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Drogas

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Por:   •  25/10/2013  •  Resenha  •  599 Palavras (3 Páginas)  •  229 Visualizações

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Por mais infeliz que seja a história que relatarei abaixo, essa é mais do que verdadeira e como dita nos filmes, “baseado em uma história real”.

No início de minha adolescência, eu tive um amigo extremamente inteligente, com raciocínios rápidos e com um futuro promissor, mas, com o passar do tempo, tudo isso foi modificando. De jovem saudável, jogador assíduo de futebol nos intervalos entre as aulas, passou a ser um sonolento aluno, que mais dormia do que ficava acordado e que, aos poucos, passou a se relacionar cada vez menos com o mundo real.

Como isso ocorreu? Simples, uso de drogas! Exato, o uso de drogas acabou por minar a vida social desse meu amigo, o fez apenas um ser existente na sociedade, mas sem interação alguma.

Esse amigo passou a dormir em todas as aulas, apenas acordando com o uso de duas palavras mágicas, a saber: “prova” e “droga”. Lembro-me das aulas de Química como se hoje fossem, quando o Professor comentava de “droga”, esse amigo acordava e falava: Como? Como se faz tal droga? E aquele chá de fita? Quais são os efeitos?

Obviamente, o professor apenas comentava dos efeitos nocivos e dizia que não iria dar a formula para fazer X ou Y droga, que, se fosse o caso, ele fosse em alguma biblioteca e pesquisasse sobre o tema… Após respondido, esse amigo retornava ao seu estado stand by e voltava a cochilar com o rosto em cima do casaco de alguma colega nossa (devolvendo-o devidamente babado).

O mesmo ocorria quando algum Professor falava em “prova”, ele acordava e perguntava: Quando? Qual é a matéria? Ao ser respondido, retornava a dormir.

Nos poucos momentos em que estava acordado, passava a cheirar um certo pó branco dentro do tubo transparente da caneta esferográfica e o “compartilhava” com os novos amigos de uso. Sim, ele não deixou de ser inteligente, passou a ser um pequeno traficante local da elite paulistana.

É, meus amigos, foi muito triste acompanhar a degradação de um jovem promissor. De “pegador” nas baladas, passou a não mais se interessar por mulheres, somente interessando-o as drogas, cada vez mais e mais…

Certa vez, um colega dele de uso, um de seus clientes, disse-me: Vitor, fugirei do colégio hoje, olhe pela janela, pularei o muro e nunca mais voltarei. Engraçado é que o portão do colégio sempre ficava aberto, o questionei a respeito e ele me disse: Sim, eu sei, mas só fugindo, pulando o muro, conseguirei o meu objetivo: ser expulso daqui e fugir para algum lugar qualquer.

Pois bem, fiquei na observação e, após alguns poucos minutos, lá ia o garoto pulando o muro do colégio sendo seguido pelos seguranças do colégio. Desse dia em diante, sem mais notícias dele.

Retornando ao meu amigo, certa vez, ele estava a dormir profundamente na aula, por volta das 10 horas da manhã, e ao terminar a aula, às 12 horas, o Professor nos disse: Pessoal, vamos todos sair devagarzinho, sem fazer barulho, vamos deixa-lo dormindo.

Noutro dia, esse amigo, muito bravo, reclamou com toda a classe, pois havia dormido até umas 17 horas, sendo acordado pela faxineira do colégio. Reclamou que ninguém o tinha acordado e que perdeu muitos negócios pela tarde!

É pessoal, isso é o que a droga faz por você!

Bom, fico me perguntando se o

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