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Alterações morfológicas e funcionais na gravidez

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Por:   •  28/4/2014  •  Artigo  •  323 Palavras (2 Páginas)  •  1.062 Visualizações

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Alterações Morfológicas e Funcionais da Gravidez

Estas modificações ocorrem naturalmente durante a gravidez e são necessárias para o desenvolvimento do concepto e para preparar a mãe para o parturição. Contudo, se não forem bem conhecidas pelo médico, podem ser cofundidas com situações patológicas, levarem a interpretações errôneas dos dados diagnósticos e a condutas terapêuticas inapropiadas.

Alterações Morfológicas

Até a 12ª semana de gestação o útero é intrapelvico, estando bem protegido pela pelve, a partir de então passa a ser abdominal, alcançando a cicatriz umbilical em torno da 20ª semana. A partir desta, a altura do fundo uterino passa a corresponder a idade do feto em semanas. Na 36ª semana o útero atinge sua altura máxima supra-umbilical no rebordo costal. Nas últimas semanas de gravidez o feto desce lentamente e seu segmento cefálico se encaixa na pelve.

No primeiro trimestre da gravidez o útero se encontra protegido pelos ossos da bacia e a espessura de suas paredes está aumentada. No segundo trimestre o útero deixa de ser protegido pela pelve, passando a ser abdominal, porém o feto é protegido por grande quantidade de líquido aminiótico. No terceiro trimestre o útero atinge as suas maiores dimensões, as suas paredes tornan-se mais adelgaçadas e a quantidade de líquido aminiótico diminui ficando, então o feto mais suceptível ao trauma, neste período.

Com relação a placenta, sabe-se que esta atinge o seu tamanho máximo entre a 36ª e a 38ª semanas e que as sua quantidade de fibras elásticas é pequena, o que predispõe a falta de adesividade entre a placenta e a parede uterina, induzindo a complicações como o descolamento de placenta. A placenta apresenta vasos muito dilatados e sensíveis a estimulação por catecolaminas.

O feto é considerado viável a partir da 28ª semana e é considerado prematuro quando tiver menos de 2,5 Kg.

Quanto maior for o útero maior é a probabilidade de sofrer ferimentos, porém a probabilidade de lesões associadas diminui, pois o útero funciona como uma barreira protetora aos órgãos abdominais.

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