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COMPONENTES INDIVIDUAIS DO ELECTROCARDOGRAMA

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Por:   •  22/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.349 Palavras (10 Páginas)  •  429 Visualizações

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O ELETROCARDIOGRAMA – APRENDENDO A FAZER

Os grande marcos da história da monitorização hemodinâmica, foram sem dúvida,,a possibilidade de aferição da pressão arterial e,posteriormente ,a monitorização cardíaca através do eletrocardiograma .

Para se realizar um eletrocardiograma, cumpre saber que um eletrocardiógrafo é um galvanômetro registrador da diferença de potencial elétrico entre as duas regiões( face externa e interna da pele) sobre as quais foram aplicados os eletrodos. As correntes elétricas que chegam a esses eletrodos provêm do coração, uma vez que cada fase do ciclo cardíaco é precedida e acompanhada de fenômenos elétricos que se difundem por todo o organismo Como ocorre a estimulação cardíaca?

II- COMPONENTES INDIVIDUAIS DO ELETROCARDIOGRAMA

A onda P representa a despolarização atrial e no eletrocardiograma normal, é a pequena deflexão inicial de cada ciclo cardíaco. Tem ápice arredondado, com duração normal que varia de 0,09 a 0,11 segundos, e a sua altura pode atingir até 2,5 mm.

Deflexões do eletrocardiograma, durante um ciclo cardíaco.

• O complexo QRS são as rápidas deflexões produzidas durante a despolarização dos ventrículos. A deflexão ascendente é a onda R. Qualquer deflexão descendente que preceda a onda R é chamada de onda Q, e qualquer deflexão descendente que se suceda à onda R é chamada de onda S. A sua duração normal (do início de Q ao fim de S) não pode passar de 0,09 s, e a sua amplitude é superior a 5 mm, porém não pode ultrapassar 20 mm, em condições normais. A amplitude da onda QRS, sua presença ou ausência é em função da direção do eixo elétrico e da rotação do coração .

• O intervalo PR ou PQ vai do início de P ao início de R ou de Q. É uma linha horizontal, cuja duração normal varia de 0,12 a 0,18 ou 0,20 s.

No Coração humano, a repolarização ventricular ocorre na mesma seqüência que a despolarização.

• A onda T do eletrocardiograma representa a repolarização ventricular, e é normalmente ascendente naquelas derivações em que o complexo QRS é predominantemente ascendente. A amplitude da onda T tem um mínimo de 0,5 mm e um máximo de 5 mm. É assimétrica (ramo inicial mais longo) e tem duração média de 0,20 s.

• Quando se completa a despolarização ventricular, cessa toda atividade elétrica dentro do coração, e, durante esse período, o eletrocardiograma mostra uma linha reta chamada segmento ST. O segmento ST começa ao término da onda S e se continua até o início da onda T. Habitualmente, o segmento ST não está mais do que 0,5 mm acima ou abaixo da linha isoelétrica, em qualquer derivação.

• A pequena deflexão que, às vezes, se segue à onda T é chamada de onda U e tem, habitualmente, pouca significação clínica.

• O ponto em que a onda S torna a encontrar a linha isoelétrica, linha de repouso, é chamado de ponto J. Na ausência de S,o ponto J está colocado onde termina a onda R.

REGISTRO DO ELETROCARDIOGRAMA

Na prática clínica, o eletrocardiograma é registrado doze vezes em cada paciente, usando-se doze posições diferentes dos eletrodos. A atividade elétrica do coração é sempre a mesma, mas como ela é captada de diferentes ângulos na superfície corporal, as deflexões registradas diferem em aparência nas diversas derivações.

DERIVAÇÕES ELETROCARDIOGRAFICAS

Este é o nome que se dá a cada etapa do registro da atividade cardíaca através de uma região diferente. Como já dissemos elas são 12 e iremos apresentar a seguir.

• Membros – periféricas DI, DII, DIII, aVR, aVL, aVF

• Precordiais V1, V2, V3, V4, V5, V6

São derivações bipolares aquelas que medem a diferença de potencial entre dois pontos da superfície corporal. São chamadas bipolares, porque os dois eletrodos são, ambos, exploradores, aplicados sobre regiões nas quais terminam as correntes elétricas emanadas do coração.

• Derivação padrão I ou simplesmente D1: um eletrodo no punho direito (pólo negativo), e outro no punho esquerdo (pólo positivo).

• Derivação padrão II ou simplesmente D2: um eletrodo no punho direito (pólo negativo), e outro no tornozelo esquerdo (pólo positivo).

• Derivação padrão III ou simplesmente D3: um eletrodo no punho esquerdo (pólo negativo), e outro no tornozelo esquerdo (pólo positivo).

• A fim de se obter um registro mais estável, se coloca um eletrodo também no tornozelo direito que ás vezes é chamado de “terra”.

As derivações são chamadas de unipolares, quando o potencial cambiante na superfície corporal é medido com um só eletrodo, mantendo-se o outro terminal eletrocardiográfico no potencial baixo do aparelho (próximo de zero). São registradas, habitualmente, nove derivações unipolares que são designadas, na prática corrente, de derivações V.

As derivações unipolares dos membros medem a diferença de potencial de um dos membros (braço direito, braço esquerdo e tornozelo esquerdo) e um ponto (próximo de zero) localizado no aparelho. Essas derivações são:

• aVR – um eletrodo no braço direito, e o outro no potencial zero do aparelho.

• aVL- um eletrodo no braço esquerdo, e o outro no potencial zero do aparelho.

• aVF- um eletrodo no tornozelo esquerdo, e o outro no potencial zero do aparelho

As letras R, L e F se originam, respectivamente, das palavras inglesas: Right( direita), Left (esquerda) e Foot(pe).

A letra a que precede as derivações unipolares dos membros significa que se levou a efeito uma amplificação adicional nessas derivações, e é a abreviatura da palavra aumentado.

Quando o eletrodo explorador da superfície corporal é colocado em algum ponto da região torácica, as derivações unipolares são chamadas de precordiais, habitualmente em número de seis, e designadas pela letra V, que varia

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