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Enfermagem Em Reabilitação Pediátrica

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Por:   •  6/11/2013  •  1.914 Palavras (8 Páginas)  •  455 Visualizações

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Enfermagem em reabilitação pediátrica

Reabilitação

É um processo global e dinâmico orientado para a recuperação física e psicológica da pessoa portadora de deficiência, tendo em vista a sua reintegração social. Está associada a um conceito mais amplo de saúde, incorporando o bem-estar físico, psíquico e social a que todos os indivíduos têm direito. Para uma plena realização, as ações de reabilitação devem abranger campos complementares, como a saúde, a educação, a formação, o emprego, a segurança social, o controlo ambiental, o lazer, entre outros.

Para ser bem sucedida, a reabilitação deve envolver uma equipa multidisciplinar, composta por:

• Fisiatras;

• Enfermeiros;

• Fisioterapeutas;

• Terapeutas ocupacionais;

• Terapeutas da fala;

• Secretárias clínicas;

• Auxiliares de ação médica;

• Assistentes sociais;

• Psicólogos.

Reabilitação nos clientes

Os princípios da reabilitação promovem o envolvimento do paciente e sua família no planejamento e implementação de cuidados que têm como meta a máxima independência possível e o gerenciamento do autocuidado. A reabilitação envolve a utilização de técnicas e ações interdisciplinares, como o esforço conjunto de todos os profissionais e familiares, dentro e fora das instituições e que deve ter como objetivo comum a melhora e/ou a reabilitação das funções diminuídas ou perdidas para preservar a capacidade de viver de cada indivíduo envolvido na ação de cuidar. O processo de reabilitação é longo e envolve componentes atitudinais, psicossócio-espirituais, econômicos e políticos, sendo muitas vezes um desafio tanto para o paciente como para o enfermeiro. Os momentos iniciais do processo são os mais difíceis de enfrentar, para o binômio paciente-família e para os profissionais. É quando nos deparamos com as incapacidades decorrentes da doença ou deficiência. Trata-se de uma fase de ajustes, adaptações quando reações emocionais podem emergir diante das alterações físicas ou mentais sofridas. Os cuidados em reabilitação são indispensáveis ao resgate das capacidades das pessoas, às suas funções orgânicas e motoras. Nesse processo há cuidados que possibilitam o resgate social e a integração do sujeito à sociedade, na reconquista da sua cidadania.

AIDPI (Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância)

A AIDPI tem por finalidade promover uma rápida e significativa redução da mortalidade na infância. Trata-se de uma nova abordagem da atenção à saúde na infância, desenvolvida originalmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Fundo das Nações Unidas para Infância e a Adolescência (UNICEF), caracterizando-se pela consideração simultânea e integrada do conjunto de doenças de maior prevalência na infância, ao invés do enfoque tradicional que busca abordar cada doença isoladamente, como se ela fosse independente das demais doenças que atingem a criança e do contexto em que ela está inserida. Cabe ao profissional de saúde a difícil missão de acolher a criança e seu acompanhante, compreender a extensão do problema que a aflige e propor procedimentos de fácil aplicação e comprovada eficácia. Constitui sua função implícita estabelecer um canal de comunicação com a mãe ou com a pessoa responsável pela criança, de modo que ela apreenda as recomendações, referentes ao tratamento e aos cuidados a serem prestados no domicílio, assim como memorize os sinais indicativos de gravidade que exigem o retorno imediato da criança ao serviço de saúde.

Doenças de maior prevalência na infância

PNEUMONIA

São infecções que se instalam nos pulmões, órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Podem acometer a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e outro). Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam impedir o contato do ar com o sangue.

Fatores de Risco

• Sexo: estudos demonstram maior risco para o sexo masculino;

• Renda familiar;

• Desnutrição grave;

• Desmame precoce;

• Prematuridade e/ou baixo peso ao nascimento;

• Mãe adolescente ou analfabeta;

• História pregressa de internação;

• Idade < 1 ano (o lactente é mais susceptível à falência respiratória e septicemia);

• Baixa cobertura vacinal ;

• Tabagismo domiciliar ;

• Dificuldade e demora de acesso à assistência à saúde.

Sinais e Sintomas de Alerta

• Hipotermia, especialmente em menores de 2 meses e desnutridos graves;

• Palidez cutâneo-mucosa acentuada;

• Edema generalizado;

• Desidratação;

• Impossibilidade de beber ou sugar;

• Convulsão ou estado pós-convulsivo;

• Agitação e/ou prostração acentuadas;

• Estridor em repouso;

• Crises de apnéia;

• Cianose;

• Insuficiência respiratória;

• Instabilidade hemodinâmica (taquicardia importante, pulsos finos, perfusão capilar lenta, hipotensão).

Classificação de gravidade em crianças de 2 meses a 5 anos

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