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4º período de enfermagem

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Por:   •  16/9/2014  •  Tese  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  648 Visualizações

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Universidade de Itaúna

Enfermagem 4ºPeríodo

O Doente com DPOC

Contributos Da Enfermagem De Reabilitação

Itaúna

Introdução

Os estudos existentes sobre as doenças respiratórias indicam-nos impacto sobre a qualidade e esperança de vida. Apontam uma crescente de doentes pneumológicos.

Segundo o Observatório Nacional de Doenças Respiratórias, em Portugal esta doença é 3ª causa de morte. A enfermagem de reabilitação desempenha um papel vital na melhoria da qualidade de vida dos doentes com doença pulmonar obstrutiva crónica (dpoc), ensinando-os a gerir os seus problemas respiratórios. Estes devem iniciar-se precocemente, antes da progressão da doença para estádios avançados e irreversíveis, promovendo a autonomia do doente e prevenindo exacerbações e/ou reinternamentos. A reabilitação respiratória tenta diminuir a incapacidade resultante da doença não se focando somente na sua reversão.

Algumas Considerações Sobre DPOC

A DPOC é um grave problema de saúde pública não só pelo número de mortes e pelo elevado número de consultas médicas, mas também pela frequência com que as pessoas portadoras desta patologia recorrem aos serviços de urgência, assim como pelos frequentes e prolongados internamentos com todas as despesas que tal acarreta. A DPOC caracteriza-se por nas alterações das trocas gasosas e nas alterações da ventilação. Do ponto de vista clínico, as pessoas com doença pulmonar crónica têm um agravamento progressivo da doença com episódios de exacerbação frequentemente secundários a infecções respiratórias superiores e inferiores.

A DPOC divide-se em vários estádios dependendo da sua gravidade, o estádio I gravidade ligeira, em que a pessoa mantém a doença controlada com bronco-dilatadores de curta ação até ao estádio IV - muito grave, em que a pessoa poderá ter necessidade de fazer oxigénio de longa duração (OLD), quando já manifesta insuficiência respiratória.

Diagnostico da DPOC

Os sintomas apresentados pela pessoa (tosse, expectoração, dispneia) e a sua persistência no tempo. Dispneia, que muitas das vezes é desvalorizada porque o doente vai adquirindo estilos de vida mais sedentários e que evitam o esforço. A exposição a pelo menos um dos fatores de risco (tabaco, tipo de ocupação, poluição atmosférica e condições domésticas de exposição a fumos); ter atenção ao tempo de exposição. Pieira, a pessoa com DPCO só tem pieira quando tiver a primeira infecção respiratória ou gripe. Quando perde metade da função respiratória começa a ter infecções respiratória de repetição, a partir daqui vai ter múltiplos internamentos. Edemas dos membros inferiores aparecem quando surge Cor Pulmonale.

Intervenção do Enfermeiro Especialista de Reabilitação

Um programa de reabilitação respiratória deverá ser ajustado individualmente relacionado com:

 A doença (fase evolutiva da doença, estabilização/agudização e patologias associadas);

 O doente (grau de instrução, capacidade de aprendizagem e situação sócio familiar e profissional).

Para implementar o programa é necessário um plano adequado baseado num Exame objetivo rigoroso:

 História respiratória

 Avaliação física

 Avaliação da qualidade de vida; Tolerância ao esforço; Avaliação psicológica; Exames complementares de diagnóstico.

Assim temos como objetivos de intervenção da enfermeira de reabilitação:

 Prevenir a progressão da doença;

 Diminuir a dificuldade respiratória e outros sintomas associados;

 Aumentar a tolerância ao esforço;

 Reduzir a ansiedade e depressão;

 Melhorar a capacidade de realização das atividades de vida diária;

 Melhorar a qualidade de vida do doente/família nos quais deverá assentar o programa de reabilitação respiratória a aplicar a um doente com dpoc.

Intervenção de Âmbito Geral

Assim, a intervenção do enfermeiro de reabilitação reveste-se de extrema importância a diferentes níveis: em termos do suporte psicossocial ao doente e família, é um elemento promotor da adaptação à doença crónica e da aquisição de competências para o autocontrolo da DPOC e em situações de exacerbação clínica, favorecendo a adesão a hábitos de vida saudáveis; por outro lado, tratando-se de uma doença crónica, a sua repercussão a nível sócio profissional é significativa com prejuízos a nível económico e na realização profissional, sendo muitas vezes necessária uma intervenção ajustada de modo a promover uma reconversão sócia profissional. Esta intervenção deverá ser feita a nível multidisciplinar com a envolvência das áreas da psicologia e assistência social.

Para estes doentes, e família, é dolorosa a tomada de consciência que os hábitos de vida têm de ser alterados e que vão depender para o resto da vida de medicação e, muitas vezes, de oxigenioterapia ou até de ventilação não invasiva.

Intervenção Especifica

A inaloterapia consiste na administração de fármacos por via inalatória, com fins terapêuticos, tendo como objetivo a deposição da dose terapêutica a nível local. Relativamente aos fármacos mais utilizados por esta via de administração salientam-se os broncodilatadores (de curta e longa ação) e os corticosteroides; cuja escolha depende do grau de colaboração do doente, da idade, da adaptação ao dispositivo, da destreza e coordenação mão-pulmão e, por último, do estado clínico no momento. Independentemente do dispositivo de inalação escolhido é fundamental demonstrar ao doente a técnica

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