Avaliação nutricional em pacientes hospitalizados

1. INTRODUÇÃO

O objetivo da avaliação nutricional em paciente hospitalizado é definir naquele momento o estado nutricional, podendo através de esta avaliação identificar distúrbios nutricionais como, desnutrição, obesidade e deficiências de micronutrientes, possibilitando uma intervenção adequada com vistas à recuperação ou manutenção do estado de saúde do paciente.

2. DESENVOLVIMENTO

Durante a entrevista foram observadas através de métodos objetivos informações importantes como idade, peso, altura, medidas antropométricas. Portador de Diabetes e Hipertensão, suas queixas que era falta de ar, tosse, dispnéia, hiperterrmia, e fraqueza. Relata não estar se alimentando bem nos últimos dois meses, perdendo 3 kg devido à má alimentação.

Devido ao seu histórico, nós como profissional Enfermeiro devemos fazer a avaliação nutricional deste paciente utilizando o método subjetivo que é o exame físico, onde vamos avaliar ou detectar sinais e sintomas que podem estar associados à desnutrição. Neste exame vamos avaliar pele, cabelo, unhas, boca e condições gerais utilizando as técnicas de palpação, inspeção, percussão e ausculta. Após ter avaliado este paciente pudemos observar que há deficiências nutricionais de ferro e proteína devido aos sinais de queda de cabelo, deformidade nas unhas, conjuntivas pálidas.

Sabendo que existe deficiência de alguns nutrientes do paciente devemos então fazer uma triagem nutricional mais detalhada, triagem esta devendo ser feita por um nutricionista, mas na falta desse profissional o enfermeiro deve fazer esta avaliação e posteriormente adequar uma dieta ao paciente para que possa ajudá-lo na recuperação de sua saúde.

Podemos utilizar uma ficha chamada de (MAN) Mini Avaliação Nutricional que foi desenvolvida por uma empresa do setor alimentício em conjunto com médicos de hospitais da França e dos Estados Unidos com a finalidade de avaliar principalmente a presença de desnutrição e de risco nutricional em idosos em tratamento domiciliar, ambulatorial e em hospitais em sua fase inicial. Esta avaliação pode ser dividida em duas etapas. A primeira etapa, chamada de triagem, faz um levantamento sobre perda de peso, IMC, ingestão alimentar, mobilidade, estresse e problemas neuropsicológicos. A segunda etapa, chamada de Avaliação Global, verifica o modo de vida, lesões na pele, escaras, medicação, avaliação dietética, autoavaliação e antropometria. Inicialmente fazemos a primeira parte (triagem) e se o paciente apresentar risco de desnutrição devemos continuar com a segunda parte, permitindo que o teste seja realizado de forma mais rápida. Na MAN, para cada pergunta selecionamos uma resposta que tem o valor de 0 a 2. Todas as respostas assinaladas devem ter seu valor correspondente somado e, ao final da avaliação, se o paciente apresentar uma somatória menor que 17, está classificado como desnutrido; se somar de 17 a 23,5 será considerado como risco de desnutrição; e acima de 23,5 não apresenta risco nutricional.

No caso deste paciente acima descrito a sua