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Doenças Do Sistema Digestivo

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Por:   •  13/9/2013  •  2.422 Palavras (10 Páginas)  •  729 Visualizações

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Apendicite (uma das doenças mais comum no sistema digestivo)

O apêndice é um órgão pequeno, em forma de tubo, ligado à primeira parte do intestino grosso ou cólon, localizado no abdômen inferior direito. A apendicite é causada por uma obstrução neste órgão, que leva a um aumento da pressão, problemas com o fluxo sanguíneo e inflamação. Se o bloqueio não for tratado, o apêndice pode se romper e espalhar a infecção pelo corpo. Os sintomas da apendicite podem incluir dor e inchaço no abdômen, perda de apetite, náuseas e vômitos, constipação ou diarreia, incapacidade de eliminar gases e febre ligeira.

Nem todos estes sintomas se apresentam de uma vez, mas a apendicite é considerada uma emergência médica. Qualquer um pode tê-la e o tratamento geralmente envolve a remoção do apêndice. A inflamação geralmente pode ocorrer por obstrução por fezes, um corpo estranho ou, em casos raros, um tumor.

Sintomas

Os sintomas da apendicite variam e pode ser difícil de diagnosticá-la em crianças pequenas e idosos. Normalmente, o primeiro sintoma é a dor ao redor do umbigo (dor abdominal), que pode ser vaga, mas se tornar cada vez mais acentuada e grave.

À medida que aumenta a inflamação no apêndice e ele se rompe, a dor pode diminuir rapidamente havendo uma sensação de melhora. Mas, uma vez que infecta e inflama o revestimento da cavidade abdominal (uma condição chamada peritonite), há piora da dor e a pessoa fica mais doente. A dor abdominal pode se agravar ao caminhar ou tossir, portanto, manter-se quieto pode ser mais confortável, já que movimentos bruscos provocam dor. Mais tarde, os sintomas podem incluir: calafrios, constipação, diarreia, febre, perda de apetite, náuseas, tremores e vômitos.

Os sintomas da apendicite variam e pode ser difícil de diagnosticá-la em crianças pequenas e idosos

Diagnóstico

"Se você tiver apendicite, sentirá que a dor aumenta quando o médico libera a pressão de repente, depois de pressionar suavemente a área inferior direita da barriga", explica o gastroenterologista Federico Garis. Se você tiver peritonite (estágio avançado da infecção), tocar nesta área da barriga pode causar um espasmo muscular.

Um exame retal pode revelar a inflamação, mas os médicos geralmente conseguem diagnosticar apendicite pela descrição dos sintomas, através de exames físicos e laboratoriais. Em alguns casos, formas de diagnóstico adicionais podem ser necessárias como: tomografia computadorizada do abdômen, ultrassonografia abdominal ou laparoscopia.

Tratamento

O apêndice ainda não foi associado a nenhuma função vital para o funcionamento do organismo. Por isso, os médicos nem pensam duas vezes em retirá-lo quando há alguma suspeita de problema. Na maioria dos casos, quando o diagnóstico foi dado antes da instalação de peritonite generalizada, a evolução é boa e, em poucos dias, o paciente estará recuperado. "Quando a cirurgia é feita antes de complicações como o rompimento do apêndice (e a disseminação da infecção), o paciente estará recuperado e sem sequelas em torno de 15 dias, devendo apenas evitar esforços físicos maiores que podem prejudicar a cicatrização", afirma o cirurgião geral Carlos Rubens Maciel, diretor clínico do Hospital-Dia e Maternidade Unimed-BH.

Refluxo Gastroesofágico

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) consiste no refluxo de conteúdo alimentar presente no estômago para o esôfago, normalmente com pH ácido, embora possa ser também de conteúdo biliar, neste caso chamado refluxo alcalino. O refluxo, que contém material ácido, atinge a faringe e até a boca, provocando, tal como na pirose, ardor, queimação, mal estar e em casos extremos a morte.

Refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo do estômago, como o suco gástrico (ácido) e alimentos, para o esôfago. Quando este refluxo se apresenta de forma intensa e em vários episódios durante o dia, ele é chamado de refluxo gastroesofágico patológico. A doença do refluxo gastroesofágico ocorre devido ao funcionamento precário dos mecanismos anti-refluxo.

O refluxo gastroesofágico apresenta uma grande incidência na população, corresponde a 75% das doenças do esôfago.

Causas

O esôfago do adulto é um canal de 35 a 40 cm, que liga a boca ao estômago. Ele é elástico e na espessura de sua parede contém camadas musculares recobertas internamente por uma delicada pele com o nome de mucosa, parecida com o revestimento da boca. O início do esôfago fixa-se na parte inferior da garganta, desce pelo mediastino e cruza o diafragma através de um orifício chamado hiato, poucos centímetros antes de se abrir no estômago. O mediastino é a região entre os dois pulmões e o diafragma; é uma calota muscular que divide o tórax do abdome. O esôfago tem ligamentos para prendê-lo junto ao hiato diafragmático e que contribuem para formar um tipo de válvula de retenção para impedir o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.

Quando o esôfago desliza para cima mais que 2 a 3 cm., traciona o estômago e ambas as estruturas se deslocam para o tórax. Decorre dessa alteração anatômica a Hérnia Hiatal que, por sua vez, prejudica a válvula anti-refluxo. Quando o conteúdo do estômago, em geral muito ácido, atinge a mucosa esofágica, este tecido reage - inflama - originando a Esofagite de Refluxo.

Sintomas

O sintoma mais comum é a azia (sensação de queimor retroesternal e epigástrica, que pode subir até à garganta) e sensação de regurgitação. Entretanto, a ocorrência eventual de pirose não significa caso da doença, embora sua ocorrência em períodos relativamente curtos seja indicativo de seu desenvolvimento. Pode ocorrer também dor no precórdio, em queimação, simulando uma dor cardíaca, problemas respiratórios (asma, broncopneumonia) ou do orofaringe (tosse, pigarro ou rouquidão). Os sintomas de pirose e dor podem ser aliviados com a ingestão de antiácidos no entanto um modo rápido de identificar a origem da dor no peito (se cardíaca ou gastro-intestinal) é ingerindo alguns goles de leite sem açúcar. Os fatores predisponentes mais comuns são a presença de hérnia do hiato esofágico, obesidade e tabagismo, entre outros. A presença de bile refluída do duodeno parece ter muita importância em um tipo mais grave de DRGE, chamado de Esôfago de Barrett. Este tipo está intimamente ligado

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