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Epilepsia

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Por:   •  5/2/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.336 Palavras (14 Páginas)  •  471 Visualizações

Página 1 de 14

Epilepsia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Epilepsia

Classificação e recursos externos

CID-10

G40-G41

CID-9

345

DiseasesDB

4366

MedlinePlus

000694

eMedicine

neuro/415

Aviso médico

Epilepsia (do grego antigo ἐπιληψία (Epilepsia) - "apreensão") é um conjunto comum e diversificado de desordens neurológicas caracterizadas por descargas elétricas anormais dos neurônios, as quais podem gerar convulsões.1 2 Algumas definições de epilepsia dizem que as convulsões podem ser recorrentes,3 mas outras afirmam apenas um único ataque combinado com alterações cerebrais que aumentam a chance de crises futuras.4

Índice

[esconder]

• 1 Características

o 1.1 Convulsão

• 2 Classificação

• 3 Sinais e sintomas

• 4 Causas

o 4.1 Epilepsia secundária ou sintomática

o 4.2 Epilepsia piridoxina-dependente

o 4.3 Desencadeamento de crises

• 5 Tratamento

o 5.1 Tratamento farmacológico

o 5.2 Outros tratamentos

• 6 Prognóstico

• 7 Crise epiléptica

o 7.1 Crises generalizadas

o 7.2 Crises parciais

• 8 Epidemiologia

• 9 Campanha internacional da OMS

• 10 Imputabilidade

• 11 Epilepsia ou "disritmia cerebral paroxística"?

• 12 Referências

• 13 Ligações externas

Características[editar | editar código-fonte]

Cerca de 50 milhões5 de pessoas no mundo sofrem de epilepsia, e quase 90% delas ocorrem em países em desenvolvimento.6 A epilepsia se torna mais comum com a idade.7 8 O início de novos casos ocorrem na maioria das vezes em crianças e idosos.9 Como consequência de uma cirurgia cerebral, crises epilépticas podem ocorrer em pacientes em recuperação.

A epilepsia possui tratamento, mas não é curada com a medicação. Contudo, cerca de 30% das pessoas com epilepsia não têm o controle das crises mesmo com os melhores medicamentos disponíveis. Cirurgia pode ser considerada em casos em que medicação não seja eficiente ou os efeitos colaterais sejam muito incômodos.10 11 Não deve ser entendida como uma doença única.

Convulsão[editar | editar código-fonte]

Uma só convulsão não significa epilepsia, cerca de 10% da população tem pelo menos um episódio de convulsão durante a vida. É necessário pelo menos dois episódios de convulsão não provocada por outras causas, além de outros sintomas, antes de poder diagnosticar uma epilepsia.12

Classificação[editar | editar código-fonte]

Quando se identifica uma causa que provoque a epilepsia, esta é designada por "sintomática", quer dizer, a epilepsia é apenas o sintoma pelo qual a doença subjacente se manifestou; em 50% a 60% dos casos não se consegue detectar nenhuma causa - é a chamada epilepsia "idiopática". As crises também podem ser classificadas como focais (ou parciais), quando as crises epilépticas são originárias de uma área específica do cérebro, ou generalizadas, quando as crises epilépticas são originárias a partir dos dois lados do cérebro, em geral de forma sincronizada e simétrica.13 14 15

Sinais e sintomas[editar | editar código-fonte]

As características das convulsões variam dependendo da área do cérebro na qual o distúrbio começa e como se propaga. Sintomas temporários podem ocorrer, tais como12 :

• Esquecimento súbito;

• Desmaios;

• Distúrbios do movimento

• Distúrbios de sensações (incluindo visão, audição e paladar)

• Distúrbios de humor (como depressão e ansiedade)

• Distúrbios de função cognitiva.

É também comum que os episódios de convulsões resultem em ferimentos e dificuldades de socialização.12

Causas[editar | editar código-fonte]

Em 60% a causa é desconhecida, mas algumas doenças neurológicas como Síndrome de Rasmussen podem causar epilepsia (foto).

Existem várias causas para a epilepsia, pois muitos fatores podem lesar os neurônios (células nervosas) ou o modo como estes se comunicam entre si. Os mais frequentes são: traumatismos cranianos, provocando cicatrizes cerebrais; traumatismos de parto; certas drogas ou tóxicos; interrupção do fluxo sanguíneo cerebral causado por acidente vascular cerebral ou problemas cardiovasculares; doenças infecciosas ou tumores.

Podem ser encontradas lesões no cérebro através de exames de imagem, como a tomografia computadorizada, mas normalmente tais lesões não são encontradas. O eletroencefalograma pode ajudar, mas idealmente deve ser feito durante a crise.

Epilepsia secundária ou sintomática[editar | editar código-fonte]

Dentre as causas para epilepsias com causas conhecidas estão16 :

• Danos cerebrais de uma lesão pré-natal ou perinatal (asfixia ou trauma durante o parto, baixo peso ao nascer);

• Defeitos congênitos ou doenças genéticas

...

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