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Ficha de QA

Por:   •  19/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.526 Palavras (7 Páginas)  •  401 Visualizações

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[pic 1]                                                                                                                                   DELEGAÇÃO DE QUELIMANE

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS E MATEMÁTICA

CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO DE QUÍMICA

QUÍMICA ANALÍTICA I

FICHA DE REFLEXÃO NO 01

Nome do Estudante: Herman Gervásio Vieira Júlio

Data: 05/05/2014

Tema: Introdução a Química Analítica I

Visto

_____________________

O Docente

Como Decorreu o Processo de Ensino Aprendizagem

Para mim, o processo de ensino aprendizagem decorreu de maneira excelente porque dentro dos conteúdos tratados, o docente procurou clarificar sobre a temática em discussão, pois valorizou tanto o raciocínio dos estudantes, o que motivou uma maior interacção dentro da aula, participando de conhecimentos simples aos mais complexos, possibilitando deste jeito uma maior percepção da minha parte em relação as aulas tratadas.

Dúvidas

Como dúvida, tornou-me e ainda me dificulta em discernir de uma forma precisa sobre os métodos de análise qualitativa e quantitativa, bem como o objecto de estudo da química analítica I.

Aspectos da Aula

Positivos

Negativos

Como um dos aspectos positivos da aula, é a valorização do raciocínio do estudante, pois o docente ao introduzir um conteúdo temático, a prior houve primeiro as várias opiniões que os estudantes trazem consigo das suas experiências quotidianas em relação ao tema em discussão.

 

Dos aspectos negativos não tenho nenhum para apresentar e poder salientar em torno dele.

Conteúdos Que Aprendi

Diante das aulas, como conteúdos por mim aprendidos, tenho a sustentar que com a química analítica, aprendi que ela tem uma origem grega, na qual a palavra Ana significa corpo e lítica ou lise, significando decompor. Sendo assim uma ciência de medição que consiste em um conjunto d métodos e ideias que são úteis em todos campos da ciência, como também, pode-se dizer que é uma ciência que estuda métodos para identificar ou quantificar uma substância ou os componentes de uma solução ou mistura.

Aprendi também a importância da química analítica e sua interdisciplinaridade com outras ciências, pois de acordo com SKOOG (Fundamentos de Química Analítica: 4), sustenta também que a química analítica se relaciona com a própria química orgânica e inorgânica, ciências do meio ambiente como a ecologia, meteorologia, oceanografia e a física.

Aprendi também sobre alguns conceitos que são de maior frequência usados na química analítica, como analise, determinação, medida, analito, matriz, interferente, amostra, técnica e método.

Já em diante, tratou-se dos métodos de uma análise, na qual aprendi os métodos clássicos (baseiam-se nas teorias clássicas da Química que permitem a identificação/quantificação baseados em reacções químicas dos analitos com reagentes específicas) e instrumentais (baseiam-se no uso de instrumentos que convêm detectores que permitem a identificação/quantificação baseados em reacções químicas dos analitos após calibração dos instrumentos). Todavia, cada um destes subdivide-se em dois tipos, sendo os clássicos divididos em gravimetria e volumetria e os instrumentais divididos em electroanalitico e espectroanalitico.

Segundo SKOOG (Fundamentos de Química Analítica: 4), os métodos gravimétricos determinam a massa do analito ou de algum composto quimicamente a ele relacionado. Em um método volumétrico, mede-se o volume da solução contendo reagente em quantidade suficiente para reagir com todo analito presente. Os métodos electroanalíticos envolvem a medida de alguma propriedade eléctrica, como o potencial, corrente, resistência e quantidade de carga eléctrica. Os métodos espectroscópicos baseiam-se na medida da interacção entre a radiação electromagnética e os átomos ou as moléculas do analito, ou ainda a produção de radiação pelo analito. Finalmente, um grupo de métodos variados inclui a medida de grandezas, como razão massa-carga de moléculas por espectrometria de massas, velocidade de decaimento radioactivo, calor de reacção, condutividade térmica de amostras, actividade óptica e índice de refracção.

De seguida, aprendi sobre os tipos de análise, que são classificados como análise qualitativa, que de acordo com SKOOG (Fundamentos de Química Analítica: 1), esta estabelece a identidade química das espécies/analítica da amostra e subdivide-se em dois tipos nomeadamente:

  • Elementar
  • Funcional

A análise quantitativa ocupa-se na determinação das quantidades dos elementos na amostra.

Aprendi também sobre as etapas de um trabalho analítico quantitativo, na qual obedece a seguinte ordem:

1º Recolha da Amostra

2º Preparação da Amostra      →     Separação de Interferentes

3º Reacção Analítica

4º Avaliação dos Resultados

Esta que se difere do método quantitativo por apresentar a selecção do método e calculo dos resultados, na qual no método qualitativo não é notado.

De seguida com os conteúdos tratados, aprendi também sobre os erros analíticos, que atendem a precisão e a exactidão. De acordo com APOSTILA DE QUÍMICA ANALÍTICA II (citado por PROFA. MARGARIDA CARMO: 4), exactidão é a concordância entre uma medida e o valor verdadeiro ou mais provável da grandeza. 

Precisão - é a concordância em uma série de medidas de uma dada grandeza.

É possível ocorrer precisão sem exactidão, mas o contrário não pode ocorrer, verificados quando há diferenças entre um valor medido e o valor verdadeiro ou conhecido, bem como quando há incerteza no valor, isto é obtém-se valores muito diferentes em várias tentativas e classificam-se em dois tipos distintos:

  • Sistemáticos / Determinados

São erros que podem ser evitados e sua origem pode ser determinada.

Possuem um valor definido e pelo menos em princípio podem ser medidos.

  • Aleatórios / Indeterminados

Não possuem um valor definido, não são mensuráveis e sua origem pode ser detectada, pois verifica-se apenas variações nas medidas do mesmo analista.

Esses erros não podem ser evitados

Todavia, sobre estes podem se notar:

  • Erros operacionais / Pessoais;
  • Erros Instrumentais e erros de reagente;
  • Erros de métodos.

De acordo com APOSTILA DE QUÍMICA ANALÍTICA II (citado por PROFA. MARGARIDA CARMO: 4), Os erros determinados podem ser: erros operacionais (causados pelo analista, ex: secagem incompleta da amostra antes da pesagem, perda do material durante a análise), erros instrumentais e de reagentes (são erros relacionados com as imperfeições dos instrumentos, aparelhos volumétricos e reagentes, ex: balança e vidrarias sem calibração ou mal calibrados), erros de método (são inerentes ao próprio método, são os mais sérios porque são normalmente difíceis de detectar, ex: solubilização de precipitados, decomposição de um precipitado durante a calcinação).

APOSTILA DE QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA citado por RICARDO BASTOS CUNHA (2000: 6), erros aditivos: não dependem da quantidade do constituinte. Ex.: perda de peso de um cadinho no qual se calcina um precipitado e erros nos pesos. Onde o erro absoluto é calculado pela fórmula: [pic 2]

Erros proporcionais: dependem da quantidade do constituinte. Ex.: impureza em uma substância padrão.

Aprendi também sobre o erro absoluto e relativo, que podem ser calculados pela fórmula  x 100%, onde:[pic 3]

Er = Erro relativo

Ea = Erro absoluto

Xv = É o valor medido.                                           Quanto maior for o volume medido menor será o Er

Bem como dos algarismos significativos que é o número de dígitos necessários para expressar os resultados de uma medida, consistente com a precisão com que essa medida foi efectuada.

O dígito zero pode ser um algarismo significativo de uma medida ou pode ser usado exclusivamente para anotação das casas decimais.

O número de algarismos significativos na medida é independente da localização da vírgula.

De acordo com APOSTILA DE QUÍMICA ANALÍTICA II (citado por PROFA. MARGARIDA CARMO: 5), os zeros colocados a direita só são significativos se forem resultado de uma medida. Não são significativos se apenas indicam a ordem da grandeza de um número.

De forma a terminar esta unidade, tratou-se das operações unitárias, esta que é uma etapa básica de um processo na qual estão interligadas a fim de criar o processo como um todo, na qual quanto a finalidade dentro do processo produtivo classifica-se em operações preliminares, operações de conservação, operados de transformação e de separação.

Textos Complementares

Tipos de análise segundo CUNHA na pag. 03:

  • Análise elementar: determina-se a quantidade de cada elemento na amostra, sem levar em consideração os compostos realmente presentes.
  • Análise parcial: determina-se apenas certos constituintes da amostra.
  • Análise completa: determina-se a proporção de cada componente da amostra.
  • Análise de constituintes-traço: caso especial da análise parcial, na qual determina-se constituintes que estão presentes em quantidades muito pequenas.

Factores que afectam a escolha do método analítico segundo CUNHA na pag. 04:

O tipo de análise que se quer fazer: elementar ou molecular, rotineira ou episódica, etc.

Problemas decorrentes da natureza do material investigado. Ex.: substâncias radioactivas, substâncias corrosivas, substâncias afectadas pela água, etc.

A possível presença de interferentes.

A faixa de concentração a ser investigada.

A exactidão requerida.

A disponibilidade de equipamento.

O tempo necessário para completar a análise.

O número de análises de mesmo tipo a serem efectuadas (o analista fará um número limitado de determinações ou a situação exigirá análises frequentes e repetitivas?).

A necessidade de se usar um método não-destrutivo.

O custo da análise.

Segundo CUNHA na pag. 06

Erros aditivos: independem da quantidade do constituinte. Ex.: perda de peso de um cadinho no qual se calcina um precipitado e erros nos pesos.

Erros proporcionais: dependem da quantidade do constituinte. Ex.: impureza em uma substância padrão.

Segundo CARMO pag. 03

Tempo de análise e custo - economia

Limite de detecção é a quantidade mínima do analito que pode ser detectada.

Selectividades levam em consideração as interferências de outras espécies químicas na sua análise. Esta interferência pode ser para mais (erro positivo) ou para menos (erro negativo).

        

Referências Consultadas

CARMO Margarida, Apostila de Química Analítica II.

CUNHA, Ricardo Bastos; Apostila de Química Analítica Quantitativa, editora CopyMarket.com, 2001.

SKOOG, “et all”, Fundamentos de Química Analítica, 8ª edição, editora Thomson

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