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AVALIAÇÃO DO pH DE COSMÉTICOS FORMULADOS A PARTIR DE RECEITAS CASEIRAS PARA APLICAÇÃO FACIAL

Por:   •  18/11/2016  •  Monografia  •  3.459 Palavras (14 Páginas)  •  402 Visualizações

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AVALIAÇÃO DO pH DE COSMÉTICOS FORMULADOS A PARTIR DE RECEITAS CASEIRAS PARA APLICAÇÃO FACIAL[pic 1]

Maxlene Karla de Souza Costa [1]

Priscilla Ferreira Maia [2]

RESUMO

Atualmente a busca de cosméticos que protejam e regeneram  a pele contra agressões do dia-dia e a deixem com um aspecto melhor vem se tornando anseio maior de mulheres e homens, cujo fator principal é manter a pele hidratada. Durante muitos anos receitas caseiras a base de produtos naturais vem sendo utilizadas e repassadas de mãe para filha, com a promessa de eficácia. O objetivo desse trabalho acadêmico é refletir sobre Avaliação do pH de cosméticos formulados a partir de receitas caseiras, e a importância desse estudo do controle dos produtos quanto da saúde do usuário, evitando os riscos relacionado ao seu uso.

Palavras-chave: Cosméticos caseiros. Cosmética facial. pH.

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INTRODUÇÃO

A indústria cosmética vem crescendo consideravelmente devido a incessante busca por uma pele jovem e saudável (CAMPOS; SILVA, 2002).

A preocupação com a aparência vem da era antiga, sendo os egípcios os primeiros a utilizar ingredientes de origem vegetal e animal no preparo de loções para cuidar da pele. Ao longo dos séculos, as civilizações aprimoraram as técnicas e os produtos, e o que se presencia na atualidade é uma forte ‘indústria da beleza’, com números crescentes no consumo de cosméticos e de perfumaria. ( CUNHA ,2010)

Originalmente cosmético advém do grego cosmos tikos, que quer dizer “hábil em ordenar, ou em decorar”. Eles eram usados na antiguidade como adorno e camuflagem em guerras sendo feitos através de corantes de origem animal ou vegetal (CHÁVEZ, 2004)).

A história dos cosméticos remontam tempos antigos tendo relatos de mais ou menos 30.000 anos com homens pré-históricos que gravavam em roxas, cavernas e em rituais faziam pintura em seus corpos. (RASHE e JUNQUEIRA 2010 apud LEONARDI, 2008)

Segundo Leonardi ( 2008) por volta de  400 a.C. a ciência já começa a colocar os cosmético no campo de estudo e nos anos que se seguiram foram surgindo livros voltados as mulheres apresentando receitas caseiras para cuidar da beleza.

Segundo Fernandes (2010) apud Pinheiro ( 2007),

"O objetivo da cosmética é tentar promover a higiene cutânea e os cuidados da pele, de modo a torná-la macia, saudável e bela. Os cosméticos podem ser classificados como: cosméticos de limpeza, tais como os sabões, champôs, loções de toilette; cosméticos de proteção, como os cremes de dia e noite, protetores solares e óleos de banho; cosméticos de beleza, perfumes, batons de lábios e vernizes; cosméticos de promessa, como os hidratantes, cremes refirmantes e nutritivos e os cosméticos de correção como os desodorizantes, os cremes depilatórios e as tintas de cabelo. Todos estes produtos obedecem a formulações e características próprias que os diferenciam, quer pela sua ação quer pela sua utilização."

O Brasil veio a iniciar o desenvolvimento deste mercado no início do século XX e atualmente se encontra entre os três maiores mercados do mundo neste segmento. (CUNHA et al., 2010)

A imagem, reconhecimento social, saúde e autoestima, é um dos principais focos que circundam o referencial de beleza (VANDONI, 2010)

1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

 

  1. A Pele, seu pH e o envelhecimento facial.

 

A pele é o manto que reveste o organismo e por isolar os componentes orgânicos do meio externo se apresenta como um órgão indispensável a vida. Ele é composto de uma estrutura bastante complexa de tecidos que atuam de forma harmônica e mantém o bom funcionamento de um todo (SAMPAIO e RIVITTI, 2001 apud CORDEIRO e MAIA, 2009)

Segundo Azulay (2006), assim como os demais órgãos que sofrem diversas alterações com o passar dos anos a pele também sofre essas alterações sendo que ela é responsável por revestir e demarcar o organismo e corresponde a 15% do peso corporal. Sua finalidade é manter o equilíbrio do meio interno, protegendo e interagindo com o meio exterior.

Excreção, termo regulação, sensibilidade tátil e produção de vitamina D e proteção são algumas das funções exercidas pela pele (Galdino 2006, apud GUIRRO e GUIRRO, 2010)

De acordo com Guirro e Guirro (2010, p.221),

Sendo a pele o maior órgão do corpo, é também o órgão que possui maior recepção sensorial do corpo, de estímulos táteis, térmicos e dolorosos. Representa 12% do peso seco total do corpo, com peso de aproximadamente 4,5 kg, e é de longe o maior sistema de órgãos expostos ao meio ambiente. Apresenta espessura situada entre 0,5 e 4 milímetros e um teor de água de aproximadamente 70% do peso da pele livre de tecido adiposo, contendo cerca de 20% do conteúdo total de água do organismo.

Figura 1: Estrutura da pele.

        

[pic 2]

Fonte: http://www.estetica.pro.br/aulas/aulas_fisioanatomia_da_pele.htm 13/09/16 08:50

Scotti e Velasco (2003) afirma que as alterações do envelhecimento irão depender da qualidade de vida de cada indivíduo que teve durante sua existência e, também os fatores intrínsecos e extrínsecos. Para Souza et al., (2007), o envelhecimento biológico é caracterizado pela diminuição da capacidade funcional e o aumento da susceptibilidade de certas doenças e insultos ambientais. Já Weineck (1991), afirma que a célula está programada geneticamente para deteriorar-se ou morrer, principalmente a partir dos 30 anos de idade, e a pele é um dos indicadores mais evidentes.

A pele não possui pH neutro, e dependendo da região do corpo ou da idade, o pH varia, mas, no geral, o chamado pH fisiológico da pele é entre (4,5 - 6,0), onde o mesmo, contribui para que ocorra proteção bactericida e fungicida em sua superfície (LEONARDI, GASPAR e CAMPOS, 2002)

Para Borges (2010), o que leva ao envelhecimento são as inúmeras alterações degenerativas nas fibras de colágenas e elásticas da derme, a diminuição de espessura da epiderme por perda de camadas do estrato granuloso e espinhoso, onde as células ficam mais achatadas e os espaços intercelulares mais largos, atrofia dos músculos da expressão facial com posterior fibrose, alteração da arquitetura óssea, geralmente por atrofia, além da perda de peças dentárias e diminuição da espessura do panículo adiposo em diferentes partes da face. Para o autor são estas alterações internas que determinam o surgimento de rugas, acentuação de sulcos, linhas naturais, relevos e depressões faciais que juntamente com a perda de tonicidade e modificação na coloração da pele, estas características determinam o envelhecimento facial.

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