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Educação

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Por:   •  22/12/2014  •  1.991 Palavras (8 Páginas)  •  3.354 Visualizações

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1) No que diz respeito ao histórico da EJA, assinale a alternativa INCORRETA:

O MOBRAL assume a educação como investimento, qualificação de mão-de-obra para o desenvolvimento econômico. A atividade de pensar proposta é direcionada para motivar e preparar o indivíduo para o desenvolvimento, segundo o Modelo Brasileiro em vigor no período estudado de 1970 a 1975. Sendo assim, não pode visar reflexão radical da realidade existencial do alfabetizando porque é por em perigo seus objetivos;

Depois da III Conferência Internacional de Educação de Jovens e Adultos em Tóquio no ano de 1972, a educação de Adultos volta a ser entendida como suplência da Educação Fundamental;

A partir da II Conferência Internacional de Jovens e Adultos em Montreal, no ano de 1963, a Educação de Adultos tomou outro rumo, sendo concebida como uma espécie de Educação Moral;

Até a segunda guerra mundial a educação popular era concebida como uma extensão da Educação formal para todos, sobretudo para os menos privilegiados que habitavam as áreas das zonas urbanas e rurais.

2) Conforme a proposta pedagógica elaborada para o segundo segmento do ensino fundamental, as Diretrizes Curriculares Nacional para a Educação de Jovens e Adultos, resolução CNE/CEB nº 1/2000, define a EJA como modalidade da Educação Básica e como direito do cidadão, afastando-se da ideia de compensação e suprimento e assumindo a de reparação, equidade e qualificação - que representa uma conquista e um avanço. Ainda conforme as Diretrizes, a EJA deveria desempenhar algumas funções específicas. Sendo assim, qual das alternativas abaixo descreve a função equalizadora?

Relaciona-se à igualdade de oportunidades, que possibilite oferecer aos indivíduos novas inserções no mundo do trabalho, na vida social, nos espaços da estética e nos canais de participação. Representa uma possibilidade de efetivar um caminho de desenvolvimento a todas as pessoas, de todas as idades, permitindo que jovens e adultos atualizem seus conhecimentos, mostrem habilidades troquem experiências e tenham acesso a novas formas de trabalho e cultura;

Não se refere apenas à entrada dos jovens e adultos no âmbito dos direitos civis, pela restauração de um direito a eles negado – o direito de uma escola de qualidade, mas também o reconhecimento da igualdade antológica de todo e qualquer ser humano a um bem real, social e simbolicamente importante;

Refere-se à educação permanente, com base no caráter incompleto do ser humano, cujo potencial de desenvolvimento e adequação pode se atualizar em quadros escolares ou não–escolares. Mais que uma função, é o próprio sentido da educação de jovens e adultos;

Nenhuma das alternativas.

3) A concepção assumida em Língua Portuguesa pressupõe ações pedagógicas pautadas na construção do conhecimento de forma crítica, reflexiva, engajada na realidade, de modo a privilegiar a relação teoria-prática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do saber. Nesse sentido, a organização do planejamento pedagógico pressupõe a reflexão sobre a linguagem a partir de temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos, com o objetivo de analisar as práticas de linguagem, ou seja, leitura, análise linguística e produção textual. Sendo assim, de acordo com a proposta do curso, sobre o ato da leitura, é INCORRETO:

Os gêneros textuais apresentados aos educandos precisam contemplar as possíveis situações de uso social da linguagem nas atividades propostas, tendo por objetivo identificar a finalidade do texto, a posição assumida pelo autor, o contexto social, político, histórico, econômico, filosófico, entre outros, com destaque para as variedades linguísticas, os mecanismos gramaticais e os lexicais na construção do texto;

Os mecanismos gramaticais e lexicais devem ser estudados de forma descontextualizada ou com a intenção da apropriação da metalinguagem, a partir do texto para que o educando possa reconhecê-los como elementos de construção textual dos gêneros estilísticos e do cotidiano, uma vez que o objetivo do ensino da língua é orientar para o uso culto e acadêmico da linguagem, de acordo com a norma padrão;

A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes linguagens, seja na forma verbal ou não verbal: iconográfica (imagens, desenhos, filmes, charges, outdoors, entre outros), cinética (sonora, olfativa, tátil, visual e gustativa) e alfabética, nos diferentes níveis;

Os diferentes níveis de leitura constituem-se num meio para identificar, nos diversos gêneros, os elementos de construção do texto, localizar as informações explícitas, subentender as implícitas, fazer ligação entre o conhecimento do educando e o texto, bem como estabelecer relações intertextuais.

4) Encontramos o ensino da Arte presente no Brasil desde o século XVI, com a ação dos jesuítas. A Arte era parte dos ensinamentos, cujo objetivo principal era a catequização dos grupos que aqui habitavam e que incluía a Retórica, a Literatura, a Escultura, a Pintura, a Música e as Artes Manuais. Sendo assim, com relação ao histórico do ensino de Artes no Brasil, qual das alternativas está INCORRETA?

Com a expulsão dos jesuítas pelo Marquês de Pombal e a posterior Reforma Educacional Brasileira (1792-1800) – Reforma Pombalina - o ensino da Arte tornou-se irrelevante e o Desenho, por exemplo, foi associado à Matemática na forma de Desenho Geométrico;

A partir de 1931, com a implantação do ensino da Música por meio do Canto Orfeônico, o ensino da Arte fez-se presente no primeiro projeto de educação pública de massa;

Mesmo com o incentivo de D. João VI ao ensino da Arte no início do século XIX – o que resultou na Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro (1826) – nas escolas, o ensino ainda era influenciado pelo Iluminismo, priorizando a área científica. Essa visão foi ratificada na 1ª. Reforma Educacional do Brasil República em 1890, realizada por Benjamin Constant, cujo objetivo ainda era valorizar a Ciência e a Geometria;

O ensino da Arte somente passa a ser obrigatório nas escolas brasileiras em 1990, com a Lei 5692/90, porém, com conteúdo reduzido, fundado em uma visão tecnicista e entendendo o educador de Artes como um profissional polivalente,

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