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Anatomia - Plexo Cervical

Por:   •  8/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.050 Palavras (5 Páginas)  •  675 Visualizações

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Plexo Cervical

Constituição

- Está formado pelos:

Ramos anteriores dos 4 primeiros nervos cervicais

  • 1º Cervical (n. C1)

- Sai do buraco vertebral entre o occipital e o áxis, para baixo/trás da artéria vertebral, pelo sulco do arco posterior da face superior do atlas.

- No sulco do atlas divide-se em 2 ramos terminais:

  • Ramo Posterior

  • Ramo Anterior: anastomosa-se com o ramo ascendente do ramo anterior do 2º cervical, formando a Ansa do Atlas
  • 2º Cervical (n. C2)

- Sai do buraco intervertebral, entre a articulação atloido-axoideia lateral.

- Divide-se em dois ramos terminais:

  • Ramo Posterior

  • Ramo Anterior: dirige-se para fora sobre a apófise transversa do áxis, contorna a face posterior da artéria vertebral e passa entre os dois músculos intertransversos. Dá 2 ramos:
  • Ramo ascendente: anastomosa-se com o ramo anterior do n. C1, formando a Ansa do Atlas.
  • Ramo descendente: anastomosa-se com o anscendente do ramo anterior do n. C3, formando a Ansa do Áxis.
  • 3º e 4º Cervicais (n. C2 e n. C3)

- À saída do buraco intervertebral divide-se em:

  • Ramo Posterior

  • Ramo Anterior: dirige-se para fora, passa atrás da artéria vertebral e entre os dois músculos Intertransversos. Dá dois ramos:
  • Ramo ascendente: anastomosa-se com o cervical supradjacente
  • Ramo descendente: anastomosa-se com o cervical subadjacente.

O ramo descendente do n. C4 anastomosa-se com o ascendente do n. C5, pertencendo ao plexo braquial.

O plexo cervical apresenta assim três ansas nervosas situadas à frente das apófises transversas e para fora dos músculos prevertebrais: ansa do atlas, ansa do áxis e 3ª ansa cervical.

Distribuição

- O plexo cervical dá três classes de ramos

Ramos Motrizes ou Profundos

  • Ramos para:[pic 1]

- Recto Lateral

- 3 Primeiros Intertransversos

- Músculos Pré-Vertebrais:

Longo do Pescoço

Grande Recto Anterior

Pequeno Recto Anterior

O plexo cervical dá ainda dois nervos motrizes mais importantes que os anteriores que são os nervos frénicos (direito e esquerdo)

Nervo Frénico

  • Origem

- Faz parte dos ramos motrizes ou profundos do plexo braquial.

- Nasce por uma raiz principal (do n. C4) e por duas raízes secundárias (inconstantes, dos n. C4 e C5).

  • Trajecto e relações no pescoço e base do pescoço

- Recebe o ramo do n. C5 ao nível do bordo externo do escaleno anterior.

- A partir daí o frénico dirige-se para baixo/dentro sobre a face anterior do escaleno anterior deste músculo já na base do pescoço.

- Cruza de seguida a clavícula próximo da articulação esternoclavicular.

  •  Trajecto e relações à entrada do tórax e no tórax

- O nervo frénico direito caminha entre a artéria e veia subclávias e o nervo frénico esquerdo caminha entre a veia braquiocefálica esquerda e a artéria subclávia esquerda;

- Cruzam de seguida de fora/dentro a face anterior da artéria torácica interna.

- O nervo frénico direito caminha de seguida para fora da veia cava superior e à frente do pedículo pulmonar direito; desce verticalmente até ao diafragma relacionando-se com a face externa do pericárdio; abordanda o diafragma pelo lado antero-externo da veia cava inferior.

- O nervo frénico esquerdo cruza a face anterior da porção horizontal do arco da aorta, à frente do vago; desce pela face externa do pericárdio, não tão verticalmente como o nervo frénico direito devido à forma do coração; o seu ponto de contacto com o diafragma é mais externo relativamente ao que acontece com o frénico direito.

- Nos seus trajectos os nervos frénicos estão em contacto directo a princípio com a cúpula pleural (no vértice da qual formam o plexo suprapleural de Félix) e depois com a pleura mediastínica; em todo o seu trajecto os frénicos são acompanhados pelos vasos pericardiofrénicos.

  • Colaterais

- Não dão nenhum colateral no pescoço; no tórax dão ramos à pleura e pericárdio.

  • Terminais

- Terminam na face superior e inferior do diafragma de maneira diferente à direita e à esquerda:

  • Ramos musculares superiores: surgem no seu ponto de contacto com o diafragma. Dividem-se em anteriores, externos e posteriores.

  • Ramo abdominal: dirige-se para trás dos feixes do centro frénico, para a espessura do pilar correspondente; o ramo abdominal dos frénicos anastomosa-se com o plexo celíaco; o ramo abdominal do frénico direito dá ramos à suprarrenal direita.
  • Anatomia funcional do frénico

- Inerva o diafragma, sendo essencial ao mecanismo de inspiração.

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