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As Questões Anatomia

Por:   •  17/4/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.579 Palavras (7 Páginas)  •  224 Visualizações

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  1. Paciente A.C.M, 10 anos, é levada ao consultório do pediatra se queixando de cefaleia durante as últimas duas semanas. No consultório médico foi realizado exames e foi constado que a visão estava normal. A mãe da paciente afirma que a criança está em bom estado de saúde e que ganhou um gato como presente de aniversário há um mês. No exame, ela apresenta temperatura normal, as membranas timpânicas parecem normais e a garganta está clara. Existe um pouco de hipersensibilidade ao toque na região das bochechas e também acima da órbita. O diagnóstico dado pelo médico foi sinusite.

  1. Sendo assim, indique quais os ossos e os respectivos acidentes que foram afetados baseado no relato acima?

A sinusite é a infecção dos seios paranasais, nesse sentido os ossos afetados pela enfermidade são: osso frontal, esfenóide, etmóide e maxila. Além disso, há envolvimento do óstio do seio maxiliar e do orificio etmoidalos, outros acidentes envolvidos variam de acordo com o seio afetado, podendo ser: fossa pterigopalatina e fossa infratemporal no limite posterior dos seios maxilares. Fossa craniana anterior, seios etmoidais anteriores e seio contralateral no Seio Frontal, fossa hipofisária e canal pterigoide no Seio Esfenoidal, já no Seio Etmoidal a fossa craniana anterior.

  1. Faça uma descrição, explicando anatomicamente e conceituando todas as estruturas dos ossos envolvidos na condição descrita. Realize também, uma pesquisa sobre uma possível forma detratamento eprevenção?

FRONTAL -  Trata-se de um osso plano que forma a parte anterior e superior do crânio, além de delimitar a face superior das órbitas oculares. Consiste em três partes: Parte escamosa - contém os seios frontais, borda superior da órbita, glabela e processos zigomáticos, Parte orbitária - forma o teto dos seios etmoidais; contém o forame etmoidal anterior e posterior , Parte nasal - tronco do nariz. Os limites do osso frontal são definidos pelas suturas frontolacrimal que o separa do osso lacrimal, Sutura frontonasal separando do osso nasal, Sutura fronto-etmoidal que o separa do osso etmoide, Sutura frontomaxilar separando do osso maxilar, Sutura zigomaticofrontal separa-o do osso zigomático, Sutura esfenofrontal que o separa do osso esfenóide e Sutura coronal separa-o dos ossos parietais.

ESFENÓIDE- Compõe a base anterior do crânio, sua estrutura é composta por um Corpo (porção mediana), duas asas maiores (parte lateral), duas asas menores (porção anterior) e processos pterigóides (dirigidos para baixo). Nas asas maiores a presença de dois forames, o forame oval e forame espinhoso. Os limites desse osso é a Sutura esfenofrontal com o osso frontal, Sutura esfenoparietal com o osso parietal, Sutura esfenoescamosa com o osso temporal e Sutura esfeno-occipital com o osso occipital.

ETMÓIDE - Forma o teto da cavidade nasal, é dividido em três partes: Uma placa perpendicular que faz parte do septo nasal, Dois labirintos etmoidais, que contêm numerosas pequenas cavidades com células etmoidais (seio etmoidal)  e Placa cribriforme por onde as fibras olfativas da cavidade nasal passam para a fossa craniana anterior. O osso etmóide é limitado anteriormente pelo Lobo frontal, posteriormente pelo osso esfenóide e inferiormente pela concha nasal inferior e pelo osso Vômer.

MAXILA- Corresponde a um par de ossos pneumáticos composto por cinco partes principais, sendo uma delas o corpo e quatro projeções chamadas de apófises: Apófise alveolar que forma a arcada dentária superiro, Apófise frontal, Apófise zigomática e Apófise palatina que forma o céu da boca. A maxila é limitada superiormente pelo osso frontal, posteriormente pelos ossos esfenoide, palatino, lacrimal e etmoide, medialmente pelo osso nasal e vômer: e lateralmente pelo osso zigomático.

O tratamento da sinusite é realizado pela eliminação do agente infeccioso, quando for o caso. Para sinusites potencialmente alérgicas como a apresentada, o tratamento acontece por meio de medidas profiláticas como higienização do ambiente para retirada de pêlos animais, evitar contato com o mesmo, além de ações medicamentosas através de analgésicos para monitoramento da dor.

  1. Um adolescente resolveu iniciar um programa de atividade física por conta própria, ou seja, sem a orientação de um profissional de educação física. Após alguns dias começou a sentir dores na região dorsal. O adolescente procurou atendimento em um consultório de ortopedia a fim de verificar a causa das dores na região dorsal. Durante o atendimento, o médico relata ao paciente que a sua coluna vertebral está apresentando uma concavidade anterior no segmento torácico muito acentuado, devido à má postura do paciente ao sentar e também uma pequena diferença na posição dos ombros, quando examinado por trás. O médico solicita exames de imagens e pede ao paciente que tenha atenção em sua postura.

  1. Diante do relato apresentado, descreva qual curvatura está aumentada (concavidade anterior), nomeando a curvatura da forma normal (fisiológica) e a da forma aumentada(patológica).

A curvatura em questão é a  Cifose torácica, quando há curvatura acentuada é denominada hipercifose.

  1. Ao realizar uma avaliação com vista posterior podemos verificar diferença na posição dos ombros, o que pode indicar uma escoliose. Faça uma pesquisa sobre escoliose, correlacione com sua área de estudo, as dificuldades que o profissional pode encontrar e possíveis intervenções?

A escoliose ocorre pelo desvio tridimensional da coluna e dos arcos costais, resultando em uma curvatura como resposta desse movimento torsional que envolve toda a coluna. Macroscopicamente a escoliose apresenta deformidades anatômicas no corpo humano, como diferença nas alturas dos ombros devido à curvatura escoliótica, uma escápula pode ser mais proeminente do que a outra, além podem aparecer assimetrias nos seios, quadris e membros inferiores.

Existem três tipos principais de escoliose, Escoliose idiopática na qual não é possível determinar a causa exata dessa condição, a Escoliose congênita que está presente desde o nascimento devido a deformidade em uma ou mais vértebras, Escoliose neuromuscular quando resulta de uma doença neurológica e Escoliose pós-traumática que pode ocorrer após fratura na região da coluna.

A escoliose pode se apresentar em diferentes níveis, nesse sentido, o profissional de educação física tem o desafio de elaborar treinos individuais que atendam as necessidades de cada portador da doença, além disso, o portador da escoliose apresenta amplitude de movimento e estabilidade reduzida tornando necessário que o profissional adapte diversos exercícios para essa realidade, evitando exercícios que promovam uma carga vertical sobre a coluna, ou que exijam grande estabilidade da mesma, como o caso de agachamentos, entretanto como citado anteriormente há vários níveis de escoliose, e cabe ao profissional identificar aqueles que poderão ou não exercer tais atividades.

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