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Doencas sistemicas e infertilidade

Por:   •  7/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  456 Visualizações

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Doenças Sistemicas e Infertilidade

Várias doenças sistemicas podem interferir na fertilidade tanto direta quanto indiretamente. Doenças cardiovasculares, eritrocitrárias e coagulação na mulher podem interferir com imlantação e causar abortamento de repetição, já no homem podem causar dificuldades de ereção e na ejaculação. Outra doença de grande incidência é o diabetes, embora os pacientes diabéticos possam ter um espermograma normal, ainda assim pode haver uma queda na fertilidade. Estudos demonstraram alterações no DNA e RNA das células, com maior intensidade do que em pacientes com fertilidade comprovada. Portanto, a diabetes pode causar infertilidade não evidente no espermograma, mas presente em nível molecular.

Na doenças dos cílios imóveis  há um impedimento do movimento do embriçao ao longo das trompas em direção a cavidade uterina e causa imobilidade dos espermatozóides. A cauda do espermatozóide tem ultraestrutura semelhante à do cílio respiratório. Homens com DCP(discinesia ciliar primaria) têm ausência ou decréscimo na motilidade espermática, que pode ser acompanhada de oligospermia, resultando em infertilidade. Outra doença respiratória a asma dificulta a gravidez e o parto.

 Na fibrose cística  a doença só é percebida no homem pelo diagnóstico de infertilidade (azoospermia) em decorrência da ausência de ductos deferentes (ductos que levam os espermatozóides para o exterior). A produção dos espermatozóides é normal, mas não são eliminados na ejaculação pela falta do ducto que os transporta para fora. Portanto, quando o homem tiver a ausência deste ducto, é fundamental pesquisa genética desta doença ou conhecimento dela na família.

Nas doenças auto-imunes, como tireiodite, artrite reumatóide, espondilite aquilosante e lúpus eritematoso sistemico atividade da doença pode levar a uma alteração do eixo hipotálamo-hipófise, acarretando períodos de disfunção gonadal. Os autoanticorpos, presentes nestas doenças, podem influenciar negativamente na fertiidade, os autoanticorpos e distúrbios hormonais presentes em muitas destas doenças, além de algumas drogas utilizadas nos tratamentos, podem interferir negativamente na capacidade reprodutiva. Entretanto, com o auxílio das Técnicas de Reprodução Assistida, estes inconvenientes poderão ser resolvidos.

As doenças gastro intestinais como, doença celiaca, doença de Crohn, colite ulcerativa, hemocromatose, doença de Wilson, hepatites podem estar associadas a disfunção ovulatória, perda do sêmen, dificuldade de implantação e abortamentos de repetição.

Nas doenças neurológicas podem haver perda de líbido ou dispareunia na mulher e dificuldade de ereção e ejaculação no homem. A paraplegia pode ser causa de infertilidade. São milhares de casos de trauma de coluna (raqui-medular) que ocorrem no mundo anualmente. Destas, 80% ocorrem em homens nos primeiros anos de idade reprodutiva. As principais causas são a disfunção erétil, falta de ejaculação e baixa qualidade do sêmen. A disfunção erétil ou de ejaculação podem ser tratadas com medicação oral, prótese peniana, aparelho de ereção a vácuo, injeções nos corpos cavernosos e aparelhos específicos. A baixa qualidade do sêmen é geralmente devido á baixa motilidade e podem ser tratadas utilizando-se as técnicas de Fertilização Assistida.

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