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Enzimas

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Por:   •  26/8/2013  •  1.707 Palavras (7 Páginas)  •  713 Visualizações

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Mariana Luísa Mafra Turra

Pietro Henrique Massuda

Rhuanna Margareth Malanche

Soraia Heloise Benassi

Desnaturação protéica

Universidade Positivo

Curitiba

2011

Mariana Luísa Mafra Turra

Pietro Henrique Massuda

Rhuanna Margareth Malanche

Soraia Heloise Benassi

Desnaturação protéica

Trabalho acadêmico apresentado na Disciplina de Bioquímica, Curso de Medicina, UP. Professora: Fabíola Regina Stevan Hancke

Curitiba

2011

Sumário

1. Introdução....................................................................................................04

2. Materiais.......................................................................................................05

3. Métodos e Resultados.................................................................................06

4. Discussão.....................................................................................................08

5. Conclusão.....................................................................................................10

6. Referências Bibliográficas..........................................................................11

1. Introdução

As proteínas são as macromoléculas mais importantes para o organismo. Por assumirem inúmeras funções, o conhecimento de suas estruturas e os fatores que as alteram é de suma importância para a compreensão de seu desempenho. Por serem tão complexas, inúmeras e mínimas variações (aquecimento, extremos de pH, solventes orgânicos miscíveis em água, uréia e substâncias detergentes) podem alterar a conformação espacial de uma proteína, acarretando em sérias modificações de seu funcionamento, por vezes até, inutilizando-as. É a chamada Desnaturação Protéica. Isso ocorre porque a estrutura tridimensional da proteína é estabilizada por interações do tipo fracas - algumas mais fracas como Van der Waals e outras mais intensas, como Pontes de Hidrogênio - que se rompem mediante essas alterações. Portanto, o meio que a circunda deve estar em condições próprias e específicas para a sua conformação, e conseqüente desempenho ótimo.

Como se sabe, há dois tipos básicos de proteínas: as fibrosas, insolúveis em água; e as globulares, solúveis em água. O relatório que se segue é justamente pautado nesse conhecimento prévio. Os experimentos visavam provocar a desnaturação protéica de uma proteína globular (no caso, a ovoalbumina) por meio da alteração de fatores "agressivos" à sua estrutura (descritos passo a passo em "Material e Métodos"). Ora, se antes a solução apresentava-se cristalina e após o experimento apresentou filamentos ou coloração diferente, a proteína perdeu a solubilidade em água e, portanto, desnaturou. Lembrando que, para cada proteína há um "grau de agressão" diferente e que, sua desnaturação pode ou não ser irreversível. No entanto, mesmo não rompendo as ligações peptídicas, a desnaturação protéica está quase invariavelmente relacionada à perda da função.

Portanto, é importante ressaltar que esse conhecimento não deve se restringir a análises de laboratório. Quadros patológicos comuns, como acidose/alcalose e febre, são exemplos relativamente cotidianos de alterações que influem na conformação espacial proteica. Ou seja, fenômeno da desnaturação protéica é real e potencialmente perigoso para os organismos vivos.

2. Materiais

* Água destilada.

* Oito tubos de ensaio.

* Quatro pipetas de 1ml.

* Um béquer.

* Um bastão de vidro.

* Solução de ninhidrina a 0,1% em tampão fosfato pH 7.

* Solução de proteínas: clara de ovo a 10% v/v em solução salina ou tampão fosfato 10mM, ph7.

* Solução de sulfato de cobre a 1%

* Solução de hidróxido de sódio 2,5 N

* Ácido tricloroacético (TCA) a 10% (p/v)

* Acetato de chumbo a 5% (p/v)

* Álcool etílico absoluto

* Solução saturada de sulfato de amônio: 76,6 g% (p/v)

* Grade para os tubos de ensaio

3. Métodos e Resultados

I. Reações de coloração das proteínas

I. 1 - Reação da Ninhidrina

Pipetou-se 2 mL da solução de ninhidrina em um tubo de ensaio e houve posterior adição de 5 gotas da solução de proteínas. Em seguida, levou-se o tubo de ensaio ao fogo e deixou ferver por dois minutos. Houve

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