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Agente Comunitário De Saúde

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Por:   •  30/4/2014  •  892 Palavras (4 Páginas)  •  630 Visualizações

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O cuidado de idosos por parte da enfermagem foi durante muito tempo deixada quase que para segundo plano, embora a enfermagem estivesse entre as poucas profissões envolvidas com os idosos. Ações de prevenção de doenças, como os PSF, estavam quase que limitadas exclusivamente ao âmbito hospitalar. Mas, atualmente essas ações migraram para os ambientes comunitários, trazendo melhor qualidade de vida aos idosos. A longevidade adquirida por meio de melhor qualidade de vida da população, melhor condição alimentar, de higiene, sanitárias e, particularmente, condições ambientais no trabalho e nas moradias muito melhores que antigamente, vem proporcionando o envelhecimento da população brasileira (ARAÚJO, 2003). Aliada à longevidade, vem a queda da mortalidade e o aumento da fecundidade registrados nas ultimas décadas no Brasil, e podem também serem incluídos como fatores que têm proporcionado o envelhecimento, fazendo com que o resto da população passe a viver por mais tempo (BRASIL, 2002). Envelhecer hoje passou a ser uma experiência que pode ser vivida por um número cada vez maior de pessoas não só no Brasil como no mundo, contudo envelhecer com saúde ainda é para poucos. Somente envelhecer não é suficiente, pelo que VERAS, 2003, p. 708, afirma que: "o envelhecimento da população é uma aspiração natural de qualquer sociedade, mas não basta por se só. Viver mais é importante desde que se consiga agregar qualidade aos anos adicionais de vida". Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) entre 1950 a 2025 a população brasileira de idosos crescerá 16 vezes, enquanto que a população total crescerá cinco vezes, com isso é provável que em 2025 o Brasil tenha a sexta maior população idosa do mundo, com aproximadamente 32 milhões de pessoas pertencentes a esse grupo. Daí a necessidade de os profissionais de saúde colocarem em prática as políticas públicas voltadas aos idosos (BRASIL, 2002). Essa conjuntura acarreta um grande desafio para a sociedade e principalmente, para o setor saúde que sofreu um grande impacto, porque esse envelhecimento vem acontecendo muito rápido e sem que tenha ocorrido previamente, uma sustentável melhoria das condições de vida da população. Contudo, envelhecer não necessariamente tem que estar associado a doenças e incapacidades, mas infelizmente doenças crônico-degenerativas freqüentemente são encontradas nessa faixa etária (ALVES, 2004). Estudos mostram que mais de 85% de nossos idosos apresentam pelo menos uma enfermidade crônica, e que cerca de 15%, apresentam pelo menos cinco. Alguns indivíduos podem atingir idades avançadas em excelente estado de saúde e sem nenhuma doença crônica, mas infelizmente isso acontece com um número muito pequeno de idosos. Contudo, ter uma doença crônica não significa dizer que os idosos percam suas capacidades funcionais, como também não necessariamente idosos independentes não tenham algum tipo de doença. Isso implica dizer que a maioria dos idosos é capaz de tomar decisões e viver sem nenhuma necessidade de ajuda (BRASIL, 2002). Muitos problemas encontrados nos idosos poderiam ser facilmente identificados precocemente, retardando ao máximo suas conseqüências, sendo que estas muitas vezes passam despercebidas pelos médicos no hospital que se guiam em uma queixa principal e encaixam todos os sinais e queixas em uma única doença (BRASIL, 2002). Programas de promoção da saúde do idoso são cada vez mais necessários, devido ao crescente aumento dessa faixa etária em todo o país. Em 1999 surgiu a Política Nacional de Saúde do Idoso que tem como principais diretrizes,

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