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Consumo E Trafico De Drogas

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Por:   •  4/10/2014  •  4.727 Palavras (19 Páginas)  •  484 Visualizações

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Características e causas do consumo e tráfico de drogas

Em todo o mundo, estima-se que cerca de 230 milhões de pessoas, uma em cada 20 pessoas, ou seja, 5% da população adulta, com idade entre 15 e 64 anos tenham usado alguma droga ilícita pelo menos uma vez. O problema da droga atinge cerca de 27 milhões de pessoas, o que representa 0,6% da população mundial. Praticamente uma em cada 100 mortes entre adultos é atribuída ao uso de drogas ilícitas.

Fonte: Blog Andre Aquino /Liberar as drogas?

Os dados fazem parte do Relatório Mundial sobre Drogas da ONU, Segundo o relatório, no Brasil, as apreensões federais têm mais do que triplicado desde 2004, atingindo 40 toneladas em 2013. Alguns dados indicam ainda o crescimento do mercado de cocaína, particularmente de crack, que é uma droga derivada da cocaína, em alguns países da América do Sul, incluindo o Brasil...

Fonte: UNIFESP/Levantamento Nacional de Álcool e Drogas

O abuso de drogas e o tráfico de ilícitos continuam tendo um impacto profundamente negativo para o desenvolvimento e a estabilidade em todo o mundo. Não é por acaso, que a luta contra as drogas ganhou as páginas dos jornais e é tratada como assunto de saúde e faz parte da lista de prioridades dos gestores públicos.

Entre as drogas que mais fazem sucesso entre os jovens e também que mais matam, estão às drogas “lícitas” como o álcool e o tabaco. No entanto, o Brasil registra altos índices de usuários em todas as outras drogas, sobretudo as chamadas ilícitas como maconha, cocaína, êxtase, heroína e crack. O crack, por exemplo, tem se tornado a droga mais destruidora de vidas e famílias na atualidade, Por viciar de forma muito rápida e transformar o ser humano em verdadeiro zumbi, o crack já atingiu todas as classes sociais e centros urbanos.

Tal consumo e comercialização vêm crescendo pela facilidade com que as pessoas têm acesso a essas drogas, crianças, adolescente, vem tento contato cada vez mais cedo com o mundo das drogas, por vários motivos, fuga e rompimento dos laços e problemas familiares, a falta de oportunidade somada à chance de ganhar dinheiro faz com que as pessoas busquem as facções criminosas, tentar esquecer os problemas do dia a dia, a sensação de poder ao fazer parte dessa rede de criminalidade, depressão, influencia de amigos, falta de incentivos culturais, sócio educativo, falta de trabalho aos mais jovens, a busca por um prazer momentâneo, a frequente ausência dos pais, que cria assim condições favoráveis para que seus filhos adolescentes se sintam livres para aventuras desse tipo, sem pensar muito nas consequências.

O consumo e tráfico de drogas reflete muito na sociedade, pois não afeta apenas só o traficante muito menos o viciado, mas também todos a sua volta, familiares, amigos, desencadeando assim um ‘efeito Dominó’.

Podemos citar como consequências desse ato, a realização de assaltos para o seu consumo próprio, desenvolvimento de doenças pelo uso continuo das drogas, também adquiridas, nas ruas onde a maioria dos usuários passa parte ou todo o dia, risco de vida para todos que estão ao redor dos envolvidos, diversos crimes, chegando ate mesmo a fazer do próprio corpo comércio para a sexualidade, por pouco dinheiro, só pela necessidade de manter o vicio, tornam se pessoas agitadas, impossível de serem controladas, as pessoas que usam drogas ficam inconsciente de seus atos e cometem varias atrocidades contra si e todos a sua volta direta e indiretamente.

Começam há buscar cada dia mais por algo que lhe dê mais prazer, característica da dopamina, substância liberada em excesso pelo uso da anfetamina presente em várias drogas licitar e ilícitas.

Vejamos as seguir dados estatísticos das principais drogas usadas no Brasil:

• CRACK

Um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Ministério da Saúde em parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad), do Ministério da Justiça, revela que cerca de 370 mil brasileiros de todas as idades usaram regularmente crack e similares (pasta base, merla e óxi) nas capitais. Esse número de 370 mil pessoas corresponde a 0,8% da população das capitais do país e a 35% dos consumidores de drogas ilícitas nessas cidades. Além disso, 14% do total são crianças e adolescentes, o que equivale a mais de 50 mil usuários. O estudo foi realizado com 25 mil pessoas de forma domiciliar e indireta, ou seja, cada indivíduo respondeu a questões sobre suas redes sociais (familiares, amigos e colegas de trabalho residentes no mesmo município) de forma geral e também especificamente sobre o uso de crack e outras drogas.

Em dezembro de 2011, a presidente Dilma Rousseff lançou um conjunto de ações integradas para o combate ao crack com orçamento de R$ 4 bilhões do governo federal. Na ocasião, a presidente anunciou a criação de 2.462 leitos destinados ao tratamento de usuários de drogas.

Segundo o ministério, foi investido desde então R$ 1,5 bilhão em ações de implementação e custeio de serviços que atendem aos usuários de crack, e 85 das 308 unidades de rua previstas foram construídas. De acordo com o ministro, o programa segue "estritamente" o cronograma para usar os recursos.

• MACONHA

Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad) realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) aponta que 1,5 milhões de adolescentes e adultos consomem maconha diariamente no País. Ainda de acordo com o estudo, 7% da população adulta - 8 milhões de pessoas com idade entre 18 e 59 anos - já experimentou maconha alguma vez. Só no último ano, três milhões de adultos fumaram maconha.

Entre os adolescentes, 600 mil - 4% da população - usaram maconha uma vez na vida. No último ano, 470 mil (3%) consumiram a droga. Os pesquisadores indicam que 60% dos usuários consumiram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos, um em cada dez homens adultos experimentou a droga uma vez na vida, mais de 1% da população masculina é dependente, quase 40% dos adultos usuários são dependentes e 1 em cada dez adolescentes que usam maconha é viciado.

Um dado preocupante é a proporção entre usuários adultos e adolescentes. Em 2006, existia um adolescente para cada adulto que usa maconha. Em 2012, a proporção aumentou para 1,4 adolescentes por adulto. Em 62% dos casos, os usuários experimentaram a droga pela primeira vez antes dos 18 anos.

Comparativamente com outros países,

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