pela artéria cerebral anterior (ACA) direita há 4 meses. Como antecedentes pessoais, apresenta HAS, no momento controlada com uso de anti-hipertensivos.

Na avaliação neurofuncional foi observado acometimento do hemicorpo esquerdo (HE), estado o MIE comprometido em maior proporção, especialmente em extremidade (distal). Em supino, paciente se mantém assimétrica, com maior transferência de peso para o hemicorpo direito, além de MIE em postura extensora; de acordo com a Escala Modificada de Ashworth, apresenta hipertonia elástica grau 1 em adutores e grau 2 em extensores de joelho e plantiflexores. Apresentou Teste de Thomas positivo à esquerda e pé equino, fazendo uso de AFO rígida. Na análise da Força Muscular, apresentou: Grau 4 de paravertebrais lombares, Grau 3 de glúteo médio, máximo e isquiotibiais, Grau 2 em quadríceps e Grau 1 em tibial anterior e tríceps sural (do MIE). Além dos déficits neuromotores descritos, as sensibilidades tátil e proprioceptiva estão prejudicadas no MIE. Realiza trocas posturais baixas com certa dificuldade, mas de forma independente, sendo capaz de assumir a sedestação; nesta postura, apesar de se manter assimétrica, não necessita de apoio dos MMSS, demonstrando bom equilíbrio de tronco. É dependente para assumir bipedestação, assim como para manter a mesma; nessa postura, nota-se maior descarga de peso no MID, assim como hiperextensão do joelho E e artelhos esquerdo em garra. O MS, apesar de levemente comprometido, permanece funcional. Em decorrência dos déficits supramencionados, especialmente pelo fato de necessitar auxilio para assumir a bipedestação, relata estar privada da realização de grande parte dos afazeres domésticos, assim como de retornar à sua atividade ocupacional Esta situação tem afetado o seu emocional de forma significativa.

Por fim, nega tratamento fisioterapêutico até o momento. Relata apenas que recebeu algumas orientações no momento da alta hospitalar.

Modelo Biopsicossocial:

Condições de Saúde (Problema ou Doença)

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico em região irrigada pela artéria cerebral anterior (ACA) à direita.

  • Hemiparesia espástica incompleta a esquerda com déficit crural e predomínio distal.

                CID: 10=G45

Função e estruturas corporais

  • Hipotonia Elástica no Hemicorpo E (espasticidade em músculos anti-gravitacionais)
  • Déficit Motor lesão/NMS
  • Fraqueza
  • Déficit da sensibilidade tátil e proprioceptiva.

Atividades

  • Marcha
  • Dificuldade na passagem de sentado para em pé
  • Impossibilidade de realizar AVD’S
  • Dependente para assumir bipedestação

Participação

  • Não consegue dar aulas de matemática
  • Não consegue fazer os afazeres domésticos

Fatores ambientais

  • Usa órtese AFO rígida
  • Medicamento anti-hipertensivo (controle da HAS)

Fatores pessoais

  • Sexo feminino
  • 56 anos
  • Destra
  • Casada/sem filhos
  • Emocionalmente afetada
  • HAS

Classificação Topográfica:

A paciente sofreu um AVC Isquêmico em hemisfério cerebral direito portanto, esta se classifica como:

  • Hemiparesia espástica incompleta a esquerda com déficit crural e predomínio distal.

Avaliação proprioceptiva

  • A hemiparesia, ou hemiplegia, é a alteração mais comum dessa morbidade, sendo acompanhada de deficiências tanto motoras, caracterizadas por espasticidade e fraqueza muscular no hemicorpo contralateral à lesão, quanto alterações sensitivas, mentais, cognitivas, perceptivas e de linguagem

        Realizamos testes para avaliarmos o sistema somatossensorial da paciente:

TESTE 1:  Sistema Tato discriminativo

Percepção: Localização táteis

Instrução ao indivíduo: Antes de testar o tato, peça ao indivíduo que diga “sim” quando sentir o contato e, depois, que aponte onde foi sentido o contado ou relate isso.

Procedimento do teste: Toque o indivíduo levemente com um chumaço de algodão. Bilateralmente.

Interpretação: Se as respostas do indivíduo forem precisas, isso indica que a via do tato discriminativo (sistema da coluna dorsal) está intacta desde a periferia até o córtex cerebral. A incapacidade de localizar o tato fino, apesar de relatar com precisão quando tocado, indica uma lesão superior ao tálamo.

TESTE 2: Sistema Tato discriminativo 

Percepção: Toque bilateral simultâneo

Instrução ao indivíduo: Peça ao indivíduo que diga “sim” se o contato for sentido. Se o indivíduo disser “sim”, pergunte onde o contato foi sentido.

Procedimento do teste: Toque levemente ambos os lados do corpo simultaneamente. Bilateralmente MMSS e MMII.

Interpretação: Testa a distinção sensorial. Usado para determinar se uma pessoa pode prestar atenção a estímulos em ambos os lados corpo simultaneamente.

.

TESTE 3: Sistema Proprioceptivo consciente:

...

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