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Enfermagem Humanistica

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Por:   •  1/6/2014  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  247 Visualizações

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Enfermagem humanística articulada ao modelo teórico de Alfred Schutz

Há aproximadamente 27 anos, enfermeiras e estudantes de enfermagem estão agindo coerentemente na relação teoria-prática estruturada num contexto modulado a partir de aspectos ideológicos científicos e culturais, afinal estamos na era da globalização. Em épocas anteriores, as pessoas envolvidas com enfermagem dava suporte assistindo ao cliente, família e comunidade, mas havia estudo dessa área, portanto não havia condições para melhorar a qualidade da assistência. Este fato serviu para refletirmos sobre esta prática, o que resultou em uma análise deste marco conceitual, articulando o pensamento de Paterson e Zderad com o Modelo Teórico de Alfred Schutz.

Schutz, nascido na Áustria, adquiriu experiência em diferentes regiões do mundo, mas foi nos Estados Unidos onde se desenvolveu como escritor e onde faleceu em 1959. Influenciado por Henri Bergson, William James, Max Scheler, Dewey, Mead, Cooley e Thomas construiu seu pensamento filosófico com fundamentos de um sistema completo e autossuficiente de pensamento e procedimento sociológicos. O ideal de Husserl era uma filosofia sem pressuposições, já Schutz entendia que para chegar à sociologia envolvia um estudo da ação e compreensão. Ele acreditava que se em uma ação houvesse intencionalidade, esta se tornava uma ação social. Em seu primeiro estudo confrontou Husserl que não havia solucionado o problema da intersubjetividade em nível da fenomenologia transcendental e não identificava os problemas concretos das Ciências Sociais, e depois Weber que não se aprofundou nos problemas gerais de método e teoria, mas tinha alguns conceitos que merecem destaque que são: Ação subjetivamente significativa, compreensão através da observação e motivação e interpretação subjetiva e objetiva.

De quarenta e oito conceitos construídos por Schutz, destacamos cinco, onde percebemos que a partir da atitude natural, em que uma pessoa age espontaneamente no seu mundo de vida cotidiano, o homem constrói suas experiências as quais são limitadas pelos objetos, pessoas e eventos, de forma a gerar o conhecimento. Schutz acreditava que o que uma pessoa sabe é seu estoque de conhecimentos com diferentes domínios de relevância.

Josephine E. Paterson e Loretta Zderad conversaram entre si e com outras enfermeiras a fim de refletir, explorar e questionar suas experiências na enfermagem. Influenciadas por existencialistas, psicólogos humanistas e fenomenologistas e com anos de experiência em enfermagem clínica, publicaram o livro “Teoria e prática da Enfermagem Humanística”. Os conceitos fundamentais da Teoria Humanística consistiam em que o ser humano é um ser singular, mas não está só, e, portanto relaciona de forma independente com outros indivíduos. Para sua existência, o homem necessita de saúde que além de ser um aspecto importante para a vida é a meta da enfermagem. O enfermeiro ao atuar com o paciente constitui uma comunidade, pois ambos agem para o mesmo fim. É a partir do encontro de duas ou mais pessoas que se relacionam e partilham suas experiências e elaboram significados para sua existência deixam de ser apenas “Eu e Tu”, e passam a ser “Nós”.

Embora Paterson e Zderad não tivessem utilizado o arcabouço teórico de Schutz, ratificam que a prática de enfermagem deve ser exercida fundamentada

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