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Alcool Na Gravidez

Artigo: Alcool Na Gravidez. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/3/2014  •  1.075 Palavras (5 Páginas)  •  383 Visualizações

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-1-introdução Anderson

O álcool (etanol) é a droga mais antiga utilizada pela espécie humana. É uma droga lícita que tem seu uso difundido em quase todo o mundo.

O consumo abusivo de álcool tem aumentado muito, principalmente entre as mulheres.

O Brasil é o terceiro país do mundo em produção e consumo dessa substância.

Apesar de sempre ter havido dependência a essa droga pelas mulheres, não há quase existência de relatos de casos na literatura, pois o alcoolismo sempre esteve relacionado ao sexo masculino. O estudo dessa dependência feminina tem pouco mais de cinqüenta anos e a busca de abordagens que atendam às necessidades das mulheres tem uma história de somente vinte anos.

O alcoolismo na gravidez associa-se às más condições sócio-econômicas, ao nível educacional baixo, à idade superior a 25 anos e, concomitantemente, à desnutrição, às doenças infecciosas e ao uso de outras drogas.

Ultimamente, o tema relacionado à gestação de mulheres que usam substâncias psicoativas, assim como suas conseqüências aos recém-nascidos, tem sido foco de estudos científicos. As mulheres que fazem uso de álcool durante e após a gestação expõem seus filhos a riscos já identificados em vários estudos clínicos e experimentais.

Embora não se saiba exatamente qual é a dose de álcool que poderia causar danos ao feto, evidências recentes sugerem que mesmo uma dose por semana está associada à possibilidade de dificuldades mentais. Expondo o feto a um teratógeno, a mãe é moral e causalmente responsável pelo resultado.

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A Síndrome do Alcoolismo Fetal, SAF Renata

É o termo usado para descrever o dano sofrido por alguns fetos quando a mãe ingere bebidas alcoólicas durante a gravidez, pois a ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez, atinge a corrente sanguínea desta, passando para o feto através das trocas de nutrientes na placenta.

Não há quantidade segura de álcool que possa ser ingerido durante a gravidez. Mas a quantidade e a fase da gravidez podem aumentar o risco de surgimento da síndrome, o filho pode ser submetido a uma dose tóxica de álcool durante sua gestação.

Mecanismos de reação do etanol sobre o desenvolvimento do embrião e do feto

Mariana

O álcool tem como efeito primário uma vaso contrição no cordão umbilical e na placenta, o que pode incrementar a duração da exposição fetal devido à redução do fluxo sanguíneo, ele cruza a placenta pelo sangue materno e vai para o líquido amniótico e para o feto, em cerca de 1 hora, os níveis de etanol no sangue fetal e no líquido amniótico são equivalentes ao do sangue da gestante. A placenta tem capacidade metabólica limitada para o álcool e o fígado do feto não tem um sistema eficaz para metabolizá-lo, ele altera o metabolismo e função endócrina fetal e reduz a absorção de nutrientes.

No organismo que está em crescimento dentro o útero, o etanol se transforma em aldeído acético por metabolização no fígado, ou seja, essa é primeira substância derivada do metabolismo do etanol na circulação materna e fetal.

Helen

Em culturas experimentais de células do sistema nervoso, demonstrou-se que o aldeído acético inibe o crescimento e a migração neuronal, resultando em evidente microcefalia. Pode também causar morte celular por necrose ou apoptose, potencializada pelo estresse oxidativo e ocorre alteração dos fatores de crescimento, como a insulina símile (IGF-1 e IGF-2). Os danos pré-natais na época da concepção e nas primeiras semanas de gestação podem ser de natureza citotóxica ou mutagênica, levando a aberrações cromossômicas graves.No primeiro trimestre, ocorre risco de malformações e disformismo facial de populações particurlamente vulneráveis.

Consequências Sonia

1. Síndrome do Álcool Fetal (SAF), a qual é ligada ao alcoolismo materno. Os seguintes achados clínicos são achados nos neonatos com esta síndrome: alterações faciais; retardo do crescimento (por um dos 3 seguintes critérios: baixo peso ao nascer em relação à idade gestacional; perda de peso com o decorrer do tempo não devida à má nutrição; ou peso desproporcionalmente baixo para a altura) e anomalias do Sistema Nervoso Central (por um dos seguintes critérios: tamanho do crânio diminuído ao nascimento, anomalias de estruturas do cérebro ou sinais neurológicos

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