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Doenças Do Trabalho

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Por:   •  5/3/2015  •  2.567 Palavras (11 Páginas)  •  195 Visualizações

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Pense e Reflita :

“NINGUEM ENSINA NADA A NINGUEM...AJUDA A DESCOBRIR AS COISAS” GALI LEU GALILEI

Capítulo I -

1. O Que é Marketing?

O Marketing está presente em todos os momentos da nossa vida, no trabalho, em casa, com os amigos, em um restaurante, na rua, dentro do ônibus ou de um avião. Constantemente, somos envolvidos por ações estratégias de marketing, e, muitas vezes nem percebemos.

Ao entrarmos no tema marketing, estaremos passando a conhecer os bastidores deste grande show, que é o mercado consumidor e concorrente. Vamos analisar e conhecer como as empresas atuam, como surgem as grandes idéias, os novos produtos, as novas embalagens, sabores etc., o que está por de trás de um produto ou serviço, como funciona uma empresa de sucesso, como se elabora uma campanha de comunicação e como surge uma nova marca.

O Marketing não tem uma fórmula correta. Marketing é uma estratégia empresarial, na qual o grande objetivo é desenvolver no cliente potencial a percepção ou a necessidade de consumo de um produto ou serviço.

O grande desafio do profissional de marketing é entender como o consumidor-alvo reage a cada incentivo, sendo este uma nova embalagem, uma nova fragância ou sabor, uma propaganda na TV ou a um simples folheto. Precisamos entender quem é o nosso público-alvo, como ele pensa, como ele age, conhecer as suas preferências, os seus horários de lazer e de serviço, ou seja, obter um nível informacional completo sobre o perfil de consumo do público-alvo, de forma a ter subsídios para a elaboração de estratégias criativas, que se destaque no mercado de atuação.

1.1. A Evolução da Comercialização:

Para falarmos de marketing é necessário entendermos alguns pontos chaves na cronologia do desenvolvimento do mercado de consumo.

Nos primórdios da civilização humana, o homem desenvolveu a partir da relação de troca, a percepção de valores para determinados bens e produtos, surgindo assim o escambo, troca de produto por produto, e, mais tarde, a transação monetária, envolvendo o dinheiro.

Com a Revolução Industrial, a década de 30 foi conhecida como a era industrial, em que o foco das empresas era a tecnologia de produto e a engenharia de produção, e a lei da oferta e demanda determinava as estratégias empresariais.

A partir da década de 50, as empresas focalizaram suas ações em técnicas de vendas e promoções, tendo como objetivo final o lucro.

Com o desenvolvimento mundial, na década de 70 começa a surgir a era do Marketing, na qual o foco de atuação das empresas passa a ser o mercado consumidor, inserindo técnicas de comercialização, relacionamento, pesquisa e análise da concorrência no desenvolvimento das suas estratégias mercadológicas.

A década de 90, com o advento da Internet e da tecnologia de informática, passamos a viver o momento da era da Informação. A gestão da informação e do conhecimento, a globalização, e, a demanda e oferta personalizadas passam a fazer parte do desenvolvimento da estratégia mercadológica, sendo o foco no negócio.

Neste cenário, grandes grupos empresariais entram num processo de fusões e aquisições no mundo todo e também no Brasil. No início da década de 90, o mercado brasileiro internacionalizou-se e grandes conglomerados de empresas aqui chegaram, possibilitando incorporações, fundindo-se com organizações nativas, mudando o perfil do mercado e a forma de condução dos negócios das empresas. Os mercados aproximaram-se e o capital internacional passou a interagir com as economias de todos os países.

Os conceitos de cada era surgiram e forma consolidados nas suas respectivas eras; mas nem por isso as anteriores perdem importância no processo de comercialização e manutenção dos negócios das empresas nos tempos atuais. Os conceitos e suas técnicas constituem um somatório de conhecimentos e práticas que evoluíram para gerar e gerir mercados.

1.1.1 Histórico

O conceito de MKT sempre esteve relacionado às mudanças históricas relacionadas aos processos de comercialização, que basicamente passou por três fases:

1) Era da Produção – nesta etapa, a demanda era maior que a oferta. Os consumidores estavam ávidos por produtos e serviços e a produção era quase artesanal. Com a Revolução Industrial apareceram as primeiras indústrias organizadas aplicando a administração científica de Taylor. A produtividade então aumentou, mas manteve-se a idéia de que a disponibilidade de recursos seria o fator determinante da comercialização.

2) Era de Vendas (1930) – nesta época começaram a surgir os primeiros sinais de excesso de oferta. Os fabricantes desenvolveram-se e fortaleceram a produção em série, fazendo com que a oferta passasse a superar a demanda e os produtos se acumulassem em estoque. Algumas empresas passaram então a utilizar técnicas de vendas mais agressivas. A ênfase na comercialização das empresas era somente voltada às vendas.

3) Era do Marketing (1950) – A partir de 1950, os empresários começaram a perceber que vender a qualquer custo não seria a forma de comercialização mais correta, pois as vendas não eram constantes. O mais importante seria a conquista e a manutenção de negócios a longo prazo, mantendo relações permanentes com a clientela. Por isso, nessa época passou a existir uma valorização maior do consumidor e percebeu-se que os produtos deveriam ser vendidos a partir da constatação dos seus desejos e necessidades. O cliente passou a dominar o cenário da comercialização como estratégia de obtenção de melhores resultados, passando a haver uma inversão no sentido da comercialização, tornando as empresas orientadas para o mercado como ponto de partida.

Esta nova forma de enxergar as necessidades do consumidor oferece inúmeras vantagens às organizações, entre elas a possibilidade de integração do composto mercadológico a algum objetivo preestabelecido, neste caso, a satisfação do consumidor. Qualquer desvio pode ser rapidamente constatado e as medidas corretivas podem ser aplicadas de imediato. Novas oportunidades de mercado também podem ser detectadas, já que, com a orientação para o mercado, as mudanças de comportamento estão sendo acompanhadas.

É evidente que o objetivo principal da aplicação do conceito de MKT é o lucro. Posto de outra forma, o lucro não é o objetivo; é a recompensa por criar

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