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Biologia Teoria De Lamack

Trabalho Universitário: Biologia Teoria De Lamack. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  20/3/2014  •  3.233 Palavras (13 Páginas)  •  351 Visualizações

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I-Introdução:

O primeiro cientista a desenvolver uma teoria da evolução considerada completa foi o francês Jean-Baptiste Pierre Antoine de Monet, Cavalheiro de Lamarck (1744-1829), no início do século 19, ao longo de sua obra e com maior repercussão através do seu livro Filosofia Zoológica (Philosophie Zoologique) de 1809.

Lamarck, assim como seus contemporâneos, acreditava na lei da geração espontânea, para ele os primeiros seres a habitarem o planeta seriam micro organismos originados de algo, “não-vivo”.

Mas como a partir de seres tão simples pode-se chegar a organismos multicelulares e complexos? A resposta seria que há uma tendência intrínseca nos organismos que leva a níveis organizacionais cada vez mais complexos com o passar do tempo. Assim, seres simples tenderiam a evoluir a seres complexos resultando no homem.

Objetivos:

Geral

Analisar a importância das teorias relacionadas ao tema

Específicos:

Avaliar a teoria de Lamarck, e controvérsias desta mesma teoria segundo outros cientistas.

Conceitos Fundamentais:

Jean-Baptiste Pierre Antonie de Monet, cavaleiro de Lamarck, nasceu em 1º de agosto de 1744 em Bezentin-le-Petit, filho de família nobre rural. Começou, no ano de 1755, seus estudos em um colégio de jesuítas, pois seu pai queria que ele seguisse carreira eclesiástica, permanecendo lá até 1759 〖(Ferreira Marcelo alves,2007) 〗^1 .

De família nobre, filho mais novo de 11 irmãos, No ano de 1756, quando Lamarck tinha doze anos de idade, teve início a Guerra dos Sete Anos, perdurando até 1763. Esse acontecimento fez com que os jesuítas fossem expulsos da França no ano de 1761 e com que se expandissem as oportunidades de sucesso profissional na carreira militar. Tais fatos, associados com a morte de seu pai em 1759, levaram Lamarck a tentar se tornar militar, porém em 1768, devido a um ferimento de guerra, ele decidiu abandonar a carreira militar. Posteriormente, em 1771, dedicou-se à medicina e às ciências naturais, contudo, no ano de 1779, decidiu abandonar a medicina e ingressar na botânica, aos trinta e quatro anos de idade.

Ficou órfão aos 17 anos, Deixa o colégio jesuíta e se alista ao Exército aos 24 anos, Abandona a carreira militar, Ganhava uns trocados lecionando literatura e escrevendo textos para dicionários, Torna se bancário e se dedica aos estudos de medicina e botânica. Viveu muitos anos com a mesma mulher, com quem teve 6 filhos; Casou-se mais duas vezes e teve mais 2 filhos; Em 1778, então com 34 anos, publica o livro “Flora Francesa”, Sua obra chama a atenção do Conde de Buffon, e lhe vale a nomeação como botânico do herbário real.

Figura 1- herbário real

Em 1793, aos 50 anos, assume o cargo de professor da disciplina de animais inferiores do Museu de História Natural de Paris; Antes de 1800, ele acreditava que as espécies eram imutáveis;• Em "Filosofia Zoológica", de 1809, expõe a sua teoria da evolução, mais tarde conhecida como lamarckismo.

Lamarck: o primeiro teórico da evolução

A seleção natural impõe uma ordem ao processo evolutivo, privilegiando os indivíduos mais adaptados e eliminando os menos adaptados. Os indivíduos mais adaptados tendem a deixar mais descendentes capazes de atingir a época reprodutiva. Com isso, as espécies tornam-se mais adaptadas ao ambiente em que vivem.

Lei do uso ou desuso:

Nos animais que não passaram o limite do seu desenvolvimento, o uso mais frequente e contínuo de um órgão fortalece, desenvolve e aumenta gradualmente esse órgão, e dá-lhe um poder proporcional ao tempo durante o qual foi usado; enquanto que a não utilização permanente de qualquer órgão causa o seu enfraquecimento e deterioração e diminui progressivamente a sua capacidade para funcionar, até que finalmente desaparece".

Muito bem, mas e como isso acontece? Ai está um “pulo do gato” de sua teoria, a lei do uso e desuso. Resumidamente é “o que não se usa atrofia, o que se usa fortalece”, ou seja, estruturas e órgãos que são utilizados com mais freqüência e intensidade tornam-se mais desenvolvidos e adaptados às necessidades que o meio, ou a natureza, impõe e aquilo que não tem serventia e não é utilizado atrofia e se reduz. Isso explicaria as diferenças das estruturas como dentes, mandíbulas, patas, olhos ou estômago entre as mais diversas espécies de animais.

E como isso pode mudar uma espécie?

Lamarck responde a isso afirmando que estas características desenvolvidas pela necessidade de adaptação ao meio são transmitidas aos seus descendentes, empregando o conceito da herança dos caracteres adquiridos. O exemplo clássico é o do pescoço das girafas, para tanto vamos imaginar que as “girafas” antigas possuíssem pescoço pequeno, bem menor que os das atuais, e, para comer as folhas das copas de árvores elas deveriam esticar e repetidamente continuar esticando cada vez mais seu pescoço, e esse esforço direcionado levaria ao alongamento gradativo. Assim, o alongamento do pescoço (uso) seria transmitido para os seus descendentes. Seus filhotes teriam pescoços mais longos que as gerações anteriores e com o passar do tempo, e muito alongamento de pescoço, geração após geração, as girafas de pescoço curto se transformariam nas de pescoço longo, as atuais.

Assim, através de ajuste ao meio, a herança dos caracteres adquiridos transmitida as gerações seguintes, tendo o uso e desuso como mecanismo, aliado a tendência natural de aperfeiçoar-se, levaria evolução das espécies. Um ponto importante na teoria de Lamarck, que posteriormente seria chamada de lamarckismo, é o fato dele não mencionar qualquer utilidade às modificações que os seres sofreram, ou seja, um bico de um pássaro não se torna mais forte para quebrar uma castanha, ou os olhos de um predador não se tornam mais acurados para visualizar sua presa, e, sim de tanto quebrar castanhas e por espreitar as presas essas estruturas se desenvolvem... Não existe a finalidade, ele fornece uma teoria de como e não porque das modificações, da evolução das espécies. Lamarck explica que os grandes quadrúpedes herbívoros possuem o “hábito de consumir, todos os dias, grandes volumes de

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