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Assistência De Enfermagem às Miocardiopatias

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Por:   •  29/5/2014  •  1.611 Palavras (7 Páginas)  •  1.251 Visualizações

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 3

2. MIOCARDIPATIAS....................................................................................... 4

2.1 Miocardiopatia Dilatada ............................................................................ 4

2.2 Miocardiopatia Hipertrófica....................................................................... 4

2.3 Miocardiopatia Restritiva........................................................................... 5

2.4 Miocardiopatia Ventricular Direita Arritmogênica.................................. 5

2.5 Miocardiopatias Não classificadas........................................................... 5

3. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS..................................................................... 6

4. DIAGNÓSTICO.............................................................................................. 6

5. TRATAMENTO.............................................................................................. 7

6. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE MIOCARDIOPATA..... 7

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 9

8. REFERÊNCIAS ........................................................................................... 10

1. Introdução

A miocardiopatia é uma doença do músculo cardíaco associado a uma disfunção cardíaca. De acordo com as anormalidades estruturais e funcionais que o músculo cardíaco apresenta, podem ser classificadas em: miocardipatia dilatada (DCM), miocardiopatia hipertrófica (HCM), miocardiopatia restritiva ou constritiva (RCM), miocardiopatia ventricular direita arritmogênica (ARVC) e as miocardiopatias não classificadas.

As miocardiopatias podem evoluir à insuficiência cardíaca grave, disritmias letais e morte.

Neste trabalho iremos trabalhar sua fisiopatologia, suas variações, e a assistência de enfermagem aplicada ao paciente miocardiopata.

2. MIOCARDIOPATIAS

2.1. Miocardiopatia Dilatada

Na miocardiopatia dilatada as fibras musculares do miocárdio danificadas reduzem a capacidade de contração do ventrículo esquerdo. Com isso a função sistólica declina, diminuindo débito cárdico e volume sistólico. O sistema nervoso simpático é estimulado a aumentar a frequência e a contratilidade cardíacas. Os rins são estimulados a reter sódio e água para manter o débito cardíaco e à medida que o sistema renina-angiotensina é estimulado, ocorrendo à vasoconstricção. Porem quando os mecanismos compensatórios não conseguem mais manter o débito cardíaco, o coração começa a falhar. Ocorre dilatação do ventrículo esquerdo e dos átrios, consequentemente levando a cardiomegalia.

Segundo Brunner & Suddarth (2005, p. 819) “mais de 75 condições e doenças podem provocar Miocardiopatia Dilatada, inclusive a gravidez, ingestão de álcool e infecção viral (p.ex., influenza)”.

Exames Diagnósticos: Ecocardiografia e ECG.

2.2. Miocardiopatia Hipertrófica

Pode ser obstrutiva ou não obstrutiva. Causa alterações estruturais, o músculo cardíaco aumenta em tamanho e massa, ou seja, ocorre hipertrofia e torna-se rígido, incapaz de relaxar durante o enchimento ventricular, que reduz ao aumento da pressão de enchimento ventricular, causando elevação da pressão atrial esquerda e venosa pulmonar, gerando rápidas e forçadas contrações do ventrículo esquerdo, comprometendo o relaxamento. Com a ejeção forçada de sangue o folheto anterior da valva é puxado para o septo intraventricular, culminado no fechamento precoce do trato de saída, diminuindo a ejeção.

A HCM causa uma disfunção diastólica significativa, mas a função sistólica pode se manter normal ou alta. Por ser uma doença genética, os membros da família necessitam passar por uma observação rigorosa quanto aos sinais e sintomas que indicam a patologia.

Exames diagnósticos: Ecocardiografia.

2.3. Miocardiopatia Restritiva

Através da rigidez das paredes ventriculares o alongamento ventricular e o enchimento diastólico são prejudicados, causando disfunção diastólica.

É a miocardiopatia menos comum, podendo estar associada à amiloidose e outras doenças infiltrativas desse tipo. Contudo, geralmente é idiopática.

2.4. Miocardiopatia Ventricular Direita Arritmogênica

Ocorre através da progressiva infiltração do ventrículo direito e substituição por tecido cicatricial fibroso e por tecido adiposo. Inicia-se em pequenas porções, podendo atingir posteriormente todo o coração. Onde o ventrículo direito, eventualmente, se dilata e desenvolve a contratilidade deficiente, anormalidades da parede ventricular direita e disritmias.

Deve ser suspeitada em paciente com taquicardia ventricular que se inicia no ventrículo direito ou em morte súbita, especialmente em atletas previamente sem os sintomas. Também pode ser genética.

Exames diagnósticos: ECG, monitoração por Holter e ecocardiografia.

2.5. Miocardiopatias Não classificadas

De acordo com Brunner & Suddarth (2005, p. 819) “as miocardiopatias não classificadas são diferentes ou possuem características de mais de uma das miocardiopatias previamente descritas”. Podemos destacar como exemplo a fibroelastose, miocárdio não compactado, disfunção sistólica com dilatação mínima e envolvimento mitocondrial.

3. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS

A miocardiopatia pode se manter estável

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