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Combate à infecção bacteriana

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Por:   •  19/7/2014  •  Artigo  •  452 Palavras (2 Páginas)  •  386 Visualizações

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A luta contra a infecção bacteriana é uma das grandes histórias da medicina química. O tema é extenso e há termos usados ​​que são exclusivos para esta área específica.

Durante a segunda metade do século XIX, os cientistas, como Koch foram capazes de identificar os microorganismos responsáveis ​​por doenças No entanto, o cientista que pode reivindicar ser o pai da quimioterapia- o uso de produtos químicos contra a infecção- foi Paul Ehrlich. Ehrlich passou grande parte de sua carreira estudando histologia, em seguida, imunoquímica. Em 1910,Paul desenvolveu com sucesso o primeiro exemplo de um puramente sintético antimicrobiano. Este foi o composto arsênico Salvarsan.Embora não tenha sido eficaz contra uma vasta gama de infecções bacterianas, se mostrou eficaz contra a doença protozoária conhecida como ‘doença do sono’ (tripanossomíase), e a doença sífilis. A droga foi usada até 1945, quando foi substituído pela penicilina.

A penicilina tornou-se disponível, no início dos anos 1940 e apesar de seu sucesso, não foi eficaz contra todos os tipos de infecção e a necessidade de novos agentes antibacterianos ainda permanecia.

Na última década, temos assistido a um aumento dramático no número de bactérias patogénicas que apresentam resistência a múltiplos agentes antibacterianos.

Quando se fala de bactérias multirresistentes, devemos levar em consideração não só a emergência, mas também a difusão da multirresistentencia bacteriana e a disseminação de elementos genéticos que levam a determinaçoes da resistencia.

O surgimento de microorganismos resistentes aos agentes antibacterianos, ou por mutações ou pela aquisição de novos elementos genéticos móveis, podem ocorrer independentemente da

presença de agentes antibacterianos. É a exposição a esses fármacos que oferece uma vantagem para as células com o recém-adquirido fenotipo. Portanto, abuso na utilização de agentes antibacterianos em várias configurações é a força motivadora no aumento da resistência antibacteriana. A primeira destas configurações é o uso de antibacterianos agentes em animais, como a profilaxia ou tratamento de infecções. As bactérias multirresistentes selecionados em animais podem chegar nos seres humanos através do contato direto ou através da cadeia alimentar. No entanto, é também possível que a microbiota intestinal normal tenha resistência a antibióticos adquirida a partir de animais expostos ao antibiótico alimentares.

A segunda configuração fica a cargo do cenário comum de tratamentos na qual o médico receita algum antibacteriano para determinado tempo de uso,e a partir do momento em que os sintomas desaparecem o paciente interrompe o uso,conferindo ao microrganismo patogenica a capacidade de permanecer no organismo e depois voltar a agir. Esse tipo de atitude aumenta a resistentencia bacteriana e a partir da mutação ou transferencia genética.

No futuro, caso possíveis superbacterias apareçam sem um método de controle,poderia-se enfrentar uma corrida biotecnologica para sanar esse problema, onde países que possuem pesquisas direcionadas a esse processo teriam uma arma politica em mãos.

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