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Biodisponibilidade Dos Farmacos

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Por:   •  20/11/2013  •  803 Palavras (4 Páginas)  •  371 Visualizações

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UNIVERSIDADE VALE DO RIO DOCE- UNIVALE

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - FACS

CURSO DE ODONTOLOGIA

Biodisponibilidade, Seletividade e Principio Ativo

Governador Valadares

2013

Introdução

O tema biodisponibilidade de fármacos merece destaque especial em nosso estudo, tendo em vista que, segundo Lei n0 9.787 de 10/02/99 e Resolução n0 391 de 09/08/99 (publicada no Diário oficial da União(DOU) de 10/08/99 e que regulamenta a referida lei), a implantação do uso de medicamentos genéricos em nosso país é "prioridade política de medicamentos do Ministério da Saúde" e, tendo também em conta, a necessidade de assegurar a qualidade, eficácia e segurança destes medicamentos, garantindo sua intercambialidade com o medicamento referência.

Biodisponibilidade, Seletividade e Principio Ativo

Todo medicamento ingerido por qualquer pessoa deve ser quebrado e absorvido, de tal forma que o princípio ativo da substância (molécula que vai verdadeiramente atuar) possa estar disponível para executar a ação farmacológica desejada. (Efeito desejado).

Cada medicamento possui uma velocidade de absorção própria, de tal forma que o seu princípio ativo esteja à disposição no seu local de atuação (sítio de atuação). A isso chamamos de BIODISPONIBILIDADE.

Dependendo da forma farmacêutica empregada e do grau de pureza da substância, estará ela biodisponível em um maior ou menor intervalo de tempo.

BIODISPONIBILIDADE, segundo (LIEBERMAN e col., 1990), é definida como a quantidade e velocidade na qual o princípio ativo é absorvido, tornando-se disponível para a sua atuação no sítio de ação alvo.

A biodisponibilidade e conseqüentemente o grau de absorção de uma substância, está intimamente relacionada com algumas variáveis, tais como:

1. Grau de pureza da droga utilizada.

2. Tipo de sal empregado.

3. PH ideal para a absorção.

4. Veículo empregado para administração.

5. Presença de outras substâncias no tubo gastro intestinal.

A princípio, quanto mais rápido se dá a absorção de uma substância e quanto mais rápida estiver ela biodisponível, mais rápida será a sua ação terapêutica, desde que a dose absorvida seja suficiente para a obtenção do efeito desejado.

Partindo dessa premissa, substâncias em solução, de uso sub-lingual, intra musculares e endovenosas são mais rapidamente absorvidas que cápsulas e comprimidos, que necessitam de um processo preliminar de digestão.

A indústria farmacêutica, através dos tempos desenvolveu diversas formas galênicas com intuito de abreviar, facilitar e ou melhorar o grau de absorção de uma substância.

O ideal na administração de um medicamento é que possa ele ser absorvido em maior quantidade, em menor tempo possível e utilizado pelo organismo de forma a obter-se o efeito terapêutico desejado.

Por vezes, o fracionamento de doses ou a associação de substâncias interferem na absorção, fazendo com que o pico da medicação não seja atingido diminuindo, com isso, a sua efetividade.

Para algumas substâncias, a sua ingestão em dose única possui confirmação científica da sua maior efetividade, pois um pico máximo de absorção é atingido, o mesmo não acontecendo com doses fracionadas.

A noção de disponibilidade de uma substância ativa nasceu da observação da não equivalência terapêutica entre espécies farmacêuticas idênticas.

Uma mesma droga pode ter grau de pureza diferente e, em virtude da sua procedência, tipo de armazenagem sofrida, rigor no processo de fabricação etc.; pode ter um efeito terapêutico menor quando comparada a uma droga já testada.

A

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