Células de leveduras vivas

I-INTRODUÇÃO:

As células de animais são envoltas por uma camada de carboidratos ligados a proteínas (glicoproteínas) ou lipídios(glicolipídios), o glicocálice. Essa estrutura se encontra na parte externa da membrana plasmática e é proveniente do complexo de Golgi. O glicocálice está presente nas células animais, suas principais funções são: reconhecimento celular, proteção, barreira de difusão, enzimática, antigênica, Inibição por contato, movimento entre outras.

II-OBJETIVOS:

Observar o glicocálice em lâmina permanente e compreender porque as células vivas das leveduras não absorvem o corante azul de metileno sendo que as células aquecidas em banho Maria absorvem.

III-MATERIAIS E METODOS:

MATERIAIS:

-Levedura – Saccharomyces cerevisiae.

-Lâmina permanente: Mesenteria de rato (coloração: empregnação com prata)

-Tubos de ensaio, lâminas, laminulas, pipetas, microscopio, pipeta de pasteur, banho maria.

MÉTODOS:

1-)Colocar 1 mL de cultura de leveduras S. Cerevisiae em 2 tubos contendo 10 mL de água.

Tubo 1: Temperatura ambiente

Tubo 2: Temperatura 50ºC -> 15 minutos.

Adicionar corante azul de metileno e observar as células ao microscópio.

2-)Observar o mesentério de rato -> Focar glicocálice.

IV-RESULTADOS:

Lâmina de Saccharomyces cerevisiae temperatura ambiente:

Lâmina de Saccharomyces cerevisiae depois do banho maria a 50ºC:

Mesentério de rato em lâmina permanente:

V-DISCUSSÃO:

Questões:

1-) Foi possível observar o glicocálice pois tinha a prata impregnada. Nesta amostra de mesentério de rato se observa uma membrana com pouca espessura de tecido conjuntivo frouxo recoberta nas suas superfícies, por epitélio pavimentoso simples. Devido à sua espessura muito fina, o mesentério pode ser estudado em sua totalidade, ou seja, na sua espessura total, não sendo necessário a realização de cortes finos. Com a impregnação da prata que se deposita nos limites epiteliais, se observa o limite celular, não tendo o núcleo evidenciado, por que não foi feita a coloração específica para ele.

2-) No primeiro tubo de ensaio as leveduras ficaram em temperatura ambiente 28ºC com corante azul de metileno e água, é agradável para elas se multiplicarem nessas condições, mesmo mergulhadas no corante quando postas no microscópio não estava coradas porque a membrana plasmática é seletiva. Quando o segundo tubo contendo leveduras, água e corante foi posto em banho Maria por 15 minutos, as células se coraram, pois a alta temperatura de 50ºC as matou, facilitando que o corante penetrasse pela membrana plasmática.

3-) As

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