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ATIVIDADE AVALIATIVA PESQUISA SOBRE AS ANOMALIAS MAMÁRIAS

Por:   •  10/9/2021  •  Seminário  •  1.403 Palavras (6 Páginas)  •  181 Visualizações

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DO AMAPÁ

Professora: Karla Samila

Curso: Tecnólogo em Radiologia

Acadêmico: Natacha Dos Reis Nascimento

Disciplina: Mamografia Turno: 4º Semestre – Noite

ATIVIDADE AVALIATIVA

PESQUISA SOBRE AS ANOMALIAS MAMÁRIAS

Hipomastia

A hipomastia é uma anomalia associada ao desenvolvimento das mamas. De maneira simplista, podemos dizer que ela reflete o processo de crescimento diminuído das mamas, ou seja, os seios não crescem de acordo com o esperado (fig.1). Pode ocorrer tanto no período de crescimento das mamas, marcado pela puberdade como também na involução dos seios após perda de peso ou gravidez. Após a gravidez, a anomalia pode acontecer principalmente quando a gestação ocorre muito cedo, em jovens que ainda não tiveram o desenvolvimento completo das mamas.[pic 1]

                                          Fig. 1

Já no que se refere à perda de peso, a condição, apesar de não ser muito comum, pode acontecer após mudanças drásticas na balança. O seio é formado por fibras e gorduras e, por vezes, a mulher que perde muito peso pode ficar com as mamas pouco volumosas. Quando a condição não é revertida mesmo após um novo ganho de peso, a hipomastia pode ser caracterizada. Basicamente, a condição não causa nenhum tipo de transtorno físico, o que faz com que a hipomastia não seja caracterizada como um problema de saúde.

Porém, ela pode influenciar diretamente na queda da autoestima, uma vez que as mamas com pouco volume, em muitos casos, causam constrangimento e/ou vergonha por parte da mulher. Neste sentido, o tratamento é realizado por meio de próteses de silicone.

A inclusão da prótese, além de ser realizada por meio de um procedimento cirúrgico simples e rápido, também conta com baixa probabilidade de complicações (apesar do extenso período de recuperação, que pode levar entre 20 a 60 dias).

Hipertrofia Mamária

Entende-se por hipertrofias mamárias o desenvolvimento excessivo do volume das mamas, distúrbio que pode ocorrer em qualquer idade, em ambos os sexos, e pode exigir cirurgia de redução de mamas (fig. 2).[pic 2]

                           Fig. 2

Nos homens, as hipertrofias mamárias recebem o nome específico de ginecomastia e representam um tipo de deformidade que causa grande constrangimento e acarreta mudanças radicais no comportamento e estilo de vida, especialmente quando o problema aparece no início da adolescência, em meninos saudáveis.

Nas mulheres, a hipertrofia mamária pode ser classificada em quatro graus de acordo com o tamanho e peso excessivo das mamas. Nos estágios mais avançados, recebe o nome específico de gigantomastia. Entre as causas da deformidade, que ainda não foram rigorosamente estabelecidas, estão obesidade, distúrbios glandulares, diabete, gravidez, menopausa e hereditariedade.

Além do comprometimento estético e dos danos psicológicos que ocasionam, mamas muito volumosas são responsáveis por problemas físicos, como desvios na coluna, má postura, dificuldade de movimentação, defeitos que serão irreversíveis se a correção for realizada tardiamente. A mama de grande volume, uni ou bilateral pode causar constrangimento, alteração de postura e dor nas costas, o tratamento é cirúrgico: mamoplastia redutora.

Ginecomastia

O desenvolvimento exagerado da glândula mamária no   homem é denominado ginecomastia, pode ser uni ou bilateral (fig. 3). Decorre de inúmeros fatores causais:  constitucionais, metabólicos, hormonais, tumorais e iatrogênicos. Sua incidência tem   sido crescente nos últimos anos, talvez em função do uso de anabolizantes em praticantes de musculação. Estabelecida a etiologia de cada caso, deve-se considerar a remoção cirúrgica do tecido sempre que houver repercussão estética. Acresce-se a este fato, o conhecimento de que ginecomastia representa um fator de risco para câncer de mama no homem.     [pic 3]

                                           Fig. 3        

Pode ser causada por drogas como anabolizantes hormonais, ou por doenças testiculares, hepáticas, supra-renais, hipofisárias ou da glândula tireóide. Existem duas formas de tratamento: medicamentoso e cirúrgico. A decisão do tipo de tratamento é baseada na etiologia do problema, na idade do paciente, no tamanho da ginecomastia, e no desejo do paciente em relação à resolução do problema de forma mais rápida.

Agenesia

 A agenesia é a ausência congênita de mama decorrente de mastogênese anômala. Pode ser unilateral ou bilateral, sendo que as anormalidades bilaterais são extremamente raras e quase sempre objetos

 de publicação. São descritas duas formas de agenesia:

- Completa ou amastia: ausência total de todas as estruturas mamárias (fig. 4).[pic 4][pic 5]

      Fig. 4                                                                  Fig. 5

- Incompleta: ausência de tecido mamário, mas com aréola e papila (amasia), ou ausência de papila e/ou aréola, mas com tecido mamário (atelia). A amastia pode ser familiar, e estar associada a outras malformações congênitas de tórax ou membros. Existe uma síndrome que é caracterizada por displasia ectodérmica, lipoatrofia, diabetes mellitus e amastia.

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