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ANALIZE DE DNA

Tese: ANALIZE DE DNA. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/10/2014  •  Tese  •  513 Palavras (3 Páginas)  •  242 Visualizações

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Análise de DNA

O primeiro caso de DNA utilizado na solução de um crime só aconteceu em 1986 – no assassinato de duas garotas em Leicestershire, na Inglaterra. Desde então, o processo tem sido melhorado. Agora, os analistas podem identificar a cor do cabelo do suspeito através do seu DNA; além de prever a cor de sua pele e suas características faciais, em pouco tempo.

Na maioria das vezes, as amostras de DNA encontradas na cena do crime são muito pequenas para serem analisadas. O equipamento para detectar a reação em cadeia da polymerasa (PCR) utiliza a forma como o DNA cria uma cópia de si mesmo, dando aos criminalistas réplicas do DNA que podem ser examinadas. Esse avanço na tecnologia genética tem ajudado também a resolver casos que permaneciam sem solução há anos. Agora, os tão chamados ‘casos frios’ estão sendo reabertos e investigados, através de modernas técnicas forenses – alguns casos acontecidos em 1950 ou antes

Com o aperfeiçoamento da genética e sua integração a sistemas ultra-informatizados, solucionar crimes que pareciam perfeitos está cada vez mais fácil.Onze de setembro de 2001. Dois aviões se chocam contra o World Trade Center, no coração de Nova York. 2 749 pessoas morrem. Para a maior parte dos americanos,o fundamental é descobrir os responsáveis pelo atentado terrorista. Mas, para os parentes daqueles que estavam nos prédios, o mais urgente é outra coisa: identificar seus filhos, pais, maridos e esposas.

Apenas 291 corpos foram encontrados intactos. Os outros se transformaram em mais de 19 mil partes, um terço delas tão pequenas que saíam de lá em tubos de ensaio. O colapso dos edifícios e o fogo que atingiu temperaturas superiores a 1 000 °C no primeiro dia de incêndio destruíram boa parte do material genético das vítimas. Nove meses depois, menos da metade delas havia sido identificada. Sem poder contar com a análise de impressões digitais, arcadas dentárias e outros métodos tradicionais, o Escritório de Exames Médicos da Cidade de Nova York criou uma junta de especialistas para orientar os testes de DNA. Para o governo dos EUA, consolar os familiares das vítimas do 11 de Setembro tornou-se uma questão de honra nacional, na qual todo esforço tecnológico deveria ser empregado.

Estava para começar o maior – e provavelmente mais difícil – trabalho de perícia criminal da história da humanidade. “Nenhum de nós sabia quanto tempo a investigação poderia durar”, diz o geneticista do Instituto Nacional de Pesquisas do Genoma Humano Leslie Biesecker, um dos especialistas envolvidos no processo. Em 7 anos, a força-tarefa que uniu biólogos, químicos, médicos legistas, engenheiros, matemáticos e programadores conseguiu resultados inéditos, que hoje começam a ser empregados ao redor do planeta.

Os esforços de identificação das vítimas do WTC são uma prova de que, hoje, desvendar crimes só é possível com equipes multidisciplinares. Além de aperfeiçoar a clássica coleta de evidências, elas trabalham no desenvolvimento de sofisticadas técnicas de testes de DNA e softwares especializados que formam uma estrutura de fazer inveja a Sherlock Holmes. Esse arsenal high tech tem deixado a vida dos bandidos complicada: está cada vez mais duro cometer um crime perfeito.

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