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A Esclerose Múltipla

Por:   •  27/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.015 Palavras (5 Páginas)  •  589 Visualizações

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                                                     Universidade Veiga de Almeida

                                                         Rayane Lucas de Oliveira  

   

    Esclerose

     Múltipla

                                                               Rio de Janeiro

                                                                      2017

Esclerose Múltipla (EM)

       A Esclerose Múltipla é conhecida como uma doença neurológica e autoimune, onde as próprias células de defesa do organismo, atacam o sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais e medulares. A causa da doença ainda é um mistério para os médicos e pesquisadores, porém ela tem sido foco de muitos estudos, o que tem aumentado a qualidade de sobrevivência dos pacientes acometidos com EM.

       Na Esclerose Múltipla o sistema imunológico ataca a cobertura dos nervos, chamada de mielina, que envolve os axônios dos neurônios cerebrais e medulares, levando à desmielinização. O dano causado a mielina interfere a comunicação do cérebro com a medula espinhal e com outras partes do organismo, ocasionando muitos sintomas. Esses sintomas variam de acordo com a intensidade e onde estão localizadas as áreas de inflamação do sistema nervoso.

      A EM não tem cura e pode se manifestar, principalmente, em jovens e mulheres entre 20 e 40 anos.


Sintomas

      Antes de citar os sintomas é importante ressaltar que a Esclerose Múltipla não é uma doença mental, não é contagiosa e não é suscetível a prevenção.

Os sintomas mais comuns são:

  • Fadiga: um dos sintomas mais comuns, manifestado por um cansaço intenso e incapacitante;
  • Alterações fonoaudiólogas: alterações ligadas a fala e deglutição e sintomas como, fala lenta, palavras arrastadas, voz trêmula e disfagias;
  • Transtornos visuais: visão embaçada e visão dupla;
  • Problemas de equilíbrio e coordenação: perda de equilíbrio, tremores, vertigens e náuseas, debilidade, ataxia e fraqueza geral;
  • Espaticidade: rigidez de um membro ou movimento que acomete, principalmente os membros inferiores, sensação de formigamento ou queimação de uma parte do corpo;
  • Transtornos cognitivos: processamento da memória e na execução de tarefas;
  • Transtornos emocionais: sintomas depressivos, ansiosos transtornos de humor, irritabilidade, etc;
  • Sexualidade: disfunção erétil (nos homens), diminuição da lubrificação vaginal (nas mulheres), sensibilidade no períneo, dificultando o ato sexual.


Evolução da doença e diagnósticos

      Muitas vezes o diagnóstico é demorado, pois os sintomas aparecem e desaparecem com intervalo de meses, ou até mesmo de anos, levando o indivíduo a não procurar assistência médica necessária.

      Em 85% dos casos, a EM é diagnosticada depois de uma Síndrome Clinicamente Isolada (CIS), onde os sintomas aparecem em um logo episódio único.

      Existe 3 diferentes tipos de Esclerose Múltipla, são elas:

  • Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente(EMRR): recaídas imprevisíveis que podem ou não resultar em sequelas. 80% das pessoas com EMRR costumam desenvolver EMSP;
  • Esclerose Múltipla Secundária-Progressiva(EMSP): recaídas imprevisíveis e iniciais, eventualmente acompanhadas de aumento da incapacidade;
  • Esclerose Múltipla Primária-Progressiva(EMPP): aumento constante da incapacidade sem recaídas.


Tratamentos e qualidade de vida do paciente:

      O tratamento da Esclerose Múltipla, visa diminuir os surtos ao longo dos anos e reduz a atividade inflamatória, que contribui para a redução do acúmulo de incapacidade de vida do paciente. Ele teve grande evolução nas últimas duas décadas, permitindo que os especialistas passem mais tranquilidade aos pacientes acometidos de EM.

      Além de abordar o estilo de vida, nutrição, atividades físicas e aspectos emocionais, para aqueles com as formas recorrentes de esclerose múltipla, estão disponíveis o uso de medicamentos chamados: imunomoduladores. Esses medicamentos visam reduzir a atividade inflamatória e o ataque a mielina.

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